S/n sempre foi uma garota forte, aturando as exigências de sua avó preconceituosa, Druella. Ela pensava que sabia de sua história, mas durante seus anos em Hogwarts, percebe que estava sendo enganada por sua própria mãe, Bellatrix, que ainda estava...
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S/n estava lendo ao pé de uma árvore diante o Lago Negro quando galhos quebraram atrás de si.
– Olha, eu peguei pra você – disse Ron saindo de trás dela, assustando-a um pouco.
– Ah, oi Ron! – Ela viu que ele trazia na mão um bolinho – Que isso?
– Bolinho com gotas de chocolate. Trouxe da cozinha. – disse o garoto sentando-se ao lado dela e lhe entregando o bolinho. Ela mordeu um pedaço e disse o quão era bom. O garoto sorriu feliz.
– Já fez a tarefa de casa pra adivinhação? – Ela questionou olhando-o. Ele revirou os olhos.
– Não vim aqui pra me dar bronca por conta de tarefa. Vim pra ficar com você.
– Veio pra ficar comigo, é? – A garota disse provocativamente e viu o rosto do garota se tornar um vermelho púrpuro. Era engraçado ver que, mesmo depois de tanto tempo, Ron continuava a ter vergonha sobre certas coisas. Ainda assim, S/n podia ver que ele se soltava cada vez mais e se sentia mais seguro sobre o que fazia. – Eu sei que é impossível ficar muito tempo longe de mim.
A garota sorriu brincalhona e deu um selinho nos lábios de Ron.
– Sua boca tá com gosto de chocolate – Ele disse lambendo os próprios lábios, percebendo que resquícios do doce tinham ficado neles. Ela apenas murmurou.
Ela continuou comendo o doce enquanto olhava a Lula Gigante que nadava no meio do lago.
– Ei! – Ron exclamou – Você comeu tudo e não me deu nenhum pedaço!
– Oxi – disse S/n sugando os dedos – Você não disse que queria, foi mal.
– Mas sua boca ainda tá suja.
– Ah...
S/n levou a mão até a boca para limpar, mas Rom rapidamente segurou seu pulso e se aproximou dela, beijando-a enquanto sugava seus lábios. S/n segurou-se na blusa de Ron para não cair – dando em conta que estava inclinada com a força do ruivo. Ela sentiu a língua dele percorrer brevemente seus lábios e sentiu tantas borboletas em sua barriga que elas pareciam estar queimando lá dentro.
– Pronto. – disse Ron se afastando dela.
A garota balançou a cabeça, ainda um pouco impactada pela atitude abrupta do garoto, e tentou não sorrir tanto. Ron fazia o mesmo.
– Sabe de uma coisa... – S/n disse, tentando mudar de assunto para esconder a vergonha. O garoto murmurou em resposta, meio risonho. – Olha isso.
Ela apanhou sua garrafinha transparente ao seu lado e encheu-a de água do lado. Depois pegou uma pedrinha colocando-a dentro da garrafa e voltou a sentar-se com Ron.
– O que você está fazendo? – questionou o menino, curioso.
– Você vai ver.
Ela puxou sua varinha do bolso e fechou os olhos, concentrando-se. Depois abriu de novo e, silenciosamente, moveu sua varinha fazendo a pedrinha dentro da garrafa se transformar em um peixinho dourado. Ele agitava sua cauda rapidamente enquanto nadava e suas nadadeiras emanavam um brilho alaranjado quando refletia o sol. Ron arregalou os olhos vendo o peixe e então olhou para a garota ao seu lado.
