Pela cara amassada da minha prima não foi só um cochilo, foi um sono bem profundo. Porém não posso julgar pq quando chegamos mais cedo, a segunda coisa que fiz foi dormir, a primeira foi tomar meu banho.
Dom: elas vão demorar pelo menos uma hora. Vc quer esperar aqui ou lá em baixo.
Ele fala parando entre o elevador e nossa porta. Esperar la embaixo vai ser um porre, primeiro pq eu sou impaciente, segundo pq os olhares direcionados a Dom me dão nos nervos.
Merida: pode ser aqui mesmo. Não vai ter nada pra fazer lá embaixo.
Ele abre a porta do quarto e espera que eu entre antes de fazer o mesmo e fechá-la, atrás de si. É aí que percebo que escolhi a opção errada...ou certa, ainda não sei. Olhar dele sobre mim é sedento, e me faz esquentar. Ele é gostoso, e me quer. E eu não sou de ferro.
Merida: eu estaria mentindo se eu dissesse que não estou confusa, ou que não tenho várias dúvidas, e eu não faço ideia do que seja isso...
Movo meu dedo entre nós dois. Ele dá um passo em minha direção, enquanto me analisa.
Dom: não quero que vc se force a nada por conta do que prometemos as meninas. Não comigo.
Ele diz apontando com o polegar para trás e gesticulando mais que nunca. Me arrancando uma risada levemente amarga, pelo que se passa em sua cabeça.
Merida: ninguém consegue me obrigar a fazer nada que eu não queira, nem mesmo se for da família.
Dom: eu sei disso. O que eu quis dizer foi...
Ele se interrompe quando me vê andando em sua direção, nos poucos passos que dou, ele me acompanha completamente vidrado.
Merida: eu quero entender o que é isso, mas não aqui, não nessa viagem. Estamos em Vegas vamos apenas fazer o que quisermos.
Estamos a um mero passo de distância. Dom tira uma mecha de cabelo do meu rosto, a colocando atrás da minha orelha. O olhar dele é tão penetrante que meu coração acelera.
Dom: vc não faz ideia do que eu quero, de tudo que eu quero com vc.
As pontas dos meus dedos resvalam do peito dele, quando minha palma encosta completamente ali, sinto como o coração dele bate rápido.
Merida: não, não tenho. Mas sei o que eu quero nesse momento.
As mãos dele me seguram pela cintura, e me puxam contra o corpo dele, os polegares fazem movimentos circulares me arrepiando. Seus lábios se aproximam da minha orelha, mas antes que ele possa falar qualquer coisa, sussurro em seu ouvido.
Merida: me beija Dominique.
As mãos dele me apertam com mais força, as minhas vão para a nuca dele e ele realiza meu pedido. Só o simples toque dos seus lábios nos meus me faz arrepiar. O beijo é lento e sedutor, nossas línguas se encontram e um gemido me escapa, enquanto meus dedos se enroscam nos fios em sua nuca.
Nós nos afastamos e nos olhamos por alguns segundos antes de Dom me levantar e me fazer cruzar minhas pernas em sua cintura. Voltamos a nos beijar e dessa vez é desesperado e cheio de fogo. Um gemido sai da garganta dele quando mordo seu lábio inferior, o som faz minha boceta pulsar.
Dom caminha comigo até a cama onde se senta, e eu me ajeito, ficando com uma perna de cada lado. Nossos sexos se tocam, e mesmo com tantas camadas de pano nos separando eu sinto o tanto que ele tá duro, quando rebolo contra ele, arrancando gemidos de nós dois.
Minhas mãos seguram a cintura dela, a forçando para baixo. Nessa posição consigo sentir o calor da boceta dela, que passa a rebolar contra mim. Meus lábios tocam a pele clara de seu pescoço, e sinto sua pele se arrepiar.
Merida: Dominique...
Meu apelido sai lindamente dos seus lábios, mas não chega nem perto da forma como meu nome soa sexy quando ela diz. As mãos pequenas dela arranham minhas costas, me deixando completamente rendido. Minha mão sobe até seu seio, e eu o aperto, quando penso em arrancar a blusa dela, as batidas na porta soam.
Dom: péssimo timing.
A risada dela é gostosa, e eu analiso seu rosto sorrindo. Ela sela nossos lábios e se levanta, imediatamente sinto falta do seu calor.
Merida: vou no banheiro, vc avisa elas?
Aceno positivamente e me levanto da cama, depois de ajeitar meu pau, eu sigo até a porta. As duas sorridentes de mãos dadas me recebem com "boa noite".
Dom: boa noite...Merida foi ao banheiro.
Aviso a elas e ao invés de deixá-las entrar eu saio do quarto. Alguns segundos depois Merida sai do quarto, e tirando um chupão no pescoço, que julgue que ela não viu, ela está intacta. Um sorriso de lado cresce em meus lábios, enquanto Ayla e Celina estreitam os olhos para nós.
Merida: o que foi?
Ayla/Celina: nada.
Dom: vamos?
As três afirmam positivamente, e seguimos para o elevador, me escoro na parede do fundo e Merida se aproxima de mim, sorrindo. As portas do elevador se fecham e eu desejo segurar a mão dela, mas não faço ideia de como ela vai reagir. Porém pra minha surpresa e felicidade ela junta nossas mãos e eu a olho com o maior sorriso do mundo.
Saímos do hotel e seguimos para nossa esquerda. A The Strip é a rua principal de Vegas, e tem cerca de 7 quilômetros, e como estamos hospedando-se quase no meio dela, decidimos fazer metade do percurso hoje e a outra metade amanhã.
Começamos a andar, tranquilamente observando e comentando tudo ao nosso redor. Não consigo não pensar que parecemos dois simples casais felizes, de férias. E mais uma vez faço um desejo, mesmo sabendo que esse não vira tão simples assim.
Quase 3 horas depois de muitas fotos e diversão, estamos com várias sacolas de compras e estômagos roncando. Então décimos parar em um restaurante, antes de voltarmos para o hotel.
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O que acontece Vegas não fica em Vegas
RomantizmDominique Vasselot conseguiu passar na NYU (New York University), e seu pai lhe deu uma ótima ideia: comemorar em Vegas. O que seria o máximo, se seus melhores amigos não dessem pra trás de última hora. Porém as mães de dele tem um ótimo plano para...