3 meses depois... 22 de janeiro de 2009
ALYSSA VISIONComeçou outro ano e estou aqui ainda, nessa porcaria de lugar. Eu e o Tom estamos sofrendo menos torturas e não estamos mais sendo drogados, porque a Priscila está se preocupando mais com os outros que ainda estão mais vulneráveis.
Assim que Priscila entrou na cela eu disse:
— Porra Priscila, deixa eu sair para o mundo real, estou aqui a quase 2 anos e já cansei disso aqui. Preciso mudar meu cabelo urgentemente, vou ficar careca daqui a pouco, fora que os dreads do Tom estão morrendo. — Apontei para Tom e o meu cabelo enquanto dizia.
— Beleza, venham aqui. Aproveitem que hoje eu estou de bom humor — disse ela nos soltando e eu me surpreendi. Olhei chocada para o Tom que apenas concordou com a cabeça e bateu palmas fracas. — Inclusive vou cortar o meu também, agora me deem licença — ela disse e saiu conosco.
Priscila chamou 2 seguranças, para nos seguirem até uma sala, onde havia um "cabeleireiro". Não era nada de mais, só tinha uma mulher com alguns equipamentos de cabelos e só.
— Venha aqui, Viviane. Primeiro o meu. JÁ! — Priscila disse se sentando em uma cadeira, enquanto eu e Tom esperávamos em pé ao lado dos seguranças.
Alguns minutos se passaram e eu já estava quase dormindo, até que Tom me cutucou e disse alguma coisa.
— Ah, sim, sim... — Não fazia a mínima ideia do que ele disse.
Ele apontou para a Priscila e vi que ela apenas cortou um pouco do comprimento do cabelo e fez uma franja. Não ficou ruim, mas não é a melhor coisa do mundo.
— Vai lá, Tom. Tenho mais coisas para resolver — Priscila disse se levantando e direcionando Tom até a cadeira.
— Oi querido, o que vai querer fazer? — cabeleireira disse amigavelmente.
— Pinte de preto e coloque umas tranças. E tire os dreads, pelo amor de Deus — Tom disse revirando os olhos e olhando para os dreads secos e sujos que estavam no seu cabelo.
— É pra já! — a mulher disse e começou o processo.
Demorou tanto que eu até consegui dormir, mas Tom me acordou de novo.
— E aí? Tô gostoso pra caralho, não é? — Tom disse lambendo os lábios e me levantando da cadeira em que eu estava sentada.
— Nossa, combinou muito mais com você as tranças — eu disse lhe puxando para mais perto de mim. — E está super gostoso, sim, Tom Kaulitz — sussurrei em seu ouvido.
— Eu sempre sou gostoso, agora é sua vez, McKenna — disse ele, me dando um selinho e trocamos de lugar.
— E você? Quer cortar, pintar talvez? — A moça me perguntou.
— Loira. Quero ficar loira — eu disse séria mas logo depois sorri, esse sempre foi meu sonho.
— Sim, senhora! — ela disse e começou a descolorir e fazer as coisas ali, enquanto eu dormia novamente.
(...)
— Garota?!? Terminei seu cabelo!
— Ah, oi! Obrigada — respondi e ela me virou de frente pra o espelhinho que estava ali. Meu cabelo agora estava claro, muito bonito.
— Uau, tem uma princesa aqui, acho que a minha mulher não vai gostar — Tom disse se aproximando de mim com calma e leveza, porque estávamos com os nossos corpos inteiros machucados e doloridos.
— Ela nem vai saber — eu disse, maliciando.
— Exatamente, por isso eu vou embora para cadelar ela — Tom disse ficando de costas para mim. — Ah é, ela é você — disse se virando novamente e me dando um selinho.
— Ainda bem que você sabe o que fazer quando uma mulher diz "Ela nem vai saber" para você, se não eu te matava — eu disse e nós rimos.
Ignoramos que estávamos em um lugar abandonado e sequestrados, e começamos e se pegar ali mesmo. Como eu senti falta disso.
A sala estava escura, somente com a luz da pequena lâmpada de LED iluminando o local. Tom não conseguiu fechar a porta, então colocou uma cadeira na frente do ferro. Voltou para mim e continuou a me beijar por completa e com cuidado, foi descendo até minhas pernas, onde havia muitas cicatrizes...
— Você tá bem? — perguntou Tom, olhando para mim abaixado na altura dos meus joelhos.
— Sim, só estou com tesão mesmo — respondi sincera.
— Ah, que bom — disse ele subindo, voltando a me beijar, passando os beijos pela minha cintura, barriga, colo, pescoço e finalmente atacou minha boca.
Seu beijo era doce e suave, estávamos sem pressa. Paramos o beijo por falta de ar e logo voltamos.
— Senti muita falta disso, Tom. Eu te amo muito. Obrigada por estar comigo nesses anos horríveis, trouxe esperança para minha vida, um motivo para continuar vivendo — respondi abraçando ele, fungando um pouco.
— Eu também te amo, Aly. Foi por você que eu continuei vivendo, se eu fosse sequestrado sozinho, pode ter certeza que teria morrido —Tom riu e apoiou seu queixo na minha cabeça.
— Tom, pelo amor de Deus me diz que você tem uma camisinha aí.
— É claro que eu tenho — Tom disse, tirando o preservativo do bolso da calça que estava ficando pequena já, mas como suas calças sempre foram gigantes, agora que ele cresceu ficou do jeito certo de usar.
— Ótimo, vem aqui. — Puxei ele para mais perto e comecei a tirar sua calça e cueca. Logo Tom colocou seus braços na minha blusa e a tirou, depois tirou a sua. Abaixei minha calça e Tom pulou por cima de mim, me jogando no pequeno sofá que havia na sala.
Ele foi beijando todo o meu corpo e chegou nos meus seios, então tirou o sutiã que os cobria. Percebeu que eu já estava excitada e logo agarrou a única peça de roupa restante em mim e jogou atrás de si, me deixando totalmente exposta à ele.
Tom colocou a camisinha em si e me penetrou rapidamente, nós dois estávamos muito ansiosos para esse momento e finalmente chegou.
Senti uma ardência e estou pouco me fodendo para a dor, porque já já vou ter que andar de cadeiras de rodas.
— Vai mais rápido, porra —. disse e assim ele fez. Descontou em mim toda a sua raiva desse lugar e das experiências horríveis que tivemos. Gemi sem dó e sem piedade o mais alto possível, porque o prazer que estamos sentindo é imenso.
— Caralho! Para quem não faz sexo há 2 anos, você é profissional — disse e Tom riu, estocando mais forte e mais rápido dentro de mim, me fazendo gemer e me contorcer pois estava prestes a ter um orgasmo.
— Em questão de sexo, eu só mudo para melhor — ele disse convencido e trocou de posição comigo.
Assim que subi em cima dele comecei a cavalgar rápido enquanto ele me controlava com as mãos na minha cintura. Tenho que dizer que está sendo o melhor sexo que eu já fiz na vida.
— Aly, eu vou gozar e você também que eu sei — Tom disse e beijou meus lábios.
— É, você acertou, mas eu não quero parar.
— Eu também não — ele disse e me puxou para baixo, logo senti a camisinha de Tom ficar maior, mas ele continuou me penetrando.
Tom se retirou de mim e então eu me deitei ao seu lado, vesti minhas roupas e ele também e ficamos lá se admirando. Que homem incrível que eu arranjei.
Continua...
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Without Looking Back | Tom Kaulitz
RomanceAlyssa McKenna acabou de se mudar para a Alemanha, onde conheceu suas amizades verdadeiras e viveu sua adolescência inteira. Depois de um tempo, as coisas foram esquentando, e o clima entre Alyssa e seu vizinho, Tom Kaulitz, aumentou. Tudo ocorria...