— Três!
Vasculho a mesa e com um canivete abro a gaveta. Pego as pastas que estão ali e as coloco dentro do casaco. Um tiro.
— Dois!
Pego o telefone do homem inconsciente no chão, ponho no bolso da calça e entro no duto de ventilação, fechando atrás de mim. Outro tiro.
— Um!
Tiros podem ser ouvido por todo lado, continuo engatinhando até ver uma sala. Dou uma olhada e vejo que eles já passaram por aqui. Saio do duto e entro na sala. Vou para trás dos computadores e vejo que o dispositivo que coloquei já tinha feito seu trabalho, pego o dispositivo e guardo no outro bolso da calça. Caminho pela sala e olho o corredor, eles fizeram uma bagunça, vou na direção contrária e entro em uma sala com janela, fico agachado e espero com calma, parece estar tranquilo lá fora, abro a janela e pulo. Me escondo atrás dos arbustos e vou caminhando procurando o melhor lugar para fugir.
Aproveito as sombras e chego ao muro. Subo pelas vinhas e olho, ainda bem que aqui não é a casa que tem cachorro, pulo o muro e entro na propriedade vizinha, caminho atrás da casa e escalo o muro e vejo a outra casa, procuro o melhor lugar e pulo. Ando rente ao muro até chegar próximo a frente da casa, procuro por câmeras, vejo que não há nenhuma. Pulo o último muro e caminho calmamente até meu carro, ligo-o e começo a dirigir para fora dali.
Ligo para o Josh, que rapidamente responde:
— Sucesso, eu espero.
— É claro, senhor! Está tudo na mão. Em breve estarei aí. — olho para o visor do celular, 3:45 da manhã, ainda dá tempo de dormir.
Chego até o portão, que se abre, entro com o carro e o portão se fecha. Desço e caminho pelo jardim, bocejo e toco a campainha. A empregada abre a porta e me acompanha até o escritório. Bocejo novamente. Josh está sentado, digitando no computador.
— Está com sono, Ian?
— Três missões consecutivas, perdi a conta dos muros que pulei. — pego as pastas, o telefone e o dispositivo, coloco sobre a mesa e me sento.
— Muito bem... — ele vasculha as pastas e olha pra mim — Pode ir para casa.
Aceno a cabeça para ele e me retiro da casa, entro no carro e dirijo para casa. Ao chegar, abro a porta e vou para meu quarto, olho para a porta do quarto da minha irmã, vou para o banheiro e tomo um banho quente, a água faz os ferimentos quase invisíveis arderem não quero escalar muros por um mês, me enxugo e visto uma cueca e uma calça, vou para minha cama e durmo quase que imediatamente.
Mais tarde o despertador toca, desligo, me levanto e coloco uma camisa, a vontade de faltar à aula é grande, mas eu não posso me dar esse luxo, lavo o rosto e escovo os dentes. Na cozinha, ligo a máquina de café e a torradeira, coloco o leite para esquentar, pego a geleia de frutas vermelhas e a manteiga.
— Bom diaaaa!!! — minha irmã sorri e me abraça, dou um beijo em sua testa.
— Dormiu bem? — afago o cabelo dela.
— Como um bebê! Á que horas você chegou? — suas sobrancelhas se franzem.
— Por que não se senta?
Ponho manteiga na minha torrada enquanto ela coloca geleia na torrada dela, pego nossas xícaras e entrego a ela, pego café para mim e ela pega o leite. Pergunto como foi sua noite e conversamos durante a manhã. Colocamos o uniforme e entramos no carro. Dirijo até o colégio e saímos, desejo uma boa aula para ela e encontro o Kieran e Hak.
— Terminou o trabalho? — Hak pergunta.
— Minha parte está feita.
— Olhe suas mensagens — Kieran diz.
Ligo o telefone e olho o visor. Hoje às 19:00, casa.
— Entendi, melhor a gente começar a treinar.
Entramos no campo e nos aquecemos antes do treinamento do time.
— Chegaram cedo! —Luise entra— Já se aqueceram?
— Sim, senhora! — digo e ela olha para mim, aparentemente irritada.
— Está me chamando de velha, Ian?
Os caras olham para nós segurando o riso.
— Não, senhora! — provoco ela.
— 100 abdominais! Agora! — ela grita e começo, Hak ri — Tá rindo de que Hak? Você também! Vai! — Kieran começa a se afastar — Kieran?
— Eu não disse nada!
— Mas pensou, vai lá também.
Ela pega um saco de batatas fritas e come enquanto nos assiste. Após os outros chegarem e sofrerem também, treinamos e ao terminar, tomo um banho e vou para o pátio do colégio esperar minha irmã.
Ela chega e caminhamos para o carro enquanto ela me conta sobre suas aulas, conto a ela sobre o treinamento e ela ri, chegamos em casa e preparo o vídeo game.
— Vamos jogar hoje? — seus olhos brilham de empolgação.
— Sim, mas vou ter que sair agora... — suas sobrancelhas se juntam. — Mas não vou demorar, ok?
— Ok.
Chego na casa do Josh e toco a campainha. Olho para trás enquanto espero.
— Ficou com vontade de fazer mais abdominais, foi? — Luise abre a porta.
— Nenhum um pouco! — gargalhou — entro e vou para o escritório.
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Muito bom, amigo
Science FictionLuise e Ian sempre foram bons amigos. Nada mais que isso. Após relacionamentos fracassados, ele busca apenas boas noites, e Luise sequer procura alguém. Mas um bom amigo é para todas as horas, não é mesmo? Este livro está conectado com: Não quero ni...