Capítulo 47: Uma noite de crime em Gotham

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Damian

O som dos tiros romperam o silêncio da fábrica e nos escondemos atrás dos gigantescos maquinários de aço.

- Eu disse que seria uma péssima idéia! - Tim gritou para Jason.

- Cala a boca! - Respondeu.

Estávamos em uma fábrica subterrânea, onde um louco estava fazendo venenos mortais e os colocava em hospitais. Vinte e oito pessoas ja haviam morrido.

Mas embora o homem seja muito inteligente, seus capangas não possuem nenhum resquício de cérebro, tendo em vista que estamos cercados por produtos inflamáveis e eles estão atirando.

Francamente, esse idiotas não pensam nem um pouco?

- Eles vão explodir esse lugar - Disse Dick.

- Ah, não me diga - Respondi.

Atirei um bumerangue na mão de um deles, o que o fez deixar a arma cair. Agora faltam só os outros nove.

- Uma hora as balas vão acabar - Dick falou, analisando o entorno.

- Se eles não explodirem a porra toda até lá - Disse Jason.

E por algum tipo de milagre, não fomos explodidos. Quando os tiros cessaram, todos nós partimos para cima deles. Agarrei a arma de um e acertei em sua cabeça, empurrando-o com tudo em cima de um dos outros. Agarrei um dos capangas que pretendia pegar o Jason por trás e lhe acertei um soco.

Os homens acabaram inconscientes no chão, então nos espalhamos para destruir os componentes químicos. Esse doente não voltaria a matar mais pessoas.

- Ele trabalhava para alguém? - Perguntei.

- Segundo minhas investigações não - Jason respondeu, observando o equipamento.

- Isso só pode ser brincadeira - Tim soltou uma risada sarcástica.

- Olha aqui, eu não pedi para ninguém vir comigo. Vocês vieram porque quiseram - Rebateu, apontado o dedo para Tim.

Enquanto ambos discutiam, eu continuei andando pelo lugar.

- Nós viemos dar suporte - Dick tentou apaziguar.

Era muito estranho que um laboratório estivesse tão bem escondido quanto este. Que tipo de pessoa teria todo esse cuidado? Não, tem alguma coisa aqui.

- Vou dizer onde você pode enfiar o seu maldito suporte.

Analisando o lugar, percebi uma pequena irregularidade na parede. Pus o dedo para tentar afundar mais e conseguir encaixar a mão. Puxei a parede falsa, abrindo caminho para uma sala secreta.

Os três imbecis pararam de discutir e olharam para o que eu estava fazendo.

- Achei uma coisinha - Falei.

Todo o dinheiro estava aqui dentro, assim como os computadores, o quadro de operações com os outros esconderijos, outro estoque dos produtos químicos, entre outras coisas incriminadoras.

Jason soltou um assobio.

- Sabia que não ia me arrepender trazer vocês.

(...)

- Você tem certeza de que ele não trabalhava para ninguém? - Perguntou Tim.

- Por que a pergunta? - Rebateu Jason.

- O cara é um professor falido e desiludido. Aqueles equipamentos lá em baixo custam um dinheiro que com toda a certeza ele não tem.

- Concordo com ele - Disse, uma das raras ocasiões em que estavamos de acordo - Os equipamentos são muito mais do que ele pode pagar e eu e encontrei isto lá - Mostrei para eles um tubo de ensaio com um líquido acobreado - A Toxina do Medo, só que extremamente concentrada.

Butterflies | Damian Wayne Onde histórias criam vida. Descubra agora