Duas e cinquenta da madrugada há dois dias.

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Capitulo/Vinte


Jordan Montinny.

Acordo assustado, xingo ao mover meu braço e a dor atinge meu ombro. Chamo por meus homens mais nenhum sinal deles. Minha garganta parecia uma lixa de tão áspera. Viro meu olhar lentamente na direção da luz acessar de um pequeno abajur do meu lado esquerdo. Fico surpreso por vê-lo na seme escuridão do quarto.

Do meu quarto.

De boca aberta o observo andar relaxado, os cabelos caiam em suas testa e alguns fios quase chega aos seus olhos. Ele usava uma calça de ceda com a camisa de botões abertas, Don abre um pequeno frigobar, de lá retira uma garrafa de água. Volto para o meu braço suspendido por uma tipoia, o copo com água entra no meu campo de visão e por instinto encaro seu olhar. Às vezes eu tinha raiva dele por não transmitir sentimentos nenhum em seu olhar. E outras vezes eles eram cheios de emoções quando era direcionado para seus irmãos.

— O que é isso? — encaro o comprimindo branco em sua mão.

— Comprimindo que a médica receitou para dor no ombro. — Pego o copo com a mão esquerda. Porra! Encaro o comprimindo em sua mão. Fecho a cara por perceber o sorrisinho arrogante em seus lábios.

— Abra para mim. — engulo seco, não gostando de ser tratado como um velho caquético.

— Vamos coroa, deixa de ser puritano, você já chupou meu pau e nem por isso ficou uma boneca. — ele colocar o remédio na minha boca que abrir a contra gosto. Assim que bebo o último gole, ele me entrega mais um pouco.

— Onde estão meus filhos? Quero falar com Antonny.

— Antonny não está.

— Com Adrian

— Também não está — ele deixa o copo na mesa ao lado.

— Com Nicklaus. — não estava gostando nem um pouco disso.

Don me olha sobre seu ombro direito, ele desce seu olhar sobre mim e para no meu braço preso. Ele fecha a cara.

— Não está.

— Ian, onde estar Ian?

— Não está

— Boris, Andrei? — que merda está havendo.

— Nenhum deles está aqui. Eles estão todos exercendo suas funções. — não entendo o que ele quer dizer com isso.

Não estou vendo quase nada do quarto, as cortinas estão fechadas, elas são escuras, acentuando o quarto no breu.

— Merda! — resmungo levando a mão no ombro machucado. 

— O que você pensa que esta fazendo, coroa? — Don em dois passos fica na minha frente que me sento na cama de uma vez.

— Preciso saber como as coisas estão. Quero saber se Antonny achou quem atirou em mim.

— Você quer dizer uma bala que seria para mim. — ele fecha suas mãos em punho. — Por que você pegou uma bala que seria para mim Jordan?

Recuo surpreso com a iria em seus olhos, sua voz estava fria.

— Se tive sido eu, você não estaria nessa bagunça.

— Não estaria mesmo. — falo olhando para longe. Don recua um passo e não sei o porquê dele fazer isso.

Se ele tivesse levando o tiro, eu estaria uma bagunça sangrenta, o que seria ainda pior mil vezes.

Jordan Montinny ( Os Montinn 'S Lviro -5)Onde histórias criam vida. Descubra agora