O Código da Calábria

Capítulo 5

🔥 Reegan 🔥

Inspiro profundamente, sentindo o corpo quente com cheiro adocicado se mover sobre mim. Minha cabeça lateja e aos poucos, as lembranças da noite passada começam a ficar claras em minha mente. As unhas longas descem pelo meu abdômen, fazendo um arrepio percorrer meu corpo. Solto o ar dos meus pulmões, aproveitando o toque.

— Bom dia, Don — sussurra, roçando os dentes em minha orelha. Sua mão pequena envolve meu pau e começa a se mover devagar, para cima e para baixo. Seus lábios tocam meu pescoço e sua língua quente percorre minha clavícula.

— Adoraria sentir sua boca um pouco mais para baixo. — sorrio safadamente enquanto sinto seus lábios tocarem meu peito e traçarem uma trilha de beijos molhados até o meu umbigo.

Não me lembro do nome da minha companhia, mas agora que estava todo em sua boca, eu conseguia me lembrar perfeitamente o motivo de tê-la escolhido durante a noite.

Enfio meus dedos entre os fios do seu cabelo, tomando para mim o controle de sua cabeça. Começo a ditar o ritmo, sentindo a desgraçada me levar em sua garganta e se engasgar com meu tamanho.

Abro os olhos para olhá-la e suspirei com a visão do rabo grande empinado enquanto sua cabeça estava entre minhas pernas. Suas unhas se cravam em minhas coxas e fodo sua boca com mais rapidez, sentindo minha respiração se tornar pesada.

A mulher de cabelos claros geme e sua mão volta ao meu pau, movimentando-se junto com sua boca sobre toda a minha extensão. A língua quente lambuza bem a cabeça e volto a empurrá-la para baixo, enfiando-me inteiro em sua boca. Gozo sem liberá-la do aperto dos meus dedos em seu cabelo, sentindo engolir minha porra e deito a cabeça no travesseiro, soltando-a.

— Podemos aproveitar mais da manhã, Don? — pergunta com voz manhosa.

— Estou atrasado, querida — respondo, sentando-me na cama.

— Você voltará hoje à noite? — suas mãos tocam meus ombros, massageando-os.

— Provavelmente não — afasto o corpo pequeno e me levanto, recolhendo meus pertences.

Visto minhas roupas e ajeito a arma na cintura, sentindo uma tontura nauseante. Preciso parar de me comportar assim, ou posso enfrentar problemas sérios com meu pai. Puxo a carteira do bolso e deposito um bolo de notas sobre a mesa ao lado da cama.

— Obrigado pela noite... querida — digo, com um sorriso de canto.

— Você nem se lembra do meu nome! — sua risada é escandalosa.

— Não sou o primeiro e não serei o último, acredito — abro a porta e cumprimento o capodecina e seus homens que fazem minha segurança.

Entro no carro e olho as notificações do meu celular. Algumas ligações do meu sottocapo me preocupam e decido retornar a ligação.

— Don, a noite foi longa, não é mesmo? — provoca meu primo.

— Diga logo o que está acontecendo, Giancarlo.

— Pegamos alguns dagoes estudando um de nossos bares. Achamos que estão de case — avisa.

— E onde estão agora? — pergunto.