30. Amo-te

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deixem uma estrelinha se puderem <3

•••

Acordei abraçada ao João, como tem acontecido nos últimos dias.

Dia de Benfica!

A equipa irá jogar contra o Boavista às 19:30h, no estádio do Bessa, no Porto. Eu e a Luz vamos obviamente ver. Eram nove da manhã e o rapaz tinha de sair de casa ao meio dia. Toquei levemente no ombro dele para que acordasse.

— João?

— Diz. - respondeu ao abrir os olhos lentamente devido à luz do sol a bater na cara dele através do pequeno espaço aberto entre as cortinas.

— Tens de te preparar. - disse. — Daqui a nada tens de estar lá fora.

— Só mais cinco minutinhos? - perguntou a fazer beicinho e achei a situação engraçada.

— Tá bem, tá bem. - ri-me. — Vou fazer alguma coisa para comermos.

O Neves assentiu e voltou a afundar a sua cabeça na almofada. Fechei completamente as cortinas para que pudesse descansar mais um pouco e saí do quarto em direção à cozinha, que estava vazia.

Peguei em duas frigideiras e comecei a preparar panquecas para todos da casa numa, e na outra cozinhava alguns pedaços de bacon e omelete para acompanhar.

— Olá Bia! - a Luz abraçou-me de surpresa e assustei-me. — Ansiosa para hoje à noite?

— Isso é sequer pergunta que se faça? - ri-me ao fingir estar indignada. — Hoje é mais uma vitória do Benfica para casa!

— Ok, isso parece delicioso. - a morena sentou-se no balcão ao lado do fogão. — Posso?

— Sim, já estão prontas. - sorri. Baixei-me para pegar em pratos e coloquei duas panquecas em cada um, com bacon e omelete ao lado. Espalhei um pouco de mel para dar o charme final e a Luz ajudou-me a levar a refeição para a mesa.

— Vou chamar o João. - eu disse.

A rapariga assentiu depois de se sentar à mesa e saí da cozinha para voltar ao quarto do Neves.

— Ok, já passaram mais de cinco minutos. - disse ao destapá-lo e o mesmo fez uma birrinha mas logo levantou-se em aceitação. — Agora sim, bom dia. - beijei-o.

— Cheira a panquecas. - o moreno sorriu. — Sabes mesmo como me fazer começar bem o dia.

— Mas é claro! - ri-me e voltámos para a cozinha.

O António já lá estava, demos-lhe um bom dia, provavelmente a Luz tinha ido chamá-lo enquanto estava com o João no quarto.

— Hoje é para ganhar. - o António meteu assunto enquanto comíamos. — Certo puto?

— Epa, vamos tentar. - o Neves respondeu. — Trabalhámos tanto.

— Vai correr bem. - eu disse. — E tu, tás no onze!

O João riu-se sem muito jeitinho, parecia envergonhado.

— Sim, mereces Neves! - o Silva disse. — O Mister abriu os olhos.

— Obrigado malta. - o moreno riu-se. — A sério.

•••

Estava com o Neves à porta do apartamento, era meio dia e pouco. Ele tinha de sair de casa para ir para o autocarro, que o ia levar ao Porto. O António já tinha descido ao reparar que queríamos privacidade.

THE SUMMER I TURNED 18 • João NevesOnde histórias criam vida. Descubra agora