𝐑𝐈𝐂𝐇𝐀𝐑𝐃 𝐑𝐈𝐎𝐒

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⋆。˚ ☆ 𝘰𝘯𝘥𝘦 𝘦𝘭𝘦 𝘦𝘴𝘵𝘢́ 𝘤𝘢𝘳𝘦𝘯𝘵𝘦.
ᴘᴇᴅɪᴅᴏ: 3myyily

ser mulher de jogador nunca foi fácil

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ser mulher de jogador nunca foi fácil. demorei muito para me acostumar a lidar com as viagens e distância, em ir dormir despreocupada sobre ter que esperá-lo chegar, ou sobre não poder ter uma agenda, pela vida profissional dele não ter horário pra começar e para acabar. mas claro que não existe só o lado ruim, apesar de nem tudo ser um mar de rosas, sempre que passamos um tempo juntos aproveitamos cada minuto.

hoje Richard estava de folga, ele e todo o clube passaram por uma semana bem corrida, tendo três jogos em cinco dias por competições diferentes. ele estava bem cansado, e eu amava cuidar e mimar ele nesses momentos, onde ele também estava no ápice da carência, por conta de que quase não nos vimos nesse meio período.

já passava das duas da tarde, nós estávamos deitados no quarto, Richard havia chegado do Rio de Janeiro pela madrugada, e estava exausto, por esse motivo não queria se levantar da cama por um minuto se quer.

— amor. — chamo ele, que estava praticamente em cima de mim, agarrado.

— 'hum. — ele murmura.

— eu 'tô com fome. — falo, querendo um pouco de espaço.

— pede comida. — ele diz quase sendo inaudível.

— não, eu quero cozinhar. — digo tentando afastar ele de mim.

— ah, amor, fica aqui comigo. — ele pede, se mexendo em cima de mim.

— Richard, você 'tá me esmagando. — reclamo, fazendo ele murmurar algo.

— 'vamo ficar deitado mais um pouquinho, depois a gente vê o quê vai comer. — meu namorado fala, virando sua cabeça pro outro lado, me influenciando a fazer um cafuné em seu cabelo.

— só mais um pouquinho. — falo e ele assente.

em menos de três minutos meu namorado já estava roncando e como ele tinha o sono muito pesado, aproveitei para me levantar e fazer algumas tarefas de casa. coloquei as suas roupas de viajem e algumas outras pra lavar e fui preparar o almoço, já que eu estava faminta, pois não havia comido nada o dia inteiro, meu Colombiano também não, mas ele só se importava em dormir.

estava lavando minhas mãos, quando senti duas mãos geladas agarrando minha cintura.

— que susto, Richard! — exclamo para meu namorado, que estava com a cara amassada.

— por que você me deixou sozinho? — Richard pergunta meio desnorteado, ele estava exausto.

— por que eu tinha que fazer algumas coisas, amor. — falo fazendo carinho com meu polegar em seu rosto.

— mas eu queria ficar deitado com você. — ele fala parecendo uma criança.

— eu sei, meu bem, mas a gente não poderia ficar o dia inteiro deitados. — falo indo até o fogão. — e eu não sei você, mas eu 'tô morrendo de fome.

𝐼𝑀𝐴𝐺𝐼𝑁𝐸𝑆 𝑆.𝐸.𝑃𝐴𝐿𝑀𝐸𝐼𝑅𝐴𝑆 Onde histórias criam vida. Descubra agora