O toque da Besta (Romance Gay +18)

SE APROXIMANDO DA BESTA ¹

Quando Caetano voltou para a sua casa, ficou surpreso de descobrir que o vazio dele não parecia tão ruim quanto antes. O silêncio de dois meses tinha sido perturbado por algo dentro dele, algo novo - quente e vivo.

Caetano: ( Finalmente eu tenho uma tarefa que vai me ajudar a sair desse estado. Apesar da tarefa ter a forma de um homem forte e perigoso, se ele quiser viver nessa cidade e trabalhar com as pessoas daqui, vai ter que ajustar à mentalidade deles. )

Naquela noite ele não bebeu um chá para acalmar os nervos, ele pegou uma garrafa de vinho que Breno guardava no armário da cozinha e começou a beber da garrafa. Caetano começa a falar com o seu marido, sem se importar com a ausência dele.

Caetano: Como você está, amor? A dor diminuiu? Você só cedeu a foi embora. Você ver como eu estou agora? Estou seguindo em frente, dia após dia, mas como posso construir sonhos quando eles incluíam você, nós? Eu sinto falta do seu toque macio, seus beijos quentes e palavras românticas. Ter tudo, e perder tudo... Por que você não lutou mais por nós? Não consegue ver o quanto eu sofro?

Ele finalmente vencido pelo álcool, jogou apenas um lençol em cima do seu corpo e dormiu. Caetano odiava essa hora da noite, por que sempre tinha o mesmo sonho. Na manhã seguinte, ele se sentiria exausto e vazio. Contudo, na manhã depois dessa noite, Caetano se sentiu diferente, ele acreditava que era porque tinha se dado uma tarefa.

Caetano: ( Deixe eu ver, talvez eu deva ligar para a mamãe. Ela é amiga da mãe do Antony há séculos. )

Mas pensando bem, ele mudou de ideia.

Caetano: ( Não, vou tentar fazer isso sozinho. Vou descobrir algo na internet. )

Mas parecia que o Google não queria ajudá-lo.

Caetano: ( Não acredito! Nenhuma informação sobre Antony Knox de Oxford. Sem linkedln, Facebook, Instagram, twitter - nada. Então eu vou ter que ir até ele! )

Caetano sentou no seu carro e dirigiu até a casa de Antony. Dessa vez ele estacionou o carro mais longe da propriedade. Daquele lugar ele seguiu andando até a casa, se aproximou do portão, mas ficou perto das árvores.

Caetano: ( Hoje eu vim mais preparado. )

E então, Caetano viu ele na sacada - pelado. Bem, meio nu - sem camiseta. Todo suado e ofegante. Ele desviou o olhar para o cachorro, e ficou feliz de descobrir que ele estava com um humor melhor dessa vez. Caetano olhou de volta para Antony e o viu no chão, fazendo flexões.

Caetano: ( ... Como se estivesse tentando se punir... )

O pensamento de Caetano correndo na mente dele naquele momento era um pensamento errado, mas bem forte.

Caetano: ( Eu gostaria de ver ele mais de perto... )

Como se Antony pudesse ler a mente dele, ele parou de se exercitar e pegou uma garrafa de água. Então olhou na direção dele e enquanto Caetano se escondia atrás de uma árvore, Antony começou a correr para a direita. Caetano percebeu sua respiração e o quanto estava tenso.

Caetano: ( Não adianta voltar agora. )

Ele pulou a cerca e jogou dois pedaços de carne para o cachorro dessa vez. Contudo, quando ele estava a poucos passos da casa dele, Caetano ouviu Antony gritar.

Antony: VÁ PRO INFERNO! EU NÃO TE DISSE PARA FICAR LONGE DE MIM?

Alguns segundos depois, Caetano estava com o rosto pressionado contra a porta. Do outro lado do corpo dele estava Antony, pressionando ele com seu corpo forte. Com seu peitoral, seu abdômen, suas coxas. Caetano conseguia sentir ele, todo suado e tão quente. Antony estava segurando os braços de Caetano acima da cabeça, pressionados contra a porta.

Continua...