⋆。˚ ☆ 𝘰𝘯𝘥𝘦 𝘦𝘭𝘦 𝘱𝘢𝘴𝘴𝘢 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰 𝘵𝘦𝘮𝘱𝘰 𝘧𝘰𝘳𝘢 𝘥𝘦 𝘤𝘢𝘴𝘢.
ᴘᴇᴅɪᴅᴏ: brwathinmais um dia sete de junho se passava, e mais uma vez eu terminava de desarrumar toda a decoração da festa de 6 anos de Cecília, minha filha e do Joaquin, mais conhecido como Piquerez, lateral-esquerdo do Palmeiras. infelizmente, por conta de todos os jogos e treinos, Piquerez é muito ausente na vida da nossa pequena, e hoje não foi diferente. eu propus de que fizéssemos a festa da nossa filha no final de semana, mas ele negou, e pediu para que fizéssemos no dia do seu aniversário, que coincidentemente caiu em uma quarta-feira, dia de jogo do Palmeiras no Allianz Parque. Piquerez prometeu a Cecília que faria um gol pra ela, e viria para casa comemorar conosco; o gol ele fez, mas estar presente aqui...
terminava de guardar alguns panos de mesa no armário, para subir até o quarto e me deitar, quando escutei um barulho de chave e logo a porta do nosso apartamento sendo aberta, revelando a figura do meu esposo, com uma sacola em mãos e um semblante preocupado.
— a Cecília realmente achou que esse ano você estaria aqui, até eu cogitei essa possibilidade. — falei cruzando meus braços.
— eu tentei, eu juro que eu tentei, mas quando acabou o jogo tive que ainda ficar treinando e depois fui pra banheira de gelo. — ele fecha a porta vindo até mim.
— Joaquin, eu não quero saber! a Cecília contou pra todas as amiguinhas dela que você viria, e ver a minha filha ir dormir triste por conta da ausência do pai, partiu o meu coração.
— eu sei, eu sei, 'tá bom, mas eu fiz o gol que prometi, e amanhã nós podemos ir ao shopping, fazer várias compras e passar o dia inteiro juntos.
— é aí que 'tá, Joaquin. você pensa que a Cecília se importa com dinheiro, bens materiais, presentes e passeios, mas a única coisa que ela realmente se importa é com você! não tem dinheiro no mundo que compre algo para substituir a sua ausência. — ele se senta no sofá. — o único presente de aniversário que a nossa filha queria, era passar esse dia com você.
— eu sei s/n, eu sei, você pensa que não, mas isso dói mais em mim do que nela, só que é meu trabalho, o quê eu posso fazer? — Piquerez diz passando as mãos no rosto.
— tempo. — ele me olha. — a única coisa que você pode fazer é arrumar um tempo pra sua família. me fala, qual foi a última vez que saímos como um casal? ou tivemos algum passeio em família? qual foi a última vez que viajamos? a última vez que brincou de casinha com a Cecília? me responde, Joaquin. e não venha me falar que a culpa é do trabalho, porque sabemos que não é. você sai de casa as dez da manhã e chega as sete, as vezes até mais cedo, nas suas folgas se não está dormindo, procura alguma coisa pra fazer na rua, mas nunca algo pra fazer com sua filha!
— eu sei s/n, eu sei disso muito bem, todos os dias eu tento ser um esposo melhor, um pai melhor, pra poder proporcionar tudo do bom e do melhor pra nossa filha... — antes que ele terminasse de falar eu o interrompo.
— a única coisa que a Cecília quer é a sua atenção, Joaquin! a única coisa que a Cecília quer é receber um amor paterno, e as coisas mais simples do mundo você não é capaz de proporcionar! já é o segundo aniversário que você passa longe dela, pra você ter uma noção, os seus companheiros de clube vieram aqui pela manhã, logo depois que você saiu, e me fizeram acordar ela, para desejar feliz aniversário e se desculpar por não conseguirem comparecer na festa. e você, Joaquin, mal cogitou a ideia de dar pelo menos um beijo na testa dela. — ele abaixa a cabeça.
— me desculpa, do fundo do coração, eu sei que nada que eu fazer ou falar vai mudar o passado, eu errei, errei muito feio, e eu estou consciente disso, mas eu queria que você entendesse pelo menos um pouquinho o meu lado. s/n, desde que você descobriu a gravidez, há quase 7 anos atrás, eu tive muito medo, medo de ser um péssimo pai, um péssimo marido, e não poder proporcionar pra minha filha as coisas que eu não pude ter na minha infância, e por isso eu sempre me cobro ao máximo, eu me mato de trabalhar pra poder dar tudo do bom e do melhor pra vocês. — uma lágrima escorre no rosto do meu marido.
— joaco. — fico no meio de suas pernas e limpo seu rosto. — não precisa chorar, 'tá? eu me precipitei e acabei falando mais do que devia... — sou interrompida.
— não, você 'tá certa, eu sou um péssimo pai, um péssimo marido, eu tenho tempo pra tudo, menos pra vocês. — ele abraça a minha cintura e repousa sua cabeça na minha região abdominal. — me perdoa, amor, do fundo do meu coração.
— eu te perdoo, mas você sabe que não deve desculpas somente pra mim. — ele me olha. — e Joaquin, por favor, eu espero que você não esteja dizendo isso da boca pra fora, eu espero do fundo do meu coração que você seja um pai melhor pra Cecília.
eu falava, e pude ver a dor e o cansaço físico e mental em seus olhos. de uns tempos pra cá, Joaquin já não tem sido mais o mesmo, sempre se dedicando mais do que devia nos trabalhos, todo esforço e cautela que ele tem com sua vida profissional, só o faz ficar cada vez mais desgastado, mas isso não era ruim somente pra ele, mas também para nossa filha, que sempre me falava que sentia saudades do pai, e eu não podia substituir a ausência dele.
• ᴄʜᴏʀᴇɪ, ʀs.
• ᴅᴇɪxᴇᴍ sᴇᴜs ᴘᴇᴅɪᴅᴏs ɴᴇssᴇ ᴄᴏᴍᴇɴᴛᴀ́ʀɪᴏ.
• ᴠᴏᴛᴀ ᴀɪ́ ᴘᴏ̂, sᴜᴀ ᴍᴀ̃ᴏ ɴᴀ̃ᴏ ᴠᴀɪ ᴄᴀɪʀ ɴᴀ̃ᴏ.
— xᴏxᴏ 💋
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𝐼𝑀𝐴𝐺𝐼𝑁𝐸𝑆 𝑆.𝐸.𝑃𝐴𝐿𝑀𝐸𝐼𝑅𝐴𝑆
Fanfiction⋆。˚ ☆ 𝗈𝗇𝖽𝖾 𝖾𝗎 𝗂𝗅𝗎𝖽𝗈 você com diversos imagines dos jogadores da Sociedade Esportiva Palmeiras . . . . . ɪɴɪᴄɪᴀᴅᴏ: 01/05/2023 ᴄᴏɴᴄʟᴜɪᴅᴏ: 00/00/0000