Capítulo 37- Noah

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Quando Apollo mencionou comigo sobre a investigação que ele está fazendo por fora do seu trabalho, no primeiro instante quis mata-lo.

Sei da sua capacidade em resolver os casos, mas também  sei que ele ganhou muitos inimigos no decorrer de sua carreira. Porém, mesmo que um lado meu queira que ele vá e descubra tudo , por outro lado não aceito que ele faça tudo sozinho.

Mesmo com a ajuda da delegada Alexa, o risco de uma emboscada é muito grande para eles. Mas, não tiro sua razão em não confiar em ninguém que ali se encontra em seu ambiente de trabalho.

E por fim, decido confiar no seu potencial em meio a tudo que vem acontecendo, sei que ele dará o seu melhor para  que tudo venha se resolver.

E mesmo com toda a parceria que temos, tudo que ele descobrir será passado para todos no momento certo e mesmo que no momento eu não concorde com ele, sei que ele não colocaria minha vida em risco, por me contar antes de todos.

No momento me encontro em sua delegacia juntamente com Antonella, sinto a pressão que ela está sentido, o nervosismo em saber que foi reaberto seu caso, pego em sua mão e vejo o quão tremendo ela está.

- Eii...
Vejo seu olhar vindo em minhas direção e sinto o quão aflita ela está com tudo isso sendo retomado em sua vida.

- Vai ficar tudo bem , mas precisamos saber o porque da frase naquele telão e se dentre aqueles que estavam no sequestro, querem algo de novo com sua família.

- Eu entendo que o caso precisa ser reaberto Noah, eu só não entendir porque querem vingar a morte de Oliver.

- Oliver sempre foi de ter muitos amigos?
Com a delicadeza de suas mãos, ela começa a acaricia as minhas.

- Ele sempre disse que nunca foi de ter amigos, e na universidade que estudávamos também nunca vi.

- Você não conheceu nenhum amigo dele nesses anos que vocês namoravam Antonella?

- Apenas os que fazia os trabalhos com ele, ele sempre viveu mais comigo e minha família.

- É que tudo isso é estranho Ella, quem poderia então querer vingar a morte dele?

Ela retira a mão das minhas e passa por seus cabelos em um ato nervoso e percebo que mexer em seu passado mesmo que ela queira passar por tudo isso, será de grande sofrimento para ela.

- Eu não sei tá legal?!
Possa ser que seja uma pegadinha de alguém que não gosta de mim, e saiba que isso me afeta, porque Oliver nunca foi de ter amigos, afinal nunca os vi, e sei que se ele tivesse ele me contaria.

- Amor eu não quero que você fique assim, está tudo bem , calma...

- Antonella Morgado?
Escuto chamar o seu nome e vejo ela tentando se recompor.

- Sim, sou eu!

- Pode entrar naquela sala por favor!
E assim nos dirigimos a sala , onde Apollo se encontra seriamente sentado em sua cadeira e se eu o conheço bem, nada que ele tem a dizer a ela será agradável.

- Bom dia Antonella!
Vejo quando ele da um aperto em sua mão e ela o cumprimenta.

- Bom dia Noah!
Ele vem ao meu encontro e assim o abraço sabendo que aqui dentro de sua sala podemos ser menos formal.

- Descobriram alguma coisa sobre a frase no telão delegado?

O olhar de Apollo em nenhum momento se suaviza, e sei que ele tem informações que não poderão ser ditas aqui.

- Estamos investigando com cautela tudo, chamei você aqui para saber tudo sobre Oliver.
A expressão dela se torna confusa devido ao que Apollo pediu, afinal Oliver nem mais aqui está, porque qual motivo Apollo quer saber?

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