Obsession (YokAyan)

Recíproco

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Boa leitura <3

(...)

– Eu quero te dar aqui.. bê – Ayan afirmou confiante em meio aos beijos leves que trocavam inclinando-se para frente fazendo Yok levantar-se minimamente.

O maior sentiu-se arrepiar com a suavidade e a confiança das palavras direcionadas à si. Realmente não esperava que Ayan fosse querer fazer aquilo novamente após tê-lo negado tantas vezes quando ainda estavam na faculdade.

Seu corpo era empurrado suavemente em meio à troca que realizavam. As mãos pequenas do rapaz agora deslizavam por seu peito guiando calmamente seu corpo.

Obedecia cada comando silenciosamente ordenado sem ao menos questionar. Deixaria que Ayan tivesse o total controle sobre o que escolheu fazer.

– Senta – Ayan pediu num murmuro separando enfim os lábios que antes pareciam colados aos dele.

Rapidamente fez o que foi pedido. Colocou-se sobre a cama vendo Ayan ajoelhar-se contra o colchão mantendo seus olhos em si à todo o instante.

Mal conseguia falar. A mistura da erva com o sabor do rapaz deixaram-o completamente perdido. A única coisa que conseguia fazer era manter a sua atenção completa sobre os atos do baixinho.

Estava totalmente entregue. Cada pedaço de seu corpo pertencia a ele.

Ayan envolveu Yok entre suas pernas despejando todo o seu peso contra o colo confortável do maior. Suas mãos mais uma vez voltaram ao pescoço descoberto deslizando leve as digitais por cada centímetro de pele exposta.

Seus olhos suplicantes à todo o momento permaneceram encarando os de Yok que pareciam brilhar sobre os seus.

– Você é uma droga, Yok – Ayan assumiu baixo voltando a tomar os lábios do maior para si – E eu te odeio por ter me feito viciar em você – terminou num sopro abafado fazendo-o engolir suas palavras.

Ayan beijava-o com completa entrega. Estar ali sobre aquele colo, sendo envolvido pelas mãos que apertavam sua cintura trazia-o uma segurança e uma confiança fora do normal.

Não sabia se era pelo efeito do que havia fumado, ou se, realmente estava entregando-se, mas, desejou continuar com aquilo.

Sabia que não seria como da outra vez. Queria ter o controle total do que fazia. Queria dar retribuir todo o prazer que ele havia lhe dado na noite anterior.

– Eu posso continuar? – Aye questionou afastando-se em preocupação de não ter sido respondido, apertado, ou agarrado em nenhuma das suas falas anteriores.

Era estranho ver Yok tão quieto. Ainda que ele cedesse à cada uma de suas investidas, não tê-lo provocando e falando à cada segundo era esquisito o o suficiente para preocupar-se se ele realmente queria aquilo, o que era mais bizarro ainda.

– Aye – Yok chamou baixinho – Eu sou todo seu, faça o que quiser de mim – afirmou pressionando-o contra seu colo fazendo-o sentir seu membro já desperto – Você não precisa nem me perguntar, burguês, 'cê vai me ter sempre que quiser – confirmou soprado ao sentir o menor remexer-se leve contra si aumentando ainda mais o seu desejo.

Yok apertava os lábios sentindo o corpo de Aye movimentar-se sobre seu colo comprimindo por completo seu pau que implorava por ser tocado.

Sua pele era explorada pelos beijos que umedeciam cada centímetro do que provava. Seus pelos arrepiavam sentindo cada poro seu ser inundado pela saliva adocicada do baixinho.

Suas digitais afundavam forte contra a cintura do menor ajudando-o a movimentar-se contra si. Seus lábios entreabertos soltavam pequenos e suaves gemidos que apenas transpassavam o quão deliciosa estava sendo aquela experiência.

– Deixa eu te sentir – Ayan pediu afastando-se para que pudesse retirar a roupa que cobria o corpo de Yok.

Segurava seu lábio inferior entre seus dentes apertando-o com força enquanto removia cada peça que impedia-o de sentir o corpo do maior contra o seu.

Desejava sentir sua pele em contato com a dele. Precisava senti-la queimar sobre a sua, precisava que seus corpos tivessem total contato para que se sentisse completo.

E quando finalmente viu-se diante do que necessitava, voltou para onde antes o acomodava, mas, dessa vez, parecia infinitas vezes mais excitante estar ali.

Poder ver, tocar e sentir cada pedaço do corpo de Yok deixava-o louco.

Suas mãos escorregavam pelos braços do maior, apertando-os levemente à cada choque que sentia subir por sua coluna.

Seus troncos se friccionavam, seus lábios se envolviam e seus corpos moviam-se num ritmo que apenas eles tinham.

Se Ayan parasse ali, sem ao menos ter feito o que anteriormente desejava, já era o suficiente. Ter Yok tão perto de si já o satisfazia por completo.

Mas não poderia parar. Não conseguiria.

Sentir o membro de Yok coberto por uma fina camada pulsar contra si deixava-o louco, e, sentia-se ainda mais louco quando seu pau esbarrava contra a barriga de Yok causando atrito o suficiente para fazê-lo gemer em completa satisfação.

Ainda que suas pernas já estivessem fracas e doloridas pela posição, não desistiria de continuar ali. Queria daquela maneira, e, seria daquela maneira.

Delicadamente, ergueu minimamente seu corpo finalmente removendo a última peça que ainda o cobria, Yok, fez o mesmo assim que lhe foi ordenado.

Ele estava enlouquecendo.

Ayan estava despertando em si coisas que nunca havia sentido antes, e, certamente não era pelo efeito da caanabis que fumara anteriormente.

Já havia transado chapado diversas vezes, mas essa, era completamente diferente.

A sensação, a aura que os envolvia, os toques que faziam sua pele arrepiar por inteira. Seu coração batia suave, mas, ao mesmo tempo parecia desesperado. O sangue jorrava por suas veias dispersando todo aquela sensação por cada milímetro de seu corpo, deixando-o desesperado.

Desesperado por Ayan. Tudo o que sentia era por Ayan.

– Eu tô completamente apaixonado por você, Aye – contou num sussurro fazendo o menor abrir um sorriso largo apoiando seu corpo sobre os joelhos de Yok.

Era a primeira vez que o maior dizia-o algo assim. Aquilo não era novidade para Ayan, ele sabia que Yok era apaixonado por si, mas, as palavras que usara agora eram completamente diferentes das que usava anteriormente.

Pareceram, realmente, desbloquear algo dentro de si. A frase transpassou para si com tanta veracidade que sentiu-se inundar com o sentimento que antes mantinha guardado apenas em seu coração.

– Eu também tô apaixonado por você, Yok –