Capítulo 43- Antonella

4 1 0
                                    

Desde que Maluh entrou na minha vida, nunca me imaginei sem ela. Pelo simples fato de não encontrar alguém que seja tão incrível, louca, especial como ela é.

Quando mais precisei ali estava ela comigo, seu olhar me fazendo acreditar que tudo ficaria bem, seu abraço confortando meu coração por simplesmente me amar nos meus piores e bons momentos.

Nunca se quer exigiu de mim mais do que eu podia expressar, deixou claro de várias maneiras que sua mão estaria entendida para mim não importa o quão ruim possa ser o dia.

Com Maluh eu aprendir o que é uma amizade , brigar?  Com certeza já brigamos várias vezes, principalmente quando estávamos bêbadas, um riso acaba tomando conta de mim por lembrar de uma das  discussões que tivemos quando estávamos nesse estado, se é que podemos chamar aquilo de discussão

FLASHBACK

No momento estamos chegando no apartamento de Maluh, ela não sabe onde colocou a chave e dizer que eu sei, de jeito nenhum cara, eu nem sei como chegamos aqui.

- Porque você não sabe onde ee-stá sua chave maluca?

Maluh me olha atravessado e joga tudo que está na bolsa no chão.

- N-ão venha me dar lição de moral tá bom?!  Eu- uu já tô acha-ando.

Acabo me encostando na parede e vou deslizando até chegar o chão.

- Achan-doo o quê heim? você não tá se aguentando em pé.

- Fa-lou a que já está sentada no chão, você deve ter pegado a minha cha-vee .

Pego o lápis de olho que está perto de mim, já que ela jogou tudo no chão, e jogo nela .

- Para viu, e-eu não pegaria a mer-daa da sua chave.

Ela joga o batom em direção a minha cabeça, e sinto o toque na mesma.

- Xi-iu , Você tá me atrapalhando assim, deixa eu achar minha chavinha.

Eu não quero me estressar, eu não quero me estressar...

- Maria Luiza, você já revirou a sua bolsa, até jo-gou no chão, onde está a cha-chave?

Ela mexe nos bolsos de seu short e não tem nada neles, olho para o trinco da porta e por um momento penso em forçar até que possamos abrir .

- E agora, como vamos entrar na minha ca-casa ?

Maluh olha pra mim, já chorando por não saber como entrar e decido assim arrombar a porta do seu apartamento.

- Luh, va-vamos arrombar a porta do seu apartamento?

Ela olha para porta e em seguida olha pra mim e tenta se levantar , mas em vão acaba caindo no chão, começo a ri da sua cara e assim tento me levantar,porém vou ao chão também, fazendo ela gargalhar em alto e bom som.

- Toma-aa  caiu igual um abacaxi no chão quando está maduro.

- Você sabe que o abaca-caxi não cai no chão idiota, porque ele é plantando no chão.

Maluh coloca a mão no queixo, e sei que acabei despertando sua curiosidade.

- Então é por isso que a melancia não cai amiga?
Por Deus o que tem a ver o abacaxi com a melancia, tento levantar mais uma vez e assim  consigo, fazendo com que minhas mãos fosse até Maria Luiza, tentando levanta-la.

- Isso não tem nada a ver Maluca, eu vou arrombar a sua porta.

E assim eu empurro a porta, e para minha surpresa a porta que achei que está fechada se abre e vou com a cara no chão.

A Arte de Amar Onde histórias criam vida. Descubra agora