UM VERDADEIRO DOM.

1.1K 131 33
                                    

CAPÍTULO/ QUARENTA E DOIS.

SEM REVISÃO. 

Donatello

— Você não foi por nenhum segundo, você pensou em nós? Você nunca pensa. Claro o que pensar de um menino que nunca passou por nada na vida, sempre protegido pelo irmão. Um bebê que nem podia chorar que chama o irmão aos prantos. O que você sabe em hem! — recuo ofendido com suas palavras.

— Você não está sendo justo Brian. Se você pedir ele largar tudo por você. Ele me largaria por você. — Jordan se coloca na minha frente.

— Liga para Arian. — Peço para Adrian que me olha sem entender e aceno para ele que faz o que mando.

Brian começa a se coçar com força, afasto Jordan para o lado, seguro seus pulsos com força, ele tenta puxar de volta porem não permito. Brian torce meu braço tão rápido que tive que solta-lo.

— Porra! Porra! Sai da minha cabeça! — seu grito corta o meu coração. Ele bate a cabeça no metal do avião. — Tudo o que pedimos era um meio de proteção para eles, um meio para eles se protegerem, para não sermos como eu, como Diogo, como Roseli ou como Adrian. O que você sabe disso. Nunca vai saber. Sabe por quê? Por que passamos nossas vidas cuidando de você. Sai! Sai da minha cabeça seu filho da puta! — Brian grita com raiva e soca seu próprio rosto.

Tento avançar mais recuo ao seu olhar de raiva e ódio. O pessoal estava em choque, Vincenzo parecia quebrado por dentro, sua expressão era de culpa. Ele nunca viu o filho nesse estado. Um toque em meu ombro chama minha atenção, o celular em ligação brilhava na tela.

O nome Vida estava na chamada.

— Andrei! — O chamo, e ele acena. O rasto para um canto. — Relate o que foi tido quando estavam com Sete.

Adrian me encarava sério não gostando do que disse.

— Donatello. — Olho para o celular na minha mão.

— Dois minutos. Apenas ouça. Concentre no que for dito.

— Tudo bem, manda. — Andrei conta tudo o que Sete disse. Ao final o outro lado fica em silencio por vinte minutos. — Tudo bem me coloca na viva voz.

Assim que faço, me direciono para meu irmão que contornava a se feria e bate em seu próprio rosto e insultar quem está pela frente e a ele mesmo.

— 1,2,3 lugar no céu. Eu posso ir? — Brian para estático no lugar.

O silencio se propaga por alguns segundos, Brian para de se arranhar.

— Não, não pode.

— Por quê?

— É escuro, frio e doloroso, você não pode vir. Não quero manchar você com meu céu escuro. — Lagrimas escoria pelo o rosto de Brian.

— 4,5,6 então você pode vir para o meu? — a voz de Arian era suave e carinhosa. — Meu céu não tem frieza, não é escuro e não é doloroso.

— Vou manchar o seu céu. Não posso.

— Quem disse isso? Não disse há você. Não tem como. 7,8,9 respira fundo. — Brian faz o que ele manda. — Fecha os olhos, pegue a voz, volta há meia hora, abra a caixa e coloque lá dentro o que fez você abri-la?

— 1,2,3 céu você me aceita? — sua voz parecia medrosa.

A risada que Adrian soltou fez o sorriso de Brian se abrir.

— 10, — Arian fala. — Verifique seu pulso. Brian faz o que ele manda. — Conte comigo, 1,2,3,4,5,6,7,8.9,10. — Os dois contavam ao mesmo tempo, enquanto Brian se concentrava em seu pulso e contava sua passada. — Você achou o caminho do céu? — Brian para a minha frente na direção da voz que emanava do celular.

Jordan Montinny ( Os Montinn 'S Lviro -5)Onde histórias criam vida. Descubra agora