XIV: Subterrâneos

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AVISO: Este capítulo contém cenas explícitas de violência. Se for sensível a tais temáticas, não continue a leitura.

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I

Ele descia até o teatro, usando um disfarce bem convincente. Até agora, ninguém o descobriu, e não seria agora que ocorreria. Esse pessoal da Casa Scarlet eram burros a beça. Tão fácil enganá-los que chegava a ser uma piada de mau gosto... uma desonra para qualquer ser que se diz pensante. Ele, neste dia, estava na forma de uma mulher, usando os famigerados trajes de couro com saia vermelho veludo e a máscara de ferro no rosto.

Quando chegou, ele fitou a bruxa de pernas de pau em cima do palco, e sua fiel escudeira — ele as conhecia; são as chamadas "chefonas", além da Baronesa Rowle, que não aparece muito, por motivos autoexplicativos.

Ele parou embaixo do mesmo, fitando seus colegas e se ajoelhando, imitando os presentes.

— Amados colegas... temos uma missão a cumprir. — falou a bruxa de pernas de pau, com uma voz morosa e cansada — Vamos tomar a aldeia esta noite, na festa de equinócio.

— Ela será nosso marco zero, nossa sede e um refúgio para todos os cultistas da Casa Scarlet. — resmungou a segunda líder — Seremos mais fortes do que jamais fomos.

— Err... com licença. — dissera um cultista, levantando as mãos — E aqueles intrometidos da família Snape? Os esquisitos, com certeza, vão tentar nos impedir.

— Já ficamos sabendo que o Snape se aliou ao Culto de Lazulita, nossos inimigos de séculos. E por isso, iremos surrupiar os filhos dele, e usá-los como moeda de troca. A aldeia pelas crianças. — a bruxa de pernas de pau grunhiu uma risada — Os velhos não vão recusar. Eles comerão direitinho em nossas mãos.

— E o Harry Potter? — perguntou outra cultista — Ele está preso há dias na Câmara de Sangue e não conseguimos dar um jeito nele.

— Ele não é preocupação. — dissera a segunda mulher no comando — Vamos, em breve, colocá-lo no Salão dos Sussurros, e por lá, terá um tratamento digno de sua fama. Agora, avançamos para nossa luta, irmãos!

Os membros começaram a gritar palavras de ordem, e se dispersaram assim que toda a farra acabou. Ele, o espião, seguiu outro caminho, para fora do teatro, e quando arranjou um lugar seguro, voltou à sua forma original, pegando um dispositivo eletrônico do bolso da saia.

— Sonoi, aqui é Raffish Le Fay. Tenho informações muito importantes a compartilhar: se querem impedir a Casa Scarlet, a hora é agora. Eles pretendem tomar Ravenclaw's Pride amanhã à noite, e transformá-la em seu covil particular. E não é só isso... os filhos menores de Erina correm perigo. Vão usá-los para negociar com ela e Severo, caso haja resistência. E outro aviso: aquele tal de Harry Potter também está preso, em um local que eles chamaram de... Câmara de Sangue, e pretendem levá-lo para o Salão dos Sussurros. — Raffish fez um rosto repulsivo — O que devemos fazer está bem claro: proteger as crianças de Erina e a aldeia. E se der tempo, salvar o Potter.

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