20. Campus

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Os meus olhos abriram-se de repente quando a luz do sol já começava a querer acordar-me.

Ao levantar a cabeça da almofada vi o Sr. Alface e ri-me ao lembrar do dia de ontem. Tinha dormido abraçada ao peluche.

Levantei-me e coloquei-o na cadeira da secretária e depois vesti uma t-shirt larga o suficiente para parecer um vestido.

Saí do quarto enquanto coçava os olhos e deparei-me com o António, que esperava à porta da casa de banho. Provavelmente tinha alguém lá.

— Bom dia Tó. - sorri ao passar por ele.

— Bom dia.

Cheguei à cozinha para tomar o pequeno almoço e lá estavam a Luz e o Gonçalo.

— Bom dia Bia! - a Luz veio abraçar-me. — Dormiste bem?

— Sim, o Sr. Alface estava comigo. - respondi a rir mas depois percebi que não lhes tinha contado sobre o nome do peluche quando ficaram a olhar para mim com uma expressão confusa. — Digo, o peluche que o João arranjou.

— Ah, sim! - a Luz riu-se. — Sr. Alface?

— Que nome péssimo. - o Ramos riu-se.

— Queres chá gelado? - a Luz perguntou.

Sentei-me no banco da ilha da cozinha e assenti que sim.

— Pode ser.

A morena entregou-me uma caneca e encheu-a com chá. Experimentei e era mesmo bom.

— O que é que vão fazer hoje? - perguntei.

— Vamos almoçar fora juntos. - a Luz beijou-o depois de dizer isso. — E depois à noite estava a pensar em irmos a uma festa?

— Festa onde?

— Numa discoteca aqui perto. - respondeu. — É de graça e vai um monte de gente.

— Se o resto for, eu vou. - sorri.

— Combinado, então.

•••

— Que chapéu giro. - elogiei ao roubar o boné do João. Branco da nike.

— E pronto, adeus chapéu. - riu-se.

Meti-o na cabeça e posei à frente do espelho da sala. Ficava bem em mim.

— Onde é que vais? - perguntei ao reparar que ele estava vestido.

— Passar a tarde com o Rafa. - respondeu.

— Ah, que fixe. - sorri. — Bem, diverte-te. - devolvi-lhe o boné.

— Não queres vir? - perguntou.

— Depende. - disse. — Onde vão?

— Acho que vamos ao campus jogar um bocadinho e depois vamos jantar fora. - respondeu.

— Hm, pode ser. - sorri. — Mas fala com ele primeiro para saber se não faz mal.

— Tass bem. - sorriu.

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THE SUMMER I TURNED 18 • João NevesOnde histórias criam vida. Descubra agora