⏳⏳Dois meses depois
Os últimos meses foram muito corrido. Eu me mudei para um apartamento no centro, mais perto do trabalho e das aulas, que começaram uma semana depois que voltamos de Vegas. Meus dias basicamente são, aula, trabalho, e casa.
Eu e Merida ainda não falamos nada pra nossa família, mas estamos melhor do nunca. Alguns dias da semana eu chego em casa e ela está lá, geralmente brincando com Safira. Outros dias eu saiu do estúdio e passo na clínica pra buscar ela, hoje é um desses dias.
Termino meu último cliente, organizo as coisas e vou até a recepção onde Lori, minha chefe, está. Espero ela terminar a ligação que ela está fazendo, sentado em um dos bancos com meu celular em mãos. Recebo uma mensagem de Merida dizendo que já está atendendo seu último paciente, e que está com saudade.
Lori: isso aí sorriso apaixonado?
Nem vi ela se aproximar, bloqueio o celular e guardo no bolso.
Lori: "Princesa" quem é?
Dom: minha mulher.
Falo vendo ela franzir o senho.
Dom: tô indo. Até segunda!
Lori: até.
Ela diz tocando meu braço de um jeito que me deixa desconfortável, eu simplesmente me afasto com os capacetes em mãos. Lori é um pouco mais velha que eu, uns 5 anos, se não me engano, ela foi a única doida a deixar um menino de 15 anos passar horas observando seu trabalho, querendo aprender. E além disso ela me deixou começar a tatuar assim que fiz 17 anos.
Assim que estaciono a moto tiro a capacete e ando até a recepção. Dois segundos depois Merida aparece, toda linda andado em minha direção. Ela pula em meus braços e me da um selinho.
Merida: oi tatuado.
Dom: oi, Doutora. Pronta pra ir para casa?
Merida: eu piloto!
Se eu disser pra ela que é desconfortável ir na garupa, principalmente pq nossa diferença de altura é grande, eu acabaria com a diversão dela. Por isso eu apenas dou a ela a chaves e o capacete. Merida corre feito uma maluca, mas eu adoro isso.
Dez minutos depois de sairmos do consultório dela, nós chegamos em casa, e Safira traidora, corre para o colo da minha princesa. Aviso que vou para um banho e deixo as duas brincando no tapete da sala e sigo pro quarto. Depois de tirar minhas roupas entro no box, e deixo a água morna cair pelo meu corpo, relaxando meus músculos, principalmente os das costas.
O barulho de roupas caindo no chão chama minha atenção, e eu olho para além do box, vendo Merida se despir. Pouco depois ela abre a porta do box e se junta a mim no banho. Em algum momento entre ajudar a lavar as costas dela, e deixar a água levar a espuma, nos começamos a nos beijar, mas antes que as coisas esquentem, meu estômago ronca, fazendo Merida cair na gargalhada.
Merida: vamos pedir pizza?
Dom: por favor. Tô faminto.
Finalizamos nosso banho, Dominique sai primeiro e veste uma calça de moletom preta, que ele trouxe pro banheiro. E quando eu saio enrolada na toalha, e vou até o closet, percebendo a quantidade de roupas e coisas minhas que tem, eu sorrio, e pego um conjunto de pijama bem leve.
Saio do quarto e me sento junto a Dominique no sofá, ele escolhe uma série pra nós assistirmos, enquanto esperamos a pizza que ele pediu. Quem diria que em pleno sábado eu estaria de chamego com Dom? E ainda por cima amando isso. É tão diferente de tudo que eu já tive.
Merida: Dom...
Dom: eu!
Ele diz beijando minha bochecha, e eu me viro segurando seu rosto em minhas mãos, e olhando no fundo dos olhos que estão presentes em meus sonhos.
Merida: eu te amo, Dominique.
Primeiro os olhos dele se arregalam, depois seu rosto se ilumina por completo, antes de Ome dar um sorriso, enquanto faz um carinho no meu rosto.
Dom: eu também te amo.
Ele parece aliviado quando diz isso.
Dom: vc não faz ideia de quanto tempo tem que eu estou guardando essas palavras para mim. Eu te amo Merida, e o faço a tanto tempo que nem sei quando eu não te amei.
Merida: eu te amo mais que tudo, meu príncipe tatuado.
Dom me puxa para sentar em seu colo, e nos começamos a nos beijar, com todo o sentimento que temos um pelo outro. Minhas mãos se enfiam nos cabelos da nuca dele, o puxando mais pra mim. As mãos dele se enfiam por debaixo da minha blusa e passeiam por minhas costas.
Brody: eu sabia caralho!
Eu me assusto tanto, que só não caio de bunda no chão pq Dom está me segurando. Viro olhando pra porta, vendo Ayla, Ivy, meus quatro irmãos mais velhos, e nossos pais. Oh merda.
Dom: como vcs entraram?
Océane: vc me deu a chave em caso de emergência.
Dom: em caso de emergência!
Eu estou totalmente envergonhada por ter 12 pessoas me vendo sentada no colo de Dominique, que me aperta contra seu corpo.
Megan: então é pra cá que vc se mudou filha?
Merida: o que? Eu não me mudei!
Benjamin: é mesmo? Me fala um dia que vc dormiu em casa nas últimas semanas.
Eu procuro em minha mente uma resposta, mas não acho.
Sophia: a quanto tempo isso tá rolando.
Ayla: desde Vegas.
Dom/Merida: AYLA!
Ayla: o que? Me fala que é mentira.
Ficamos calados pq ela está certa.
Merida: podemos falar sobre isso amanhã?
Todos eles concordam e vão embora, alguns dizendo que sabiam, outros dizendo que amaram a nova descoberta. Eu enfio meu rosto no pescoço de Dominique, sorrindo.
Merida: me sinto aliviada e vc?
Ele confirma com um movimento de cabeça, e depois me dá um selinho.
Dom: me sinto o homem mais feliz do mundo.
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O que acontece Vegas não fica em Vegas
RomantizmDominique Vasselot conseguiu passar na NYU (New York University), e seu pai lhe deu uma ótima ideia: comemorar em Vegas. O que seria o máximo, se seus melhores amigos não dessem pra trás de última hora. Porém as mães de dele tem um ótimo plano para...