Ciúmes

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CAPITULO/ TRINTA E SEIS 

Sem revisão. 

Jordan Montinny


Paro meus passos quando Donatello falar com alguém no meu celular. O encaro serio, ainda com raiva das palavras do seu subordinado. Sei que esse garoto é atraente e demais para estar comigo, porém, como ele mesmo disse, e o que sinto por ele, ninguém o tirará dos meus braços.

Coloco minhas duas mãos no bolso da bermuda, me inclino um para o lado, Don afasta o aparelho do ouvido. Seu olhar azul da cor da piscina estava sério e nos encaramos por pelo menos dois minutos. Seu semblante tenso suaviza e seu olha frio ameniza.

— Você poderia ir à frente. — Tiro minhas mãos do bolso, em três passos paro à frente de Don.

— Por quê? — Ergo seu queixo com as pontas de meus dedos. Seu olhar profundo causava certa agitação no meu ventre.

— Sou o dom, — desenho seus lábios carnudos com meu polegar. Sua face relaxa, sua pupila aumenta assim que passo a língua sobre meus lábios. — Há algo que preciso resolver.

— Por que não fala? Posso ajudar. — Meu garoto suspira.

— Eu sei, pode acreditar que sei muito bem disso. — Faço carinho em sua face com meus dedos. Donatello segura minha mão e beija a palma. — É apenas meu amigo. Sua noiva acaba de sofrer um acidente e preciso saber como ele está.

Puxo seu rosto para o meu e beijo seus lábios com doçura. Sinto seus dedos apertando minha camisa nas minhas costas.

— Me encontre assim que acabar. — beijo seu nariz e caminho em direção ao fisioterapeuta.

Estava louco para me livrar dessa tipoia e quero arrancá-la em duas semanas. Olho sobre o meu ombro e Atlas caminhava, franzindo a minha sobrancelha para ele, que abre um sorriso morto para mim. 

— Quero a lista dos Floro que querem dormir com meu garoto? — paro e o encaro. O palito balançava entre seus lábios.

O desgraçado sorri como um psicopata, Atlas olha para o chão e chuta uma pedrinha. Em movimentos lentos, ele põe as duas mãos no bolso da bermuda e ergue seu olhar para mim.

— O que eu ganho em troca? — Pisco, não surpreso.

— Mais um dia de vida. — esboço um pequeno sorriso.

— Obrigada! Mas sua oferta não é tão vantajosa assim.

Ele passa por mim, indicando o caminho com sorriso arrogante.

— Não podemos nos atrasar, meu dom o quer em cem por cento. — Fecho meus punhos e caminho passando por ele. — À esquerda, senhor. — viro e pego o caminho indicado.

Estávamos em um hotel resort no Egito, em um lugar afastado de todos por água e ainda por cima existia uma piscina. Ao me aproximar, encontro um homem alto, com seus músculos soltando por sua camisa branca e bermuda amarela queimada. Ele usava óculos e seus cabelos eram extremamente partidos ao meio e parecia que um cavalo tinha passado a língua para deixá-los tão molhada e grudada.

— O senhor deve ser o meu paciente? — aperto sua mão assim que me aproximo dele.

Ele sorria demais e seu jeito era meio desengonçado. Dou uma olhada para Atlas, que estava longo atrás de mim em um canto. Seu olhar atento percorria o fisioterapeuta escanceando o corpo do rapaz à procura do menor sinal de perigo.

— Sim, sou Jordan. — Ele sorriu com facilidade.

— Serei seu fisioterapeuta, e me chamo Sete. — Indico uma espreguiçadeira para ele sentar.

Jordan Montinny ( Os Montinn 'S Lviro -5)Onde histórias criam vida. Descubra agora