Maraisa e Marília ambas cantoras solo de música sertaneja, famosas. Por algum motivo Marília Mendonça tem Maraisa Pereira como sua rival. Marília solta algumas notícias falsas sobre Maraisa. Será que a morena deixará barato?
Porém logo o improvável...
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Marília:
— Família da Srt Pereira?
Todos nós vamos de encontro ao médico, um senhor de cabelos grisalhos, baixinho.
— Somos nós — Dona Almira toma frente.
Ele cumprimenta todos nós com uma aperto de mão.
— Meu nome é Paulo, sou o médico que está cuidando da Srt Pereira.
— Como ela está doutor? — Pergunto.
— A paciente está bem, ela teve uma torção no pulso, uma fratura na costela, está com alguns escoriações pelo corpo, passou por todos os exames recomendados, ela está bem. Logo vai estar totalmente recuperada com o tratamento adequado.
— E o bebê? — Maiara pergunta.
Ele suspira.
— Eu sinto muito, o bebê não resistiu.
Não, não, não
O desespero voltou pelo ambiente, todos choravam.
— Podemos ver ela? — Pergunto.
— Ela acabou de acordar e chamou por você Marília, quer te ver. Depois o restante dos familiares podem ir ver ela, um por um, visita rápida.
Eu estava muito abalada, algo dentro de mim me dizia que Maraisa estava destinada a mim, algo muito forte.
— Ela pode estar um pouco sonolenta, só que é normal, pelos medicamentos injetados... Só aguarde um minuto que vou pedir para a enfermeira vir te buscar. E Marília... tenha calma quando der a notícia pra ela.
Isso seria difícil.
Alguns minutos depois uma enfermeira aparece me chamando, caminhamos até o quarto onde Maraisa está.
Entro e ela está dormindo, seus cabelos negros estavam soltos, seu corpo que esta a mostra com roxos, alguns cortes pequenos, sua boca com um pequeno corte no canto. Uma tala no pulso.
Pego sua mão, e lhe dou um beijo na testa.
— Eu devia ter cuidado de você, de vocês, me desculpa meu amor — Sussurro. — Eu amo você.
— Lila? — Sua voz me chama baixinho.
— Estou aqui meu amor.
Ela abre olhos com um pouco de dificuldade. Em seguida me olha por alguns segundos.
— Lila meu filho? Me diz que ele está bem? — Pergunta chorosa.
— Mara... — Seguro firme sua mão.
— Não, não, não — Eu me sento na cama e lhe abraço, ela aperta meus braços que estão ao redor do seu corpo. — Era nosso Lila. Nosso filho, eu perdi nosso filho. — Maraisa chora.
