Obsession (YokAyan)

Perseguição ou paranóia?

Oie :)

Voltei pra felicidade (ou não) de vcs

Me digam se vcs estão gostando ou não 🥺 tô insegura pq tenho a impressão de que fic longa fica cansativa :(

Cap 🔞

Votem e comentem 🤩

Boa leitura <3

(...)

Ayan odiava dirigir a noite. Não conseguir enxergar nitidamente o que estava à sua volta deixava-o agoniado.

Mas, na última semana pareceu tornar-se ainda pior. Tinha a sensação de que estava sendo seguido, mas, não tinha provas de que de fato aquilo estava ocorrendo.

Acreditou ser mais uma de suas paranoias que deixava-o nervoso o suficiente para que viesse à causar uma crise de ansiedade silenciosa.

Mas, não deixaria que isso o acometesse durante aquela noite.

Não queria estragar a longa viagem que estava fazendo com Yok apenas por algo que sua cabeça havia inventado.

Não podia estragar o que havia prometido para seu namorado, que, desde o primeiro dia em que ficaram juntos o pede a mesma coisa.

– Se eu mandar você parar você para! Não quero bater o carro! – Ayan exclamou sério tentando manter o resto de sanidade que ainda havia em seu corpo.

Era difícil não deixar-se levar tendo a mão de Yok à todo o momento "acidentalmente" acariciando seu membro por cima da bermuda.

– É claro que paro, bê, 'cê sabe que 'cê manda – afirmou apertando as digitais contra a coxa de Ayan.

Yok estava ansioso. Não apenas para conhecer seus sogros, mas, também, para finalmente dar à Ayan o que sempre quis: Um boquete no carro.

Sempre propunha tal coisa, mas, seu namorado era relutante com o assunto.

Ayan incessantemente vinha com as desculpas de que "alguém pode ver" ou "não vou conseguir me concentrar na estrada".

E, Yok respeitava-o completamente, mas, isso não significava que ainda deixaria de ao menos tentar. Sabia que Ayan queria aquilo tanto quanto ele, seu namorado não era realmente bom em disfarçar quando desejava alguma coisa.

E, após um bom tempo de insistência, finalmente conseguiria dar à ele o que desejava.

Sua mão deslizava sobre a coxa exposta de seu namorado apertando leve as digitais sobre a frase tatuada na pele. "Acidentalmente" escorregava-a até o membro desperto numa tentativa ainda maior de provocá-lo o suficiente para que ele parasse de se preocupar com o que poderia dar errado.

Suavemente a mão de Yok subiu até o cós da bermuda larga que o menor vestia e a abaixou suficientemente para que deixasse completamente à mostra o volume ainda coberto pelo pano da cueca.

Com a outra mão, retirou o cinto que o impossibilitava de se aproximar e reclinou-se contra as pernas de seu homem.

Olhou-o de canto de olho e viu-o apertar os lábios ao sentir sua respiração propositalmente pesada chocar-se contra o tecido que o cobria.

Despejou beijos suaves por toda a área sensível enquanto sua mão adentrava a camiseta apalpando suave cada centímetro de pele que tocava.

Tentava não acelerar o processo para não deixar seu namorado disperso da estrada. Fazia com calma para que ele aos poucos se acostumasse com o que recebia sem ter o perigo de causar um acidente.