42. Dezoito

1.4K 86 64
                                    

capítulo grandinho, mas vale a pena ler!
oficialmente o meu favorito
a bia finalmente fez 18!!
•••

capítulo grandinho, mas vale a pena ler! oficialmente o meu favoritoa bia finalmente fez 18!!•••

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Entrei no meu quarto e o João estava a dormir sozinho, eram duas da manhã. Peguei numa almofada e fui para a sala dormir no sofá, estávamos num clima tão pesado que era melhor não me juntar a ele.

Deitei-me e esperei adormecer.

•••

— Bia? Acorda! - o Ramos abanava-me.

— Credo, o que foi? - perguntei sonolenta sem abrir completamente os olhos.

— Fazes anos amanhã, tonta! - riu-se. — Se queres preparar as decorações para a festa é agora!

Arregalei os olhos ao lembrar-me disso e levantei-me logo, olhando para a sala em volta. O João estava sentado na mesa de jantar e evitei trocar olhares com ele depois da nossa briga.

— Eu nem comprei as coisas! - exclamei desesperada.

— Não te preocupes, a Luz e o António foram buscar o que pediste. - o Gonçalo riu-se da minha cara. — Não leves tanto a sério.

— Gonçalo, vou fazer dezoito amanhã. - olhei-o como se fosse um bebé e tivesse de perceber algo que lhe dizia. — Dezoito! É uma data bué especial.

— Pronto, ok. - levantou as mãos em forma de rendimento. — Quando eles chegarem preparamos tudo. Entretanto tens fome?

— Aceito comer, ya. - assenti.

— Tens comida na mesa. - informou-me e logo me arrependi de dizer que tinha fome.

Dirigi-me até à mesa e sentei-me na cadeira à frente do João e o clima estava extremamente tenso já que nenhum de nós trocava uma palavra ou um olhar que fosse.

Quando ambos acabámos de comer, abri a boca pronta para falar.

— Bom di-

— Vou lavar a louça, dás-me o prato? - perguntou ao interromper-me.

Sorri-lhe fraca e entreguei-lhe o meu prato. Ia perguntar se queria ajuda, mas saiu da sala com a velocidade do flash.

•••

— Chegámos! - ouvi a voz da Luz vir da entrada e disparei-me até lá.

— Obrigada, obrigada, obrigada! - abracei-os. — Vamos! - peguei em dois sacos e voltei para a sala animada.

Começámos a encher balões e a pendurar fitas decorativas pela sala. O Neves sem dizer nada, apenas ajudava a decorar. Fui até ao bolo e meti duas velas que compraram para que formassem o número dezoito.

THE SUMMER I TURNED 18 • João NevesOnde histórias criam vida. Descubra agora