Capítulo 47

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Ret

To fudido de ódio, tá na minha face. Ódio de mim por ter feito o que fiz, e mais ainda da Amanda por ter aberto aquele lixo de boca. Vagabunda do caralho.

Porra, me arrependi e nem é caô. Logo quando me acertei com a doutora o arrependimento me pegou na hora. Fui otário pra caralho, mas não contei porque sabia a decepção que ela ia sentir.

Tava tudo tão suave po.

Peguei meu radinho da cintura e acionei o Jhon.

Jhon: fala patrão
Ret: trás a Amanda aqui na tortura
Jhon: papo reto?
Ret: vem com a máquina - Olhei ao redor. - aliás, nem precisa, ela já tá aqui
Jhon: marca 10

Me encostei na parede com meu verde na mão. Só assim pra eu me acalmar.

Não vou matar a Amanda, pela consideração que eu tinha a mãe dela, mas eu vou deixar ela sentir a morte de perto.

Em exatos dez minutos o Jhon chegou na salinha com a Amanda, a segurando pelo braço.

Amanda: meu amor ele me obrigou a vir até aqui
Ret: fecha porta e sai - Ele obedeceu.

Me concentrei em olhar pra aquela cara de puta sonsa, meu ódio só aumentava. Caminhei até ela e segurei seu rosto com força.

Ret: o que eu te disse em Amanda? fala pra mim
Amanda: o Cabelinho me bateu
Ret: e pelo que eu to vendo ele não fez direito
Amanda: por que eu to aqui? o que você vai fazer comigo?
Ret: eu te mandei ficar longe da minha mulher, senta ai - Apontei pra cadeira.
Amanda: mas...
Ret: senta enquanto eu ainda to calmo

Vi a mesma caminhar tremendo e se sentar na cadeira. Os olhos falsos cheios de lágrimas e os dentes mordendo o lábio inferior.

Ret: eu vou te mostrar o que acontece com quem passa por cima de uma ordem minha

Peguei a máquina em cima da bancada e liguei. Assim que a Amanda escutou o barulho começou a negar com a cabeça.

Amanda: meu cabelo não por favor
Ret: que cabelo teu? isso aqui é tudo comprado vagabunda

Raspei o mega hair dela, junto com o cabelo natural, passei a zero pra garantir que não ficasse um fio ali.

Daí em diante ela caiu na porrada, posso garantir que fiz um estrago pior que o Cabelinho. Ele ainda sente pena de bater em vagabunda.

Amanda: para com isso, por favor para com isso, tá doendo
Ret: também tá doendo na Ana
Amanda: eu só falei a verdade
Ret: alguém já te falou que peixe morre pela boca? mas pode ficar tranquila Amanda, tua sessão de tortura já tá acabando, tira a roupa
Amanda: o que você vai fazer?

Arranquei a roupa dela do corpo e chamei pelo Jhon. Ele entrou na sala e encarou a Amanda nua no chão.

Jhon: qual a ordem?
Ret: tá vendo aquela faca ali? - Apontei pra bancada. - você vai pegar ela, cortar essa porra que ela chama de peito e colocar as duas próteses de silicone na minha mesa
Jhon: mas patrão e se ela morrer?
Ret: menos uma

Saí da sala e antes mesmo de subir na moto eu já escutava os gritos agonizantes da vagabunda.

Uma semana depois...

Filha do TráficoOnde histórias criam vida. Descubra agora