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Boa leitura <3
(...)
– Você quer.. casar comigo? – Ayan pediu num gemido soprado roçando os lábios sobre os de Yok que instantaneamente abriu um sorriso.
Era óbvio que ele queria. Yok via-se ao lado se Ayan, e, apenas, ao lado de Ayan. Desejava dividir cada experiência de seu futuro com ele. Queria tê-lo presente em todos os segundos em que permanecesse vivo.
As palavras vindas do menor fizeram o coração de Yok disparar ainda mais.
Sentiu-se aquecer e suas digitais firmaram-se fortemente sobre a pele do quadril do acima movimentando-o mais rapidamente em seu colo numa tentativa de suprir a euforia que aquele pedido despertou em si.
– Quero – sussurrou de volta beijando-o desesperadamente — É claro que eu quero — afirmou não conseguindo disfarçar o sorriso largo junto aos gemidos manhosos que escapavam de seus lábios.
Yok não esperava um pedido. Sequer sabia que o rapaz realmente desejava à si na mesma intensidade, mas, saber que Ayan tinha a mesma pretensão faziam fogos de artifício estourarem dentro de seu estômago.
Ayan era, realmente, o amor de sua vida.
Ambos tinham a completa certeza de que seus caminhos haviam se cruzado com um único propósito: Se autoreconquistarem.
Ayan apenas Yok fez enxergar o quão gostoso era o amor. Que relacionamentos nem sempre são dolorosos e traiçoeiros como o seu com o policial, e que, acima de tudo, poderia confiar sua vida novamente à alguém.
Já Yok fez Ayan se autoresgatar no fundo de sua alma. Tornou-o mais confiante e mostrou à ele que ele era amado e que, estando consigo não deveria temer ser maltratado, porquê jamais o tocaria ou deixaria que o tocassem novamente. Yok o fez sentir, após meses, uma extraordinária segurança e, mesmo que tenha demorado à enxergar, sua recuperação quanto à seu relacionamento anterior estava progredindo rapidamente, ao ponto de dar à si mesmo a liberdade de vingar-se, ainda que pouco.
Mesmo não sendo saudável, ambos tinham a certeza de que, se necessário, um morreria pelo outro, um mataria pelo outro.
Agora, viviam em seus próprios mundos e nada, nem ninguém, seria capaz de destruir o que haviam construído.
– Eu sei que é precipitado – Aye afirmou num sopro sofrego movimentando-se sobre o corpo do abaixo – M-mas.. Eu quero você — assumiu num gemido mordendo leve o lábio inferior e inclinando a cabeça suavemente para trás – Quero só você – terminou tentando conter os gritos que quase escapavam de sua garganta.
– Baby– Yok chamou sedutoramente puxando o corpo do menor novamente para perto de si – 'Cê sempre me teve – afirmou ofegante próximo ao ouvido de Aye que estremeceu abrindo um sorriso largo.
Ayan realmente desejava se casar com Yok, e, em seu passado nunca havia cogitado a possibilidade de dividir o resto da vida com alguém.
Antes parecia uma tortura. Afinal, acreditou fielmente que relacionamentos eram como o dele e de Tonhon, mas, agora estando com Yok percebeu que desejava viver à aquele sonho por todos os dias de sua vida.
Desejava aquele tratamento, desejava estar nos braços de Yok e tê-lo nos seus. Queria ter a experiência de dividir sua vida inteira com o homem que o fez sentir borboletas novamente.
Estava mais do que pronto para se doar por inteiro para Yok e sabia que ele sentia-se da mesma forma.
(...)
D
emoraram um pouco para voltarem para a casa dos pais de Ayan naquela madrugada.
Apesar do local apertado e abafado em que permaneceram, Ayan queria estar ali.
Queria um tempo à sós com Yok. Queria ter apenas a presença dele.
Ayan permaneceu sobre o corpo de Yok por um tempo após terem se relacionado.
Sua cabeça descansou sobre o ombro do maior sentindo o cheiro que ele exalava tomar cada milímetro de seu espaço fazendo seu corpo, finalmente, relaxar.
– Bê – chamou suave ajeitando-se mais confortavelmente sobre o colo dele.
Yok olhou-o de canto de olho num sorriso leve retirando os fios bagunçados que caiam sobre a testa do menor.
– Obrigado por cuidar de mim – Aye agradeceu sentindo seus olhos brilharem diante da perfeição que estava à sua frente – Eu achei que nunca mais ia me sentir dessa forma, achei que não ia mais estar seguro e completamente entregue – murmurou um pouco envergonhado – Me entregar pra você foi a melhor escolha que eu fiz, bê, aceitar que meu coração era seu causou um efeito totalmente contrário ao o que eu acreditei que causaria — contou numa risada nasal ainda olhando para Yok — Eu achei que.. sei lá! Que seria um relacionamento difícil porquê eu guardava muita dor e 'cê também mas.. É tão fácil estar com você, e.. 'cê faz tudo de ruim que eu sinto ir embora tão facilmente – assumiu perdido dos olhos grandes que o encaravam – Acho que, agora, eu não temo mais nada, e.. sinceramente, acredito que seria capaz de qualquer coisa pra te manter comigo, não quero que vá embora nunca – terminou com as bochechas coradas e um pequeno sorriso nos lábios.
O maior suspirou imensamente feliz em escutar as palavras vindas de Ayan, afinal, ele sentia-se exatamente da mesma forma.
– Eu nunca vou embora, burguês – sussurrou num sorriso leve deixando um pequeno selar sobre a testa do menor – Não consigo mais me ver longe de você – admitiu deslizando as digitais pelas costas descobertas do menor.
Ayan, finalmente viu-se livre daquela angústia e medo que antes fazia-o entrar em crise. De fato, Yok, o fez recuperar toda a confiança que antes tinha, e, agora, não deixaria que a tirassem de si.
Necessitava dela. Precisava dela pra poder lutar contra o que quer que fosse que Dan estava aprontando.
Não permitiria-se ter medo de alguém que feriu o amor de sua vida. Enfrentaria-o e esclareceria à ele que jamais deixaria-o interferir em seu relacionamento.
Descobriria as motivações do policial quanto à possível perseguição e faria o necessário para mantê-lo afastado de si e do homem de sua vida.
Não deixaria-se afetar pela diferença de tamanho e nem pela autoridade, estava preparado para lutar contra ele apenas para manter seu relacionamento firme e feliz.
(...)
– Não sabia que você era fotógrafo também –

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Obsession (YokAyan)
Fanfiction"Sua rejeição só me faz ter mais vontade de você" (Universo NotMe alterado) *Álcool, armas, drogas, sexo explícito* *Pode causar gatilhos ao longo do desenvolvimento*