Capítulo 06- Antonella

8 1 0
                                    

-Eu não tô acreditando no que acabou de acontecer Maluh?
Me direciono aos nossos lugares e pego minha bebida na mão dela.

- Também não estou acreditando a forma que você tratou Noah Antonela.
  Ela me olha como se eu tivesse matado alguém.

- Sério? E desde quando você virou defenssora dele heim?

- Desde quando minha amiga agiu como uma babaca, ele pediu desculpas, desculpas essas que ele não tinha porquê dá, já que a culpa foi do amigo gostoso dele.

- Mais um motivo pra ter tratado ele daquele jeito, não tinha porquê ele vim até mim.  A incredulidade de Maluh , fez as coisas piorarem.

- Eu nem vou falar mais nada, se você quer se tornar essa mulher fria, ao qual só se importa com você mesma, vá em frente.

Ela sai de sua cadeira e se direciona a saída.

-Aonde você vai?
- Eu vou dançar Ella, foi pra isso que eu vim. 
- Hum...  eu vou com você da pra me  esperar.

-  Ok.
Ela revira os olhos em minha direção.

Começamos a dançar e quando estávamos  quase cansada sinto como se alguém tivesse me olhando, e quando olho pra direção que chama minha atenção, vejo Ele.

Seu olhar me prende e não sei por qual motivo parece que ele consegue enxergar o que tenha me deixado assim. Quebro esse olhar e tento fugir desses pensamentos.

Depois de muitas bebidas fomos embora, Maluh não quiz ir pra minha casa, já que ela teria que sair cedinho pra faculdade.
Me disperso dela e vou em direção a meu apartamento.

Abro a porta e sinto a solidão me dominar, mesmo que eu tenha procurado viver sozinha, confesso que não sou fã disso tudo.
Chego em meu quarto,tiro minhas peças de roupas e fico apenas de lingerie, e aconchego em minha cama.

Talvez Maluh tenha razão, não tinha necessidade de falar assim com Ele, eu não sou uma pessoa que trata mal as pessoas,só que ele, tinha algo no seu olhar que me incomodou, seus olhos verdes ,não parecia real o brilho que ali continha.

Mas, não Irei mais velo, então não tem porque eu ficar me culpando, e assim deixo de pensar, e mal percebo quando eu adormeço.

Esculto o barulho de meu celular, tateio a cama, mais não acho, burfo por saber que está na mesinha que está perto do meu closet. Quando pego ele para de tocar e quando vou vê quem é, vejo que não conheço o número.

Estranho, até porque poucos tem esse número, meus pensamentos se esvaziam quando ele começa a tocar novamente.
Sem pensar duas vezes atendo.

- Alô?
Sinto alguém respirar do outro lado
outro da linha.

- Olá minha menina!
Estremeço a ouvi aquela voz, não pode ser, mas, como, como conseguiu meu número, sinto o ar sair dos meus pulmões.

- Não vai falar comigo?
E antes de pensar em qualquer reação, sinto um peso em meus olhos e não consigo vê mais nada.

- Ella? Pequena fala comigo?
Sinto alguém segurar em minha mão, mas, não consigo acordar.

- Caramba Ella acorda por favor.
Ao senti algo em meu nariz , abro meus olhos e vejo que estou na cama.
Sinto Caike pegar a minha mão.

- O- O que aconteceu?
Sinto uma dor em minha cabeça.

- Também queria saber Ella, eu passei aqui e o porteiro disse que poderia subir já que você colocou nossos nomes com permissões de subi direto.

A porta estava encostada e logo depois entrei em seu quarto você estava no chão.
Ele me olha com reprovação ao mencionar a porta.

- Eu devo ter esquecido de fechar quando cheguei, vou prestar mais atenção da próxima vez.

A Arte de Amar Onde histórias criam vida. Descubra agora