Obsession (YokAyan)

Blitz

Oie :)

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Boa leitura  <3

(...)

Desde o dia em que Yok enviou o vídeo, Ayan decidiu focar-se 100% em seu plano.

Não porquê queria tê-lo apaixonado por si. Certamente ele seria ainda mais insuportável, mas, porquê não aguentava mais fingir que as investidas dele não o afetavam.

Diversas vezes teve que segurar-se para não acabar cedendo aos toques insistentes de Yok em seu corpo.

Por algum motivo o maior acreditou que, porquê Ayan havia enviado uma foto de si, agora, poderia agir como se eles fossem realmente próximos.

Sempre que acabavam por se encontrar sem querer, Yok abraçava-o e segurava-o pela cintura até que ele o ordenasse à parar.

Não era como se Ayan não gostasse dos toques que recebia, gostava tanto que não desejava que eles fossem cessados, mas os apertos que ganhava faziam-o perder completamente o controle de seu corpo.

Não podia deixar que Yok soubesse que uma mísera troca de carícia deixava-o tão perdido que mal conseguia controlar-se.

– Eu vou te buscar, não precisa vir de moto – enviou para Yok já adentrando seu carro.

Aye estava tão focado em seu plano que, criou outro para aproximar ainda mais Yok de si.

Iria cozinhar pra ele.

Sua mãe sempre lhe contava que havia conquistado seu pai pela barriga, e, resolveu testar para ver se realmente funcionava.

E, levando em conta que Yok estava sempre laricado, certamente aquilo deixaria-o satisfeito, e, quem sabe, pudesse passar a admirar à si não somente porquê carregava uma beleza extraordinária, mas também por seus incríveis dotes culinários.

Junto à isso, poderia ordena-lo à fazer outras coisas, já que, definitivamente ele aceitaria qualquer coisa que fosse mandada.

Estava sendo divertido, na verdade.

Sempre que Ayan tinha preguiça de fazer qualquer coisa, Yok realizava para si.

Como as vezes em que teve de levar o carro ao mecânico ou comprar coisas para casa.

Suas ordens não eram apenas coisas esdrúxulas e que faziam-o humilhar-se completamente.

Afinal, Ayan não tinha um ego tão grande para querer vê-lo rastejar aos seus pés à todo segundo. Fazia-o passar por aquilo apenas quando estava totalmente entediado.

– Posso te pagar a corrida com um boquete, sr uber? – Yok brincou respondendo a mensagem de Ayan que riu em negação.

– Não – respondeu simplista deixando o celular de lado para que pudesse seguir com seu plano.

Quando finalmente chegou no destino, mandou-o uma mensagem avisando de sua espera.

Estava nervoso sem ao menos saber o porquê.

Não fazia sentido aquelas borboletas revirando seu estômago. Já havia o encontrado tantas vezes e nunca sentiu aquele maldito incômodo, mas, agora ele estava ali e parecia impossível ser ignorado.

Ainda que não acreditasse em sua própria suposição, forçou-se a aceitar que aquele sentimento era apenas mais uma de suas crises de ansiedade aleatórias que o acometiam quase que diariamente.