Acordado.

1.8K 178 37
                                    

CAPÍTULO/TRINTA E TRÊS

SEM REVISÃO.

Madrid.

Arian.

— Desculpe por não perceber antes. — passo a mão em seu pé direito. — Eu teria feito de tudo para regatá-lo. — limpo uma lagrima.

O cubro com um lençol devido ao frio. Havíamos chegando em Madrid há um dia, não poderíamos tirá-lo da Itália sem meu pai ter preparado um UTI adequada para ele.

— Sabia que pegaria você aqui. — olho por cima do meu ombro e encontro Cristiano enrolado em um pijama.

Tentei sorrir, porém nada saiu. Ele fica ao meu lado e encaramos o homem deitando na cama.

— Para um gêmeo vocês não se parecem em nada. — o encaro sem reação.

De fato, Cris tinha razão. Arthur não se parecia comigo, mas isso não quer dizer nada.

— Louco não é? — ele se afasta e traz dou banquinho e sentamos ao lado da cama. A casa estava silenciosa, era três da manhã. — Era apenas eu e Gustavo, agora temos irmãos que não cabe em nossos dedos, e tudo por sua causa. — ele sorrir como se fosse a melhor coisa do mundo, — Ainda ganhamos um pai. — ele passa a mão na nuca quando percebe que o encaro sem dizer nada.

— O que você sem...?

— Oh! Deus! Pensei ser o único que não conseguia dormir nessa casa que é mais vasta do que um estádio. Juro que quase me cago com minha própria sombra. — Gustavo sorrir para nós, porem quando seus olhos direcionam para Arthur ele fica serio. — Como ele está?

— Pai disse que o médico que veio hoje, tirará ele do coma induzido amanha.

— Isso é bom, não é? — Gustavo parecia meio apreensivo.

— É porque não tiraram hoje? — Cristiano pergunta enquanto Gustavo puxava outro banquinho e sentava do outro lado da cama.

— Ele queria dá mais um dia para Arthur acordar por conta própria. Mas já são três horas e nenhum sinal que ele irá.

— Pelo menos ele não ficara traumatizado como eu fiquei. — eu e Cristiano olhamos, encaramos Gus sem entender nada.

— Como assim? Isso não é hora Gustavo. — Cristiano o repreende. — Não percebe que Arian esta... — ele para e olha para mim. — Desculpe Arian. 

Passo a mão em seu ombro.

— Eu já pensei nisso também, comprei um diário e escrevo nele sobre tudo, para que ele fique atualizado. — seguro a mão de Arthur.

— Por favor, diz que você também escreveu as coisas embaraçosas? — os olhos de Gustavo brilhavam em travessuras. — Merda! — ele diz assim que balanço a cabeça que não. — Não esquenta Arthur. — ele segura a mão de Arthur assim como eu havia feito. — Pode deixar que o mano aqui atualize você.

— Ah, é? Como? — Cristiano o encarava com cautela.

— Tipo quando estava de férias da faculdade e fui fazer uma visita a você e minha mana. — encaro os dois, Cristiano perde a cor do seu rosto. — Veja só Arthur, estou eu no bem-bom animado pensando que passaria um dia com nosso irmão, Arian iria nos pega naquele dia meia hora, claro Cris tinha me dado a chave do seu apê.

— Coisa que me arrependo, Arthur pode crer, nunca dê a chave da sua casa para esse moleque aí.

Gustavo bufa e se volta para Arthur como quem não quer nada.

Jordan Montinny ( Os Montinn 'S Lviro -5)Onde histórias criam vida. Descubra agora