𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀

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⋆。˚ ☆ 𝘰𝘯𝘥𝘦 𝘷𝘰𝘤𝘦̂𝘴 𝘴𝘦 𝘥𝘦𝘴𝘦𝘯𝘵𝘦𝘯𝘥𝘦𝘮 𝘱𝘰𝘪𝘴 𝘦𝘭𝘦 𝘱𝘦𝘳𝘥𝘦 𝘶𝘮 𝘱𝘦̂𝘯𝘢𝘭𝘵𝘪.
ᴘᴇᴅɪᴅᴏ: usuaria24horas

subia o elevador do apartamento do meu namorado enquanto mexia no celular

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subia o elevador do apartamento do meu namorado enquanto mexia no celular. hoje o Palmeiras havia enfrentado o Botafogo dentro de casa, pela 12ª rodada do campeonato brasileiro. infelizmente não tinha dado pro Palmeiras, que acabou perdendo depois de 31 jogos invictos no Allianz Parque.

meu namorado, Raphael Veiga, havia perdido um pênalti que poderia garantir pelo menos um empate diante do adversário. eu sabia que ele estaria triste por conta disso, pois Rapha sempre deu o seu cem por cento dentro de campo, e fazia de tudo para nunca errar.

toquei a campainha do seu apartamento e em poucos segundos a porta foi aberta, revelando meu namorado, somente de bermuda e uma cara péssima.

— oi, amor. — entro no apartamento e selo meus lábios com o de Raphael.

— oi. — ele diz seco, fechando a porta.

deixei minhas coisas em cima do sofá e fui até a cozinha, beber água, vendo algumas panelas em cima do fogão e logo Rapha indo até elas, era bem difícil ele cozinhar.

— quer ajuda, amor? — pergunto deixando o copo na pia.

— não precisa. — ele diz sem dar importância.

— 'tá tudo bem, Rapha? — pergunto me sentando em um banco e me apoiando no balcão da cozinha.

meu namorado apenas se vira pra mim e me olha.

— é sério isso? — ele questiona, me deixando confusa. — eu pipoquei em um jogo importante, tirando a invencibilidade do meu time dentro de casa, mas 'tá tudo ótimo, s/n. — Veiga diz irônico

— calma, Raphael, eu só perguntei. — falo com o cenho franzido.

— então da próxima vez não pergunta. — ele fala, voltando a fazer o que fazia.

— você é tão ridículo. — falo irritada.

— não começa, s/n, eu 'tava quieto e você que começou. — Raphael argumenta.

— exatamente, eu saí do conforto da minha casa pra vir consolar meu namorado e é isso que eu recebo. — falo e Raphael se vira.

— e eu pedi pra você vir? — me olha. — pedi?

— tá bom então. — me levanto, indo até o sofá. — fica com sua ignorância, porquê eu vou voltar pra minha casa. — pego minha bolsa, saindo do apartamento, mas sou impedida de fechar a porta por Raphael.

— não, amor, me desculpa. — Veiga diz me puxando de volta pra dentro de casa e me pressionando contra a porta.

— me solta, Raphael. — digo tentando me desprender do mais velho.

— me desculpa, eu não deveria ter falado com você desse jeito. — Rapha suplica, se aproximando de mim.

— me solta, Raphael Cavalcante. — ordeno, fazendo com que ele saísse da minha frente.

— amor, me desculpa, eu 'tô frustrado e acabei descontando em você, não foi por querer. — Rapha fala coçando a nuca.

— Rapha, 'tá tudo bem, eu te entendendo, mas não precisava falar daquele jeito comigo, poxa, eu só estava tentando ajudar. — falo, mas sou interrompida.

— não, amor, eu sei, você está certa, eu acabei agindo por impulso, você não tem culpa de nada, eu quem fui um completo idiota. — meu namorado diz com um semblante exausto, se jogando no sofá.

— essas coisas acontecem, e você não foi idiota. — me sento ao seu lado, acariciando suas costas.

— fui. — me olha. — em todos os sentidos, como namorado, amigo e jogador.

— para de falar besteira, Raphael, quem te tem, tem tudo. — consolo meu namorado. — e você não tem culpa de nada, amor, essas coisas acontecem, nem sempre você vai acertar, mas não é um erro que vai te denominar o pior.

— eu sei, mas... — ele faz uma pausa. — eu fui péssimo hoje, em todos os sentidos, justo hoje, nesse jogo. — ele bate em suas pernas.

— amor, essas coisas acontecem. quantas vezes os melhores já não tiveram fases ruins? pro Messi ser o Messi, por Cristiano ser o Cristiano, pro Pelé ser o Pelé, quanto eles já não erraram? você tem que parar de se cobrar tanto, Rapha, você já salvou esse time milhares de vezes, e não é por conta de um pênalti não convertido que sua história no Palmeiras vai ser apagada. — falei tentando confortar meu namorado.

uma lágrima rolou pelo seu rosto e imediatamente foi limpada por Veiga.

— eu te amo, 'tá? — ele diz deitando sua cabeça em meu peito.

— eu também te amo, meu amor. — acaricio seu rosto.

ficamos assim por um tempo. Raphael estava bastante abatido, sempre que ele ia mal em uma partida ou errava alguma cobrança, era como se o mundo acabasse pra ele, e eu sabia que o meu apoio e consolo era excepcional pra ele, pois além de namorados, também somos melhores amigos um do outro.

 Raphael estava bastante abatido, sempre que ele ia mal em uma partida ou errava alguma cobrança, era como se o mundo acabasse pra ele, e eu sabia que o meu apoio e consolo era excepcional pra ele, pois além de namorados, também somos melhores ami...

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