DESEJO ARDENTE

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Caetano: Estou pronto.

Antony: Uau. Você está... incrível. Mas se você acha que vestido assim vai conseguir algo de mim, você está errado. Eu sou difícil.

Caetano: Eu sei que é. Você já provou isso.

Antony: Agora durma, Pérola.

Caetano entrou no abraço dele e fechou os olhos, ele não se arrependia do que aconteceu e esperava que Antony também não. Era o primeiro beijo deles, seria também o último?

(...)

Caetano não sabia no que a manhã traria. Ele dormiu ao lado de Antony, de costas para ele, porque o sofá era muito pequeno. E não permitia muito movimento, ainda assim, os dedos dele desejavam a pele de Antony. Caetano sentiu mais calor do que nunca dormindo perto dele, mas ao mesmo tempo ele sentia uma tensão como nunca antes.

Ele sabia que era devido ao fato de Antony manter distância, e então se aproximar quando queria proteger ele. Ele protegia Caetano de tudo, mas por mais que tentasse, não conseguia protegê-lo de si mesmo, ele passou de todos os limites que Antony estabeleceu.

Quando Caetano acordou de manhã, percebeu que Antony já tinha ido embora.

Caetano: ( Vamos fazer um café. )

Mas assim que Caetano se aproximou da cozinha, ele viu algo que fortaleceu o sorriso que estava no rosto desde o momento em que abriu os olhos naquela manhã. Uma xícara de café quentinha sobre a mesa, isso informou que Antony não tinha ido há muito tempo.

(...)

)

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Depois de terminar um trabalho na cooperativa, Caetano foi para a casa de Antony de tarde. Ele estacionou o carro no cascalho na frente do portão, que estava aberto. Caetano encontrou Antony se exercitando na varanda, com tanta intensidade como se estivesse se preparando para uma briga.

Caetano: Oi, Antony. Hoje é mesmo um dia bom. Não
é?

Antony: Ei! Olhe só para ele! Você está ótimo. E acho que sei por que você pôs tanto esforço no seu visual.

Caetano: Hahaha. Tenho certeza de que sabe.

Os olhos de Caetano analisaram ele, já que Antony deu a ele na noite anterior não foi o suficiente para ele.

Caetano: ( Boa sorte, Caetano! )

Ele disse essas palavras para si mesmo enquanto se aproximava dele. Antony abriu a porta da casa para deixá-lo entrar, a mesa estava posta e a comida era abundante.

Caetano: Ah, que surpresa! Então você estava me esperando! Mas alguém vem pro almoço? Quero dizer, você fez tanta comida...

Antony: Não, ninguém. Eu não quero ninguém por perto.

Caetano: Por que?

Antony: As pessoas não entendem. Elas encaram, se intrometem, julgam.

Caetano: Mas porque você me deixa vir?

Antony: Até onde eu sei, eu proibi você de tudo, e você, como se estivesse esperando exatamente isso, violou cada ordem minha.

Caetano: Eu só não sei como ficar longe de você, Antony.

Antony: Agora coma, Caetano!

Ele obedeceu essa ordem e os dois começaram a comer.

Caetano: Isso está fantástico! De quem você herdou esse dom?

Antony: Da minha mãe.

Caetano: Você queria ser cozinheiro?

Antony: Não, Caetano. Você sabe o que eu queria ser.

Caetano: Sim, eu lembro bem. Um piloto.

Antony: Sim, um piloto.

Caetano: Mas você...

Antony: Sim, eu não consegui realizar o meu sonho. Quer sorvete?

Ele mudou de assunto com essa pergunta, assim evitando que Caetano descobrisse mais. Eles sentaram no sofá, assistindo TV em silêncio. Quando Caetano acabou, colocou as pernas no sofá e se aproximou de Antony. Quando Caetano colocou sua cabeça no ombro dele, ele perguntou:

Antony: O que você quer?

Caetano: Meus lábios estão gelados por causa do sorvete, eu quero que você esquente eles.

Antony: Hahaha. Não acredito no que você é capaz para conseguir o que quer.

Caetano: Fico feliz que você finalmente percebeu que o que eu quero é você. E agora, me dê os seus lábios.

Caetano soou quase agressivo e insistente enquanto colocava as mãos no abdômen dele e os lábios dele. A sensação era diferente da noite anterior, dessa vez ele não estava surpreso, mas bem preparado. As mãos de Caetano estavam explorando o corpo do homem com mais liberdade, os lábios dele estavam mordendo os de Antony com mais confiança e a língua dele acariciava a dele mais maliciosamente.

Caetano trancafiou a razão e deixou seu desejo correr solto, o mesmo desejo fez ele levantar e subir em cima dele. Antony não teve tempo de reagir quando ele colocou as mãos nos seus ombros e o beijou apaixonadamente. A respiração dele, sua pele sensível e quente, a pulsação naquela parte dormente do corpo dele - isso foi o suficiente para Antony ver o que Caetano queria dele.

Antony: Eu não esperava isso de você, Pérola.

Caetano: Nem eu! Por favor, não pare.

Antony não parou, ele sabia muito bem o que era que Caetano precisava. Ele podia ver, pelos movimentos ritmados dele e seus suspiros altos, enquanto ele pressionava seu corpo contra a protuberância dele. As mãos dele deslizaram devagar, da cintura dele para baixo.

Antony: Eu sei do que você precisa, Pérola. Você está pronto para ter isso?

Continua...

O toque da Besta (Romance Gay +18)Onde histórias criam vida. Descubra agora