UMA DECISÃO 🔞

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Antony: Agora você realmente vai ter o que pediu.

Caetano: Finalmente! Vá em frente, garanhão!

Caetano não tinha certeza se isso era uma ameaça, mas foi tomado por uma doce ansiedade. Mas isso logo foi interrompido pelo som de plástico rasgando e então aconteceu. Antony mergulhou fundo nele com todo seu comprimento, lhe dando um sentimento de realização.

Um suspiro profundo da boca de Caetano. Antes de inspirar, ele ouviu a voz dele:

Antony: Você pode gritar o quanto quiser, ninguém vai ouvir.

Ele se retirou de dentro dele e deu um aviso.

Antony: Isso foi só a introdução. Posso te dar o resto agora, mas tenho medo de que possa ser demais pra você.

Caetano: Eu quero tudo. Me mostre o que pode fazer, Antony. Eu estou pronto!

Antony: Uma decisão corajosa, como sempre! Tudo bem, você vai ter o que quer.

Antony penetrou ele novamente, e Caetano apertou o lençol com toda sua força, mas as estocadas dele eram fortes e fundas. O coração de Caetano batia rápido, sua respiração quase machucava os seus pulmões, sua pele estava ficando molhada e seu sangue estava indo à locura nas suas veias.

Antony estava metendo nele incontrolavelmente e era tão bom. Os músculos dele anunciavam um orgasmo que percorria o seu corpo como um tornado. Caetano não tinha força o suficiente para fazer sons, mas conseguia ouvir a voz dele. O corpo dele conseguia sentir a pulsação do corpo de Antony e então seu orgasmo.

Ele foi barulhento e Caetano decidiu que aquele era o som mais sexy que ele já tinha escutado.

(...)

Duas horas depois eles estavam sentados no sofá da sala, assistindo TV. Depois da diversão que tiveram na cama, Caetano queria que tomassem banho juntos, mas isso não aconteceu. Caetano tinha que admitir para si mesmo que seria demais, já que não se esperava que eles fizessem coisas de casal depois do sexo, como demonstrar afeto. Eles não eram um casal; era só diversão.

Antony: Você vai embora?

Caetano: Como é?

Antony: Você vai para casa?

Caetano: Por quê? Você quer que eu vá? Se quiser, eu vou.

Antony: Fique. Eu não quero que você fique perto daquele babaca.

Caetano: Eu não tenho que avisar para ele onde eu vou. Somos família, mas ainda não é da conta dele onde eu passo o meu tempo.

Antony: Concordo. Ele não tem direito de controlar a sua vida.

Caetano: E o que ele quer de mim já foi reservado para outro homem.

Antony: Isso não parece nada mal.

Antony pegou a sua jaqueta e foi para a porta.

Caetano: Aonde você vai?

Antony: Não tenho que dar satisfação para VOCÊ. Não saia, volto em algumas horas.

Quando ele saiu, Caetano se aproximou da janela e viu Antony desaparecer atrás das árvores ao sul. Caetano decidiu se fazer útil enquanto esperava por Antony.

Assim, ele foi para a cozinha e preparou uma refeição farta para dois. Depois disso, Caetano lavou a louça e sentou no sofá, observando o cômodo.

UMA HORA DEPOIS...

Caetano pegou o aspirador e começou a trabalhar.

(...)

Algum tempo depois, e ele ouviu o som da porta abrindo. Era Antony, ele entrou na sala, jogou sua jaqueta no sofá e se sentou na mesa onde a comida estava.

Antony: Sente-se.

Caetano obedeceu a ordem dele e eles começaram a comer. Ele tinha perdido o apetite, já que algum pressentimento o incomodava. Ainda assim, conseguiu dar algumas garfadas, enquanto Antony comia devagar. Quando ele terminou, se dirigiu a Caetano.

Antony: O que eu te disse sobre expectativas?

Caetano: Não esperar nada de você.

Antony: E isso não mudou. Caetano, você escolheu isso sabendo de tudo. Espero que não tenha esquecido.

Caetano: Não esqueci, mas...

Antony: Eu estabeleci as regras e você quebrou cada uma delas. Não espere nada de mim, ok? Eu cuidei de você porque você estava magro, e agora parece bem. Eu deitei do seu lado pra evitar seus pesadelos. Eu te dei diversão na cama. Mas isso é tudo - não vamos passar disso. E obrigado pelo jantar, mas não faça isso de novo. Vou deixar você pensar um pouco e decidir se você está bem com isso.

Caetano: Eu te mostrei qual é a minha decisão mil vezes.

Antony: Você sabe o que pode esperar. Então, você ainda tem tempo de ir embora.

Continua...

O toque da Besta (Romance Gay +18)Onde histórias criam vida. Descubra agora