DEMÔNIOS

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Ainda assim, Caetano rejeitou a negação dele.

Caetano: Você realmente acha que eu me amo nesse momento? Que eu amo o fato de que meus pensamentos estão indo rumo ao proibido? Que tudo isso é novo e diferente, mas que aconteceu cedo demais depois da partida do Leonardo? Eu sinto que estou humilhando ele, a memória dele, os votos que fizemos. O nosso amor!

Antony: Não misture amor com desejo.

Caetano: Chame do que quiser. Mas o que quer que seja, está aqui em mim e está ficando mais forte. E cresce com cada gesto protetor seu, não importa se você está me humilhando ou não me elogiando. Não importa se você está me afastando ou me segurando perto.

O corpo dele estava tremendo devido à mudança irracional e à sua necessidade. Caetano estava olhando para Antony atento, enquanto ambos lutavam internamente.

Antony: Onde ele te beijou?

Caetano: Aqui.

Ele mostrou o canto da boca que Leandro tocou com os lábios dele. Antony tocou o lugar com seu dedo, Caetano estremeceu, foi uma sensação tão boa que ele instintivamente fechou os olhos. Antony deslizou o dedo pela pele sensível dele, e seus lábios começaram a formigar. Os olhos de Antony seguiram o movimento dos lábios dele, como se examinasse a sua maciez.

Caetano estava apagando a memória do beijo indesejado, e então ele finalmente olhou nos olhos, anunciando o que viria a seguir. Segurando o queixo dele, Antony direcionou seus lábios aos dele. Caetano prendeu a respiração sabendo que Antony daria a ele uma dose de ternura. Ele fechou os olhos no momento em que seus lábios se tocaram.

No início, era só um toque entre peles, mas no instante seguinte o beijo ficou mais quente. Caetano envolveu o pescoço dele com seus braços, seus lábios implorando por mais, a língua de Antony ganhou liberdade enquanto tocava a dele, e brincava na sua boca. Ainda assim, as mãos dele permaneceram no rosto de Caetano.

Antony não tocava o corpo dele, apesar de Caetano desejar toques mais íntimos dele. Eles respiravam rápido enquanto se beijavam no sofá, Caetano estava deitado embaixo dele, se sentindo intoxicado e realizado. Antony afastou seus lábios quentes dos dele, no mesmo momento Caetano começou a sentir falta do gosto e do seu calor. Antony continuou de olhos fechados por mais algum tempo, lutando contra os demônios que ele não queria compartilhar com Caetano.

Antony: Apagado, certo?

Caetano: Totalmente.

Eles olharam um para o outro, ambos sorrindo. Caetano o encarou no fundo dos olhos, e então Antony disse, saindo de cima dele:

Antony: Se vire.

Caetano: O quê?

Antony: Se vire agora e feche os olhos, é hora de dormir.

Caetano: Mas, e você?

Antony: Eu vou ficar aqui.

O coração dele pulou de felicidade ouvindo isso.

Caetano: Ok, só tenho que trocar de roupa e colocar algo mais confortável.

Caetano estava animado por ter outra chance de dormir perto dele. Assim, ele teve que vestir algo sexy, algo que deixaria Antony impressionado e o ajudaria a ter mais, porque era o que ele tanto queria. Caetano procurou no seu armário a camisola mais sexy que tinha.

 Caetano procurou no seu armário a camisola mais sexy que tinha

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( Imaginem ele usando)

Caetano: ( Fala sério, até eu me pegaria...)

Continua...

O toque da Besta (Romance Gay +18)Onde histórias criam vida. Descubra agora