Capítulo 24 - Cabelo

14 1 0
                                    

3 meses depois... 22 de janeiro de 2009
ALYSSA VISION

Começou outro ano e estou aqui ainda, nessa porcaria de lugar. Eu e o Tom estamos sofrendo menos torturas e não estamos mais sendo drogados, porque a Priscila está se preocupando mais com os outros que ainda estão mais vulneráveis.

Assim que Priscila entrou na cela eu disse:

— Porra Priscila, deixa eu sair para o mundo real, estou aqui a quase 2 anos e já cansei disso aqui. Preciso mudar meu cabelo urgentemente, vou ficar careca daqui a pouco, fora que os dreads do Tom estão morrendo. — Apontei para Tom e o meu cabelo enquanto dizia.

— Beleza, venham aqui. Aproveitem que hoje eu estou de bom humor — disse ela nos soltando e eu me surpreendi. Olhei chocada para o Tom que apenas concordou com a cabeça e bateu palmas fracas. — Inclusive vou cortar o meu também, agora me deem licença — ela disse e saiu conosco.

Priscila chamou 2 seguranças, para nos seguirem até uma sala, onde havia um "cabeleireiro". Não era nada de mais, só tinha uma mulher com alguns equipamentos de cabelos e só.

— Venha aqui, Viviane. Primeiro o meu. JÁ! — Priscila disse se sentando em uma cadeira, enquanto eu e Tom esperávamos em pé ao lado dos seguranças.

Alguns minutos se passaram e eu já estava quase dormindo, até que Tom me cutucou e disse alguma coisa.

— Ah, sim, sim... — Não fazia a mínima ideia do que ele disse.

Ele apontou para a Priscila e vi que ela apenas cortou um pouco do comprimento do cabelo e fez uma franja. Não ficou ruim, mas não é a melhor coisa do mundo.

— Vai lá, Tom. Tenho mais coisas para resolver — Priscila disse se levantando e direcionando Tom até a cadeira.

— Oi querido, o que vai querer fazer? — cabeleireira disse amigavelmente.

— Pinte de preto e coloque umas tranças. E tire os dreads, pelo amor de Deus — Tom disse revirando os olhos e olhando para os dreads secos e sujos que estavam no seu cabelo.

— É pra já! — a mulher disse e começou o processo.

Demorou tanto que eu até consegui dormir, mas Tom me acordou de novo.

— E aí? Tô gostoso pra caralho, não é? — Tom disse lambendo os lábios e me levantando da cadeira em que eu estava sentada.

— Nossa, combinou muito mais com você as tranças — eu disse lhe puxando para mais perto de mim.  — E está super gostoso, sim, Tom Kaulitz — sussurrei em seu ouvido.

— Eu sempre sou gostoso, agora é sua vez, McKenna — disse ele, me dando um selinho e trocamos de lugar.

— E você? Quer cortar, pintar talvez? — A moça me perguntou.

— Loira. Quero ficar loira — eu disse séria mas logo depois sorri, esse sempre foi meu sonho.

— Sim, senhora! — ela disse e começou a descolorir e fazer as coisas ali, enquanto eu dormia novamente.

(...)

— Garota?!? Terminei seu cabelo!

— Ah, oi! Obrigada — respondi e ela me virou de frente pra o espelhinho que estava ali. Meu cabelo agora estava claro, muito bonito.

— Uau, tem uma princesa aqui, acho que a minha mulher não vai gostar — Tom disse se aproximando de mim com calma e leveza, porque estávamos com os nossos corpos inteiros machucados e doloridos.

— Ela nem vai saber — eu disse, maliciando.

— Exatamente, por isso eu vou embora para cadelar ela — Tom disse ficando de costas para mim. — Ah é, ela é você — disse se virando novamente e me dando um selinho.

— Ainda bem que você sabe o que fazer quando uma mulher diz "Ela nem vai saber" para você, se não eu te matava — eu disse e nós rimos.

Ignoramos que estávamos em um lugar abandonado e sequestrados, e começamos e se pegar ali mesmo. Como eu senti falta disso.

A sala estava escura, somente com a luz da pequena lâmpada de LED iluminando o local. Tom não conseguiu fechar a porta, então colocou uma cadeira na frente do ferro. Voltou para mim e continuou a me beijar por completa e com cuidado, foi descendo até minhas pernas, onde havia muitas cicatrizes...

— Você tá bem? — perguntou Tom, olhando para mim abaixado na altura dos meus joelhos.

— Sim, só estou com tesão mesmo — respondi sincera.

— Ah, que bom — disse ele subindo, voltando a me beijar, passando os beijos pela minha cintura, barriga, colo, pescoço e finalmente atacou minha boca.

Seu beijo era doce e suave, estávamos sem pressa. Paramos o beijo por falta de ar e logo voltamos.

— Senti muita falta disso, Tom. Eu te amo muito. Obrigada por estar comigo nesses anos horríveis, trouxe esperança para minha vida, um motivo para continuar vivendo — respondi abraçando ele, fungando um pouco.

— Eu também te amo, Aly. Foi por você que eu continuei vivendo, se eu fosse sequestrado sozinho, pode ter certeza que teria morrido —Tom riu e apoiou seu queixo na minha cabeça.

— Tom, pelo amor de Deus me diz que você tem uma camisinha aí.

— É claro que eu tenho — Tom disse, tirando o preservativo do bolso da calça que estava ficando pequena já, mas como suas calças sempre foram gigantes, agora que ele cresceu ficou do jeito certo de usar.

— Ótimo, vem aqui. — Puxei ele para mais perto e comecei a tirar sua calça e cueca. Logo Tom colocou seus braços na minha blusa e a tirou, depois tirou a sua. Abaixei minha calça e Tom pulou por cima de mim, me jogando no pequeno sofá que havia na sala.

Ele foi beijando todo o meu corpo e chegou nos meus seios, então tirou o sutiã que os cobria. Percebeu que eu já estava excitada e logo agarrou a única peça de roupa restante em mim e jogou atrás de si, me deixando totalmente exposta à ele.

Tom colocou a camisinha em si e me penetrou rapidamente, nós dois estávamos muito ansiosos para esse momento e finalmente chegou.

Senti uma ardência e estou pouco me fodendo para a dor, porque já já vou ter que andar de cadeiras de rodas.

— Vai mais rápido, porra —. disse e assim ele fez. Descontou em mim toda a sua raiva desse lugar e das experiências horríveis que tivemos. Gemi sem dó e sem piedade o mais alto possível, porque o prazer que estamos sentindo é imenso.

— Caralho! Para quem não faz sexo há 2 anos, você é profissional — disse e Tom riu, estocando mais forte e mais rápido dentro de mim, me fazendo gemer e me contorcer pois estava prestes a ter um orgasmo.

— Em questão de sexo, eu só mudo para melhor — ele disse convencido e trocou de posição comigo.

Assim que subi em cima dele comecei a cavalgar rápido enquanto ele me controlava com as mãos na minha cintura. Tenho que dizer que está sendo o melhor sexo que eu já fiz na vida.

— Aly, eu vou gozar e você também que eu sei — Tom disse e beijou meus lábios.

— É, você acertou, mas eu não quero parar.

— Eu também não — ele disse e me puxou para baixo, logo senti a camisinha de Tom ficar maior, mas ele continuou me penetrando.

Tom se retirou de mim e então eu me deitei ao seu lado, vesti minhas roupas e ele também e ficamos lá se admirando. Que homem incrível que eu arranjei.

Continua...

Without Looking Back | Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora