trinta e oito

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 Que porra estava acontecendo? Como assim?

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Que porra estava acontecendo? Como assim?

De repente, eu tô bloqueado do número pessoal da Giovanna. Só tenho contato pelas redes sociais que ela faz questão de não me responder. Me apressei em ligar pra Anaya, que não atendeu e apenas respondeu em mensagem que tinha a amiga do lado e que não poderia falar nada.

A minha única e mais tenebrosa opção era o contato com Lindsay, que rapidamente recusei a ideia da minha cabeça. Tratei então de buscar por Mariah, que pelo menos faria algo por mim, acredito.

— Oi primo. - disse ela ao me atender.

— Mariah, que porra vocês estão fazendo contra Giovanna? Caralho.

— Não estou fazendo nada contra ninguém. - Mariah disse. - Eu sei que você sabe de tudo o que eu fiz e te dou minha palavra que não tenho mais nenhum envolvimento com sua ex maluca, se foi pra isso que ligou.

— Você deve saber de alguma coisa.

— Mason, achei que estava ligando pra saber da sua família.

— Não estou, você pouco me importa, o que você sabe? - perguntei.

— A única coisa que sei é que ela planejava mexer até com fogo se vocês não se separassem. - ela disse. - E ela parecia estar falando sério.

Eu desliguei o telefone porque já tinha certeza que era isso. E eu não podia ir atrás de Giovanna e expor ela a mais perigos. Também não podia falar com Lindsay, ir atrás dela, pois isso tiraria meu sossego e poderia até ser usado contra mim. Eu tentei ligar, mandar mais mensagens e tentei pensar sozinho em respostas pra aquilo. Mas não consegui nada.

De tanto pensar ou de tanto lamentar, eu acabei chorando um pouquinho e me perdi nas lágrimas que me levaram a cair de sono no meu sofá. Estava muito bom pra ser verdade.

Seja como for, eu parei de insistir um pouco. No dia seguinte já não tentei ligar de novo e apenas mandei uma mensagem para Anaya pedindo que ela me explicasse melhor o que havia acontecido. Ela não foi clara, apenas disse que assim que pudesse, explicaria melhor mas que por enquanto pedia que não mantivesse contato com elas.

Era certo que eu não estava culpando Giovanna por isso, ela sempre deixou muito claro que o trabalho dela era a coisa mais importante nesse momento da sua vida. Mas eu achava que poderíamos continuar juntos, mesmo com esse embate. 

Alguns ajustes fizeram o lançamento do site ser na terça-feira, eu sabia que ela estava animada com isso. Eu estava muito animado por ela, queria que tudo desse certo, mas agora fui chutado de participar desse momento (pelo menos ao lado dela).

Ainda tinha todo o lance da viagem ao Brasil que eu tinha planejado, e era daqui a três semanas. Eu já tinha as passagens compradas e tinha avisado aos seus pais, que consegui o contato por conta de Anaya, muito provavelmente nem conseguiríamos ir. Talvez meu irmão fosse com a namorada?

Caralho. Será que eu sou ruim por sentir raiva? Sinto muito raiva disso. Eu nunca falei pra ela como eu estava apaixonado por ela, como eu achava que a decisão de ter, propositalmente, escolhido ela pra ser minha namorada fake por uma noite naquela festa foi a melhor coisa que fiz nesses últimos tempos. Também não falei pra ela em como eu ficava feliz por ver ela conseguindo realizar seu sonho de lançar uma coleção e de poder participar disso.

Eu deixei de dizer muita coisa pra Giovanna, e agora eu estava arrependido porque talvez eu nunca mais tenha essa oportunidade. Quer dizer, eu dei três pulinhos e bati na madeira no momento em que pensei isso, mas não deixa de ser uma possibilidade.

Mandei mensagem para um alguém muito inteligente, mesmo que não pareça. Nos meus contatos eu escrevi "Ben Chilwell", depois apaguei porque definitivamente não era ele.

E então escrevi de novo quem eu realmente pensei em ligar pra ter uma ajuda. "Declan Rice". Três anos de relacionamento estável e feliz. Ele poderia me dar alguma dica.

Segunda-feira começou, não adiantou nada falar com Declan. Ele piorou a situação porque disse que não tinha nada que eu pudesse fazer.

Eu estou na casa da minha irmã, com minhas sobrinhas. Jaz não estava em casa, só meu cunhado, e as meninas não paravam de perguntar por Giovanna. Eu dei uma desculpa falando que estava com muito trabalho e elas voltaram a brincar de futebol comigo (do jeito delas).

Minha irmã só chegou um pouco depois das 16h, eu tinha almoçado e conversado muito com as meninas. Ela estranhou quando me viu e mandou as meninas tomarem um banho.

— Sei que você não viria aqui numa segunda-feira de trabalho meu atoa. - Jaz falou. - O que aconteceu?

— Giovanna...

— Você fez alguma coisa?

— Não, mas ainda é culpa minha. Lindsay de novo.

— Porra, não é possível que essa mulher não deixe ela em paz. O que ela precisa? - minha irmã falou.

— Ela precisa me ver sofrer, sei lá que merda ela quer. Mas dessa vez o ataque foi pessoal, ela foi até Gio e ameaçou até por fogo nas coisas. - eu disse. - E dessa vez Giovanna não quis arriscar, ela vai lançar a coleção amanhã.

— Fogo? Mason, isso é caso de polícia.

— Mas o que eu vou fazer, mana? Ela não quer que eu passe perto dela. - eu falei. - Eu acho que ela nem quer mais estar comigo.

— Não fala besteira, todo mundo sabe que vocês se amavam desde a primeira vez que você a apresentou. - ela falou. - Vocês são perfeitos juntos.

— E nada adiantou porque conseguiram nos separar.

— Só por um momento, meu amor. Vamos deixar isso baixo na internet e resolver nos bastidores.

Ela me deu um abraço e deixou o assunto morrer quando as meninas voltaram do banho. Eu fiquei lá até um pouco mais tarde, depois peguei o carro e voltei pra minha casa pra dormir.

"anaya: ela sente muito por isso. eu juro
suas noites tem sido muito complicadas.
vou fazer de tudo pra que nada de errado
e vocês se reencontrem o mais rápido!❤️".

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