Capítulo 98

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Maria Clara

Cheguei em casa, olhei pela janela do quarto vendo que já estava de manhã. Fui pro banheiro, tirei a roupa suja que eu tinha derramado energético e dei risada sozinha lembrando.

Entrei no box e liguei o chuveiro, deixando a água quente cair sobre mim e dando início ao meu banho de princesa.

Assim que terminei, fechei o registro e peguei a toalha passando pelo meu corpo, até ficar completamente seca. Me enrolei nela e encarei o espelho do banheiro.

Peguei minha escova de dente, coloquei pasta e molhei um pouco, logo em seguida começando a escovar. Depois, lavei a escova e enxaguei minha boca.

Levantei a cabeça e coloquei a mão no coração pelo susto que levei ao ver o Gringo atrás de mim pelo espelho.

Maria: o que porra você tá fazendo?
Gringo: falando com minha mulher
Maria: eu não sou sua mulher Gringo, que inferno, entende isso de uma vez por todas, vai ser melhor pra nós dois
Gringo: tá se enganando assim por que em? tá querendo fazer joguinho?
Maria: quem fez joguinho foi você fingindo um relacionamento, eu tive que seguir minha vida, você não deveria me culpar por isso
Gringo: só que essa porra já passou e tu insiste em se fazer pra cima de mim, desfilando com aquele água com açúcar que tu arranjou

Boa parte das pessoas ainda não sabiam quem era o Paulo, eu preferi dessa forma, dava pra levar o plano de alguma forma, mais leve.

Maria: sai da minha casa
Gringo: chega de joguinho

Gringo me empurrou na pia, fazendo com que minha toalha soltasse do corpo e caísse no chão. Quando ele se aproximou, tentei empurrar, mas era impossível, ele devia ter o triplo da minha força.

Maria: eu vou gritar - Ele me olhou de cima a baixo. - se você não me soltar eu grito
Gringo: então grita, vai porra grita, chama teu pai

Ele segurou com força meus braços e com o a outra mão apertava minha cintura.

Maria: você tá me machucando
Gringo: e você gostava tanto quando eu te machucava, ou você esqueceu disso também perigosa?

Sua mão subiu pro meu rosto, que ele colocou pro lado e distribuiu beijos pelo meu pescoço.

Maria: para
Gringo: para você de resistir

Que se foda, eu também quero isso.

Soltei minhas mãos que ele tava prendendo e passei ao redor do seu pescoço, pulei pro seu colo e entrelacei minhas pernas em sua cintura.

Nos olhamos por alguns segundos até ele atacar minha boca, que beijo filho da puta esse homem tem.

Era como se nós tivéssemos nos beijando pela primeira vez, meu coração queria sair do peito, minha pele tava queimando, cada pedaço do meu corpo queria sentir o dele de novo.

Ele me colocou sentada na pia e não parava de me beijar, senti a mão grossa percorrendo por todo meu corpo nu e causando arrepio por onde passava.

Gringo: levanta perna 

Fiz o que ele mandou e em seguida o vi se abaixando com os olhos vidrados nos meus.

O língua quente entrando em contato com meu clítoris e brincando com ele me fez gemer baixo e agarrar a pedra de mármore da pia.

Ele pincelava minha buceta com a língua, enquanto eu tentava controlar meus gemidos.

O que se tornou impossível quando ele enfiou dois dedos em mim, fazendo um vai e vem lento.

Maria: vão escutar
Gringo: foda-se

Gringo continuou me fudendo com os dedos até eu gozar e me derreter inteira em sua boca. Ele passou a língua no dedo, e seguida melou meus peitos, fazendo questão de chupar os dois depois.

Gringo: que porra tu fez que tá ainda mais gostosa?

Sorri com o elogio e desci da pia me ajoelhando em sua frente. Toquei no seu pau coberto pela bermuda e apertei, levando um tapa na cara.

Abri o zíper e o botão, descendo a bermuda junto com a cueca, o que fez o pau dele pular pra fora.

Gringo

Peguei o cabelo dela e enrolei na minha mão, tendo total controle dos movimentos.

Ela é tão cheia de si, mas assim eu tenho ela nas mãos e nem preciso fazer muito. Parece que toda marra some. Eu comando na cama e ela fora.

Os olhos cheios de lágrimas e tesão, sem parar de me chupar, fazendo uma garganta profunda.

Puxei ela pelo cabelos pra ficar de pé e a virei de costas, encaixando meu pau em sua entrada, enquanto ela apoiava os braços na pia.

Segurei a cintura dela entrando bem devagar, assistindo pelo espelho ela revirar o olho.

Gringo: olha
Maria: não consigo
Gringo: olha pro teu homem te fudendo do jeito que tu gosta

Ela levantou a cabeça mordendo o lábio inferior e me movimentei mais rápido dentro dela, empurrando com força.

O som do meu corpo batendo no dela e o gemido baixo, que por mim seria pra acordar a casa toda.

Coloquei a mão em seu clítoris e comecei a estimular, sabendo que ela não ia conseguir controlar o gemido, com a outra mão tapei sua boca. Percebendo que ela tava entregue a mim.

A perigosa mordeu minha mão com força revirando os olhos e eu senti que ela gozou, aumentei a velocidade e a força gozando dentro dela.

Virei ela pra mim, dando um beijo demorado, em seguida esperei ela respirar.

Maria: vai embora - Me empurrou.
Gringo: o quê?
Maria: por favor Gringo vai embora - Disse com os olhos cheios de lágrimas.
Gringo: a gente tava bem a um minuto atrás
Maria: será que você pode me deixar sozinha?
Gringo: posso, eu só quero te pedir um bagulho antes
Maria: fala de uma vez
Gringo: olha o seu whatsapp

Peguei meu celular, entrei nas mensagens que eu queria encaminhar pra ela e assim fiz.

Gringo: feliz aniversário perigosa

Vesti minha roupa e saí daquele quarto.

Maria Clara

Peguei o celular e vi as mensagens do número desconhecido, entrei na conversa e tinha vários áudios e fotos minhas tiradas de longe, parecia ser no período que ele estava com a tal Carla.

"ae perigosa, tu tá mo bonita hoje papo reto, vontade de te agarrar"

"coisa linda em, vou matar esses urubu tudo te olhando"

"só quero que chegue o dia de te contar toda verdade e acabar com essa palhaçada, eu te amo perigosa"

Foram tantos áudios, tantas fotos, eu mal conseguia enxergar com meus olhos cheios de lágrimas.

Soltei o celular e deitei na cama com a cabeça prestes a explodir.

Por que tudo tem que acontecer comigo?

Filha do TráficoOnde histórias criam vida. Descubra agora