Um jogo nunca se joga sozinho.

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CAPÍTULO/TRINTA E DOIS

SEM REVISÃO. 

Manhattan-Nova York.

Ian Montinny.

— Senhor, a senhora Plotem, deseja falar com o senhor. — ergo meu olhar do arquivo de alocação de custo para a minha secretaria.

— A deixe entrar, e não nos interrompa a menos que seja a minha esposa. — fecho a pasta e apago a tela do meu computador.

Levanto-me caminhando até a janela de vidro, olho para os arranha-céus de concreto a minha frente. Puxo o ar com força acalmando os meus batimentos, eu sabia que poderíamos nos ver, somente não achei que fosse tão rapidamente. Há uma semana que tivemos notícias de Diogo e meu irmão Nicke com a notícias que eles já limparam os Floro. Três semanas depois, Antonny nos informa à operação que eles tiveram na Rússia, e as pessoas que eles salvaram. Antonny nos informou sobre as mudanças da lei sobre a Inanvov, no qual admito que esteja mais que na hora de ela ser feita.

Atrás de mim a porta se abre e passos de saltos altos se aproximavam. Viro-me devagar antes que ela pronuncie qualquer coisa. Porem travo quando percebo o que ela estar vestindo, engulo seco a encarando-a, não ela mais sua roupa, o vestido era longo porem simples e básico, o corte elegante e sofisticado, com certeza valorizava o corpo de quem vestisse, a bolsa em tons mesclado.

Caminho não demostrando reação alguma para a mulher que jurava que se casaria com o meu pai.

A desgraçada sorrir sabendo que eu sabia que ela estava usando a mesma roupa que minha mãe usava quando fomos sequestrados, até o jeito que ela usava o cabelo, soltos em ondas de cachos.

— Helena. — friso seu nome. — Sentisse. — indico com a mão à cadeira a frente da minha mesa.

Ela sorrir vitoriosa, um jogo perigoso que a desgraçada estava jogando. O mais incrível do que isso, é que um jogo nunca se é jogado sozinho. Ergo um olhar para ela, esperando dissesse algo.

Como uma mulher curiosa que ela é, encara meu escritório, avaliando o ambiente. Um escritório diz muito sobre a personalidade de uma pessoa, assim como sua casa, seu quarto.

— Ian. — inclino minha cabeça um pouco, seu rosto demostrava de uma mulher doce. — Pensei muito, coloquei os pôs e contra e não quero que pense que sou uma mulher grudenta, esse tipo de mulher pegajosa — ela coloca uma grande mexe de cabelo atrás da sua orelha. Seus cabelos eram curtos mais mesmo assim, ainda se seguraram lá. — Fiz algo para seu pai? Nosso casamento está próximo e há mês que não ouço fala dele, do seu pai. Já tentei ligar para ele, diz que o número esta indisponível. 

Meus olhos descem para suas mãos em seu colo, a unha pintada de vermelho raspava a bolsa. O fingimento de mulher pura, e nervosa com que tenho vontade de matá-la aqui e agora.

A desgraçada ainda teve coragem de vim na minha empresa, vestindo exatamente igual a minha mãe no dia que fomos sequestrados.

— Por favor, não precisa sentir pena de mim. — ela ergue seu olhar para mim. — Sou uma mulher forte e sei lidar.

— Acredite, nesse momento os sentimentos que tenho é tudo menos pena. — ela abre ainda mais seu sorriso, a miserável sábia do que eu estava falando. — Meu pai teve uma reunião de emergência da qual eu e nem meus irmãos poderíamos ir.

— Eu sei que soara pegajosa, mas poderia me dizer onde ele estar? Eu iriei a ele.

Inclino-me para frente apoiando os cotovelos na mesa e apoiando meu queixo nos meus dedos cruzados.

Jordan Montinny ( Os Montinn 'S Lviro -5)Onde histórias criam vida. Descubra agora