Quando acordei hoje as 06:00, eu fiquei olhando pra Merida, por um tempo. Depois peguei meu celular e liguei pra Annie e contei sobre termos transado ontem, disse que Merida não sentiu dor e que nada aconteceu depois, mas que estava preocupado. Ela me acalmou dizendo que não tinha problema algum.
Eu fiquei mais tranquilo, porém resolvi conversar com os bebês. E depois de conversar com eles eu tive a certeza de que eles nasceriam hoje, então eu levantei da cama e comecei a colocar a bolsas deles, e as nossas dentro do carro. Também tomei um banho e vesti uma calça jeans, deixei um vestido, soltinho, e chinelos, prontos pra Merida, e uma camiseta pra mim.
Pode parecer estranho, mas eu sei que eles vão nascer hoje. Quando eu converso com eles, e claro que eles não falam, mas eles me respondem. É estranho, mas é como se a resposta viesse direto pro meu coração. Eu sinto, a resposta deles, e por isso eu já deixei tudo preparado.
Por isso que quando eu vi a marca de molhado nos lençóis, eu sabia que a bolsa tinha estourado. Então já peguei o que faltava, documentos, celulares, e coloquei em uma bolsa, e logo vesti Merida.
Merida passou o caminho todo gritando de dor, e apertando minha coxa, e eu não tinha muito o que fazer, além de dirigir e lembrar ela de respirar fundo. Quando chegamos no hospital é tudo muito rápido, mas já tem alguma pessoas nos esperando.
Em um piscar de olhos estamos dentro de uma sala, com médicos, enfermeiros, e prontos para chegada dos meus filhos. Merida segura minha mão bem forte, apertando tanto que juro que em algum momento pode quebrar, mas nem me importo.
Dom: tudo bem, amor. Eu tô bem aqui.
Merida: isso dói!
Ele grita e eu posso ver a força que ela faz, eu limpo algumas gotas de suor de sua testa. E não tiro os olhos de seu rosto por nem um segundo.
Annie: eu estou vendo a cabeça. Faz força, mamãe!
Ela faz gritando, e parecendo exausta.
Dom: vc tá indo bem, meu amor.
Merida: amor é o caralho.
Ela grita apertando minha mão entanto faz força.
Merida: vc...nunca mais, faz um filho em mim. Porraaaaaaa!
Ela faz força e eu escuto um chorinho. Olho pra lá e vejo que um dos bebês nasceu.
Annie: o primeiro é um menino.
Dom: uma nasceu amor. Agora faltam dois.
Merida concorda e faz força. Vejo algumas lágrimas brotarem de seus olhos, e encosto meus lábios na sua testa. Ela torna a apertar minha mão e fazer força, em poucos segundos outro choro preenche o ambiente.
Annie: é outro menino.
Dom: já tá quase acabando, amor.
Merida está toda suada, e sua boca está pálida, ela faz força, mas não é do mesmo jeito.
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O que acontece Vegas não fica em Vegas
RomanceDominique Vasselot conseguiu passar na NYU (New York University), e seu pai lhe deu uma ótima ideia: comemorar em Vegas. O que seria o máximo, se seus melhores amigos não dessem pra trás de última hora. Porém as mães de dele tem um ótimo plano para...