35 - Meu filho

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Marília:

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Marília:

Me virei pra sair da cozinha, porém parece que algo me diz pra voltar e pegar aquela carta de volta e ler.

Olho pra mesma dentro do lixo, penso um pouco e a pego, desamassando. Me sento em uma cadeira alta na bancada. Rasco o envelope.

E assim começo a ler:

"Se está lendo esta carta é porque algo aconteceu, ou você mesma não quis me ouvir, assim como vem fazendo, e não teve como eu esclarecer tudo, então resolvi escrever essa carta.

Marília, eu sei que errei, sei que fui covarde em não te mostrar ou te dizer o quanto é importante pra mim, e o quanto eu te amo, o quanto nossa conexão e de outras vidas.

Desde que você entrou em minha vida, tudo se tornou muito melhor. Marília eu poderia dizer que você não deveria duvidar do meu amor, só que por culpa minha você duvidou.

Eu tive medo Marília, medo por todos os meus amores fracassados, medo de machucar o meu único amor que vi ser real, medo por estar cheia de cicatrizes. Só que mesmo cheia desses medos eu tinha certeza sobre você. Ainda guardo a aliança de namoro que iria te dar, talvez eu guarde pra sempre.

E você novamente não me deixou explicar, novamente você me culpou, e não me deu uma mínima chance de explicar. Marília você é minha única certeza. Eu nunca me senti assim antes, tão conectada a alguém. Me desculpa por estar te confessando todo meu amor só agora.

Só que Marília eu te entendo, não foi só eu que tive medo, você também teve. Você está tendo agora, está fugindo, não faz isso por favor.

Espero que ainda a uma chance pra "nós" eu ainda tenho esperanças de viver todo esse amor com você Marília. Eu te amo como nunca amei ninguém.

Lila, lembra quando perdi o bebê e depois de uns dias, deitadas conversando, a gente falou sobre ter filhos no futuro? Lembra quando pensamos nos nomes? Lembra quando a gente fez amor e você quis comprar uma pílula? E eu falei que tinha colocado chip? Pois é acho que ainda não tinha o prazo pra ele fazer efeito. Pois eu posso sentir que aqui na minha barriga, já existe a Isabela ou o Léo.

Eu te amo Marília, nessa vida e em todas que vier! Estou com saudades. Volta pra mim!

Maraisa"

Dois anos atrás ela havia me contado sobre o Léo em uma carta.

Meus olhos ardem, minha respiração falha, minha visão fica turva, eu quase caiu, desço da cadeira e seguro na parede. Meu coração parece que quer sair da caixa torácica.

Como eu não me liguei? Léo, foi o nome que escolhemos juntas.

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