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Boa leitura <3
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– Esse é Yok, meu namorado – Ayan apresentou afastando-se da mulher para puxar o maior para mais perto de si.
Yok sorriu envergonhado juntando as mãos em frente ao peito curvando-se em um cumprimento respeitoso.
– É um prazer conhecer a senhora – afirmou voltando com o olhar para a mulher que sorria contente olhando para si.
Ayan tentava conter a risada em ver Yok agindo de maneira tão formal. Era engraçado vê-lo tentar ganhar sua mãe, podia sentir o nervosismo exalar de cada palavra solta por ele.
– O prazer é todo meu, querido! – a mulher exclamou mantendo sua atenção em Yok – Você é tão bonito, Ayan soube escolher bem – provocou sorrindo para o filho que concordou silenciosamente ainda tentando segurar o riso.
Yok agradeceu reverenciando mais uma vez ainda mantendo um sorriso no rosto.
Tentava não demonstrar o nervosismo que sentia em estar diante da mulher que deu a vida ao seu homem, mas, parecia impossível não deixar transparecer um pouco sequer.
Sentia-se amedrontado. Não queria que desgostassem de si. Queria que seu relacionamento com Ayan fosse bem aceito por seus sogros, então, esforçava-se ao máximo para tentar ser formal e respeitoso, ainda que não tivesse o costume de agir daquela maneira.
E mesmo que a mulher tenha demonstrado ser receptiva e aparentasse gostar de si mal tendo trocado palavras consigo, estar diante do pai de Ayan parecia ainda pior.
O homem não parecia maldoso, tinha uma feição tranquila e amigável assim como a mulher, mas, Yok não conseguia deixar seu nervosismo de lado.
Era comum sentir-se daquela forma ao conhecer os pais da pessoa que ama, mas, conhece-los tendo a plena certeza de que o filho deles é realmente o amor da sua vida parecia infinitas vezes pior, porquê, realmente desejava que eles gostassem de si.
Não manteram uma conversa longa, na verdade, Yok apenas fôra apresentado rapidamente antes de irem para o quarto onde durmiriam o final de semana.
O maior não sabia se deveria agradecer seu namorado por ter sido rápido ou se deveria sentir-se mal por não ter dado atenção o suficiente para seus sogros.
– Você estava nervoso né? – Ayan questionou sentando-se sobre sua cama antiga.
– Bastante – admitiu sentando ao lado do menor – Quero que eles gostem de mim – assumiu num suspiro longo sentindo seu coração finalmente acalmar-se.
Ayan fechou os olhos repousando a cabeça sobre o braço de seu namorado.
Não estava preocupado com seus pais, sabia que eles gostariam de Yok tanto quanto si. Sabia que eles o acolheriam como um filho, afinal, já havia contado a eles sobre seu relacionamento.
Na verdade, quando os contou que estava relacionando-se com alguém novo, sua mãe entrou em desespero.
Era óbvio que ela sentiria-se nervosa em ver seu filho namorando novamente após ter saído de uma relação conturbada, ela não queria vê-lo passar por um trauma de novo, mas, Ayan garantiu à ela que Yok era diferente, que ele fazia-o sentir-se seguro e tratava-o como se ele fosse a última pessoa da terra.
Ayan também contou-a que Yok ajudava-o em suas crises, que ele deixava-o imensamente feliz em apenas estar próximo, e que, também, tinha a plena certeza de que Yok jamais seria capaz de fazer algo para feri-lo.
Isso foi o suficiente para acalmar o coração da mulher que amedrontava-se em ver seu filho sofrer novamente.
– Eles gostam de você, bê, não precisa se preocupar – afirmou entrelaçando seus dedos aos dele – Eu já disse pra eles que 'cê me faz bem, e é só isso que importa de verdade – contou abrindo os olhos para encontrar os de seu homem que mantinha toda a atenção sobre si.
– Eu agi muito estranho? Sinceramente, eu achei que ia desmaiar — contou em uma risada baixa arrancando outra do menor que negou rapidamente.
– Não agiu estranho não, bê, relaxa – acalentou com um sorriso no rosto – Bom.. quer dizer, pra mim foi bem estranho te ver agir todo formal sendo que tô acostumado a te ver falando um monte de besteira, mas, pra eles com certeza foi normal – assumiu ajeitando-se sobre a cama – 'Cê foi bem fofo – terminou deixando um selar leve sobre a mão que segurava.
Yok riu afastando leve o corpo de Ayan para que pudesse pegar roupas na mochila que estava largada ao lado da cama.
– 'Cê quer dormir bê? 'cê deve estar cansado – questionou preocupado puxando a mala para seu colo.
– Não quero dormir, quero deitar — contou jogando-se sobre a cama em um suspiro longo – Quero conversar com você – assumiu sério recebendo um olhar curioso do maior que agora tinha uma troca de roupa em mãos.
– Conversar sobre o que, bê? – questionou levantando-se para que pudesse se livrar das roupas que o incomodavam.
Ayan voltou à sentar-se na cama para fazer o mesmo que Yok.
– Acho que o Dan tá me seguindo – afirmou sério retirando a camiseta que vestia recebendo um olhar confuso de seu namorado – A semana inteira tive a impressão de que estavam me seguindo toda vez que eu saia de casa, até em casa eu tinha a sensação de que tinha alguém me observando, sei lá! – contou mantendo sua atenção no maior – 'Cê viu ele hoje também, não viu? – questionou baixo em tom envergonhado – Quando 'cê tava.. 'cê sabe.. ele ficou olhando sei lá por quanto tempo, só fui ver que tinha gente vendo quando eu abri o olho – terminou apertando forte os lábios em uma risada baixa.
Yok riu nervoso com a possibilidade de Dan estar realmente seguindo seu namorado. Sabia que ele havia os visto no carro horas mais cedo, mas isso não o preocupou, na verdade deixou-o satisfeito. Pensou que, talvez, daquela forma, o policial tivesse a certeza de que realmente havia o perdido.
Sem contar que, ver Ayan provocando-o sem ter entrado em uma crise deixava-o extremamente orgulhoso. Vê-lo decretar posse de si de maneira tão confiante o deixou com vontade de dar à ele mais do que um simples boquete.
Mas, pensar que existe a possibilidade de seu homem estar sendo seguido por seu ex idiota deixava-o agoniado. O que deveria fazer para que o homem deixasse seu namorado em paz?
– Eu vou matar esse filho da puta –

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Obsession (YokAyan)
Hayran Kurgu"Sua rejeição só me faz ter mais vontade de você" (Universo NotMe alterado) *Álcool, armas, drogas, sexo explícito* *Pode causar gatilhos ao longo do desenvolvimento*