34. Primeira vez?

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capítulo com conteúdo minimamente explícito, escrito de uma maneira que agrade a todos.

é seguro ler para quem não gosta deste tipo de coisas

não se esqueçam de votar ★

•••

Chegámos a casa e a primeira coisa que fiz depois de fechar a porta foi beijar o João suavemente. O mesmo agarrou a minha cintura ao retribuir o beijo.

— Amo-te, namorado. - ri-me. — Sempre quis usar esta palavra contigo.

— És muito engraçada. - riu-se e voltou a beijar-me. Separei-me da boca dele com vários risos baixos (para não acordar os meus pais) quando o mesmo me pegou ao colo e começou a subir as escadas também a rir.

Deitou-me na cama e fechou a porta. Aproximou-se e colocou-se em cima de mim, voltando a beijar-me com aqueles seus lábios macios.

Desceu a sua boca até ao meu pescoço e começou a cheirá-lo enquanto largava alguns beijos pela área.

— Cheiras tão bem. - sorriu ao trocar olhares comigo.

Apenas sorri e afundei a minha cabeça na cama, deixando que o moreno continuasse o que estava a fazer.

As suas mãos desciam lentamente pelas curvas do meu corpo abaixo e pareciam sentir tudo o mais detalhadamente possível. Enquanto isso trocava olhares e sorrisos comigo.

— És tão bonita. - elogiou-me e senti-me a corar.

— Obrigada. - inclinou-se para me beijar.

Tirou a sua camisa e atirou-a para o chão, voltando a posicionar-se em cima de mim.

Levou as mãos até ao meu top branco e parecia pedir permissão para o tirar.

— Nunca fiz isto antes. - sorri envergonhada. — Mas confio em ti.

— Eu vou ser a tua primeira vez? - perguntou e assenti e o mesmo apenas sorriu.

Removeu a peça de roupa que tapava o meu sutiã e pareceu admirar o meu corpo como se eu fosse a coisa mais bela deste mundo.

Continuámos a trocar alguns beijos até que consegui senti-lo a tirar os seus calções pretos.

— Posso? - levou as mãos até ao meu lenço e assenti, fazendo com que ele o desamarrasse. Depois de alguns minutos naquilo, estava completamente exposta ao moreno, e completamente envergonhada. — Porque é que estás a tremer? Não há razão para isso. - riu-se.

— É o efeito que causas em mim. - respondi a sorrir.

O rapaz retribuiu o sorriso e removeu a roupa interior. Encarei-o nos olhos e voltei a deitar a minha cabeça na cama.

Um choque elétrico arrepiou-me a pele quando senti o corpo do João unir-se ao meu em um só. Olhou para mim com uns olhos que pareciam pedir permissão para continuar e assenti.

Ele mexia-se enquanto eu o beijava, a aproveitar o calor e o prazer que estávamos a partilhar naquele momento. Eu estava a respirar um pouco alto demais e a tentar não fazer nenhum tipo de barulho já que os meus pais estavam em casa, e ele o mesmo.

Algum tempo depois senti-o a reter uma reação ao que parecia ter sido o fim dos seus movimentos. Encarei-o a sorrir e o mesmo deitou-se ao meu lado, agarradinho a mim, ficámos os dois a olhar para o teto do meu quarto, repleto de autocolantes de estrelas e planetas que brilhavam no escuro e iluminavam minimamente o quarto.

— Então? - virou-se para mim e não conseguia ver muito bem a sua cara já que o quarto estava quase cem por cento escuro. — Foi uma primeira vez boa?

— Eu gostei. - sorri-lhe. — Gostaste?

— Sim, és incrível. - beijou-me. — Sentes-te bem?

— Sim, ótima. - ri-me. — Não precisas de te preocupar tanto.

— Pronto, só queria ter a certeza. - respondeu.

— Tenho sono, vou tentar dormir. - avisei.

O rapaz abraçou-se ao meu corpo e deitámo-nos juntos debaixo dos lençóis frescos.

— Boa noite fofinha. - o Neves voltou a usar o apelido que não ouvia há exatamente um ano. — Dorme bem.

— Boa noite, parvinho. - respondi e fechei os olhos.

Ele não tinha de saber do resto. Ou tinha?

 Ou tinha?

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THE SUMMER I TURNED 18 • João NevesOnde histórias criam vida. Descubra agora