Corrompido

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Oie :)

Cap bem curtinho 🤏🏼 desculpem

Votem e comentem 🤩

Boa leitura <3

(...)

– Quanto tempo, docinho – Tonhon chamou numa tentativa de provocar Ayan.

O menor virou-se sentindo o coração dentro de seu peito acelerar, mas, dessa vez, não era de pânico.

Estava irritado. Irritado em ver que o rapaz teve a coragem de chamá-lo pelo apelido que sempre odiou.

Antes que Ayan pudesse rebater com ignorância, Yok colocou-se em frente ao pequeno corpo empurrando-o levemente para trás no intuito de afastá-lo do idiota que o provocava.

Uma feição irritada tomou o rosto do maior que aproximava-se lentamente do outro que também vinha em sua direção com um sorriso irônico nos lábios.

– Agora é você que tá comendo o meu docinho? – o rapaz provocou novamente ajeitando a postura numa tentativa de parecer mais ameaçador.

Ele estava visivelmente embriagado, e, sua postura acabou por irritar ainda mais Yok, que, sem hesitar levou seu punho de encontro ao rosto dele.

O rapaz cambaleou levando a mão até a face sentindo o sangue correr de seu nariz.

– Você tá fodido! – Tonhon exclamou revidando o movimento.

Yok apenas riu desviando da tentativa falha do rapaz de acertá-lo, e, mais uma vez deferiu um soco contra o queixo do outro que imediatamente fôra de encontro ao chão deixando um grunhido alto soar de sua garganta.

– Não era você que gostava de bater, seu desgraçado? – Yok questionou retórico pisando forte no abdômen do rapaz – Tô esperando você levantar e me bater, anda! Vai! 'Cê não era o fodão? – gritou irritado aumentando mais a força depositada em cima tronco que pisava.

Ayan aproximou-se segurando leve no braço de Yok que ainda depositava seu ódio no corpo caído sobre o chão.

– Docinho é o caralho, seu filho da puta – o menor esbravejou colocando toda a sua força em um chute no rosto do rapaz, sendo o suficiente para fazê-lo apagar em seguida.

Yok sorriu orgulhoso golpeando o corpo uma última vez antes de afastar-se e envolver Ayan em seus braços.

– 'Cê tá bem, bê? – questionou apertando-o forte contra si.

– Sim – respondeu num sorriso afagando sua cabeça sobre o peito do maior – Estou ótimo, na verdade – afirmou afastando-se para olhá-lo.

– 'Cê apagou ele, bê – Yok contou numa risada vendo-o finalmente puxar as chaves do carro de seu bolso – Agora vamos, antes que alguém venha e dê merda – pediu numa risada vendo-o afirmar silenciosamente.

Enquanto Yok batia em Tonhon, a única coisa que Aye pôde realmente notar era que, de fato, seu namorado ficava incrivelmente sexy irritado.

Sequer importou-se com o homem que apanhava, era até satisfatório vê-lo pagar por tudo que havia o feito passar, e, estaria mentindo se dissesse que não queria que ele tivesse apanhado.

Na verdade, do fundo de seu coração, achou a surra mínima perto do que ele havia o feito passar. Desejava vê-lo sofrer mais e, realmente, implorar por seu perdão, mas, aquilo era o suficiente para sentir-se minimamente vingado.

– Pra onde a gente tá indo? – Yok questionou levando o olhar para Ayan que guiava o carro para uma rota totalmente contrária à casa que imaginou ir.

O menor desviou rapidamente o olhar da estrada e uma de suas mãos pousou sobre a perna do maior.

– Você tava muito gostoso batendo nele, me deixou com tesão – admitiu sorrindo leve voltando com a atenção para a estrada.

Yok entreabriu os lábios em surpresa mantendo seus olhos em Aye.

– O que fizeram com o meu burguês que ficava envergonhado por nada? – questionou numa risada mordendo leve o lábio inferior.

– Você me corrompeu – o menor afirmou em brincadeira apertando suas digitais sobre a perna do maior – Não gosta quando eu sou assim? – questionou olhando-o rapidamente.

– Eu amo – assumiu levando rapidamente a sua atenção para o caminho que faziam – Mas pra onde 'cê tá me levando? Não posso te foder na casa dos teus pais? – perguntou inclinando-se para deixar um selar no pescoço de Ayan.

O menor suspirou sentindo os lábios do maior rolarem por sua pele e finalmente parando o carro em uma rua deserta próxima à praia.

– Pra cá — afirmou virando-se de frente para o maior sorrindo com a língua entre os dentes.

– Lá em casa eu não ia poder gemer teu nome.. já aqui.. eu posso gritar –

Obsession (YokAyan)Onde histórias criam vida. Descubra agora