S/n sempre foi uma garota forte, aturando as exigências de sua avó preconceituosa, Druella. Ela pensava que sabia de sua história, mas durante seus anos em Hogwarts, percebe que estava sendo enganada por sua própria mãe, Bellatrix, que ainda estava...
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Na noite que antecedia a segunda tarefa, S/n voltava para sua comunal após passar uma tarde terminando tarefas pendentes. Ela passava pelos corredores pouco iluminados absorta em seus próprios pensamentos; o barulho de seus passos eram audíveis, tal o silêncio que fazia àquela hora. Sua atenção só foi chamada quando viu um garoto sentado sozinho ao lado de uma janela. Quando iria passar por ele, percebeu que era Harry; o garoto tinha um olhar longe, parecia estar perdido em pensamentos, mas naqueles que não o agradavam, pois não parecia estar em um bom momento de espírito.
– Harry? – A garota falou baixo, aproximando-se dele.
– Oi? – Ele virou a cabeça rapidamente, meio assustado. – S/n, o que está fazendo aqui?
– Eu estava voltando para minha comunal, e você?
– Nada, eu só... – O garoto olhou para os lados, nervoso, então voltou seu olhar para ela. – Só estava pensando, mas já vou voltar para a minha comunal também.
Ela cerrou as sobrancelhas observando Harry, ele parecia nervoso, quase desesperado.
– Você está bem?
– Sim, por que eu não estaria? – perguntou tentando fingir um falso equilíbrio.
S/n olhou-o por dois segundos, desconfiada, então sentou-se ao seu lado. Agora, ambos eram banhados pela luz da lua, além dos candelabras que chamuscavam o fogo, mas que agora já estavam se enfraquecendo por ser tarde.
– Você tá nervoso por causa de amanhã, né? – Ela questionou, e viu Harry concordar ligeiramente com a cabeça. – Ron me contou que a tarefa vai ser passar uma hora debaixo do lago negro. Você não conseguiu achar algum feitiço que pudesse te ajudar? Eu vi vocês procurando nos livros da biblioteca.
– Não... não achamos nada útil. – disse com ar de derrota. – E pra piorar, a Prof. McGongall chamou Ron e Hermione à sala dela, acho que vai brigar com eles por terem me ajudado a procurar.
S/n arregalou levemente os olhos, preocupada.
– Ah... não deve ser isso – disse após pensar um pouco. – Afinal, se ela fosse brigar com eles por te ajudar, provavelmente te chamaria pra brigar com você também, né?
– É, pensando por esse lado... – disse Harry, ponderando essa questão. – Mas, de qualquer forma, eles já devem ter voltado para a comunal uma hora dessas.
Alguns segundos de silêncio se passaram enquanto os dois não tinham o que falar.
– Por acaso você não tem nenhuma ideia de como respirar debaixo da água por uma hora? – perguntou Harry, mas seu semblante mostrava que ele não esperava que ela realmente soubesse.
– Bem, além de virar um animago e torcer pra ser um peixe, não – respondeu, sorrindo. – Mas acho que seria difícil fazer isso de um dia para o outro.
