Maraisa e Marília ambas cantoras solo de música sertaneja, famosas. Por algum motivo Marília Mendonça tem Maraisa Pereira como sua rival. Marília solta algumas notícias falsas sobre Maraisa. Será que a morena deixará barato?
Porém logo o improvável...
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Maraisa:
Deixo o bilhete sobre o meu travesseiro, dou uma última olhada na loira que dorme tranquilamente. Como pode, ser tão linda até dormindo?
Eu não poderia acorda-la, a vida de Léo e minha mãe estavam em jogo. Não estava com medo por mim nesse momento, e sim pela pessoas que amo.
Visto uma camiseta, uma calça jeans e um tênis rapidamente, tentando fazer o mínimo barulho possível, vou ao banheiro e escovo os dentes, e assim abro a porta do quarto, novamente tentando não fazer barulho, deixo apenas encostada. Desço direto pra porta da frente. Quando saiu vejo um carro todo preto, com os vidros escuros, quase impossível ver quem estaria dentro.
Temendo eu abro a porta traseira e entro.
— E melhor não tentar nenhuma gracinha, se não todos que você ama morrem — Me assusto com uma voz feminina vindo do banco do motorista.
Não dava pra acreditar, não mesmo.
— Ga...Gabi? Isso é uma piada né?
— Não e nenhuma piada, só fica calada e nada te acontece ou acontece.
— Porque? — Ignoro sua fala e pergunto. — Me diz que o Léo e minha mãe estão bem?
— Mandei ficar calada — Seu tom de voz sai mais alto. — Trouxe celular?
Ela olha pra trás e eu mostro tudo negando com a cabeça.
— Muito bem...
Ainda não estava acreditando que Gabi estava no meio disso. Eu sabia que tinha dedo do Hugo também, eu tinha certeza disso. Agora os dois juntos, não estava entendendo.
Nunca fiz nada contra Gabi, por que a mesma estava fazendo isso?
— Gabi por favor o que está fazendo? Nunca fiz nada pra você — Minha voz sai trêmula.
— Você fez Maraisa, você me rejeitou, eu me apaixonei por você sabia? e você me ignorou. Hugo tinha razão quando disse que era só Marília estralar os dedos que você voltava.
— Gabi, eu amo a Marília, não tinha lugar pra outra pessoa em minha vida. Por culpa sua fiquei tanto tempo sem ela.
— CALA SUA BOCA AGORA — Ela grita me deixando assustada.
E daí eu me calei.
Me absorvi em pensamentos, estava tão em choque que não conseguia nem chorar. Volto a reparar na estrada e percebo que já estávamos a alguns tempo no carro e em um local distante e bem parado.
Alguns minutos a mais depois, Gabi estaciona o carro e sai, vem até minha portas abrindo, me puxa pelo braço pra fora do carro, olho aos redores e só havia galpões. Sinto uma coisa gelada em minha cintura.
— As mãos. — Ela pega uma fita travante e prende minhas mãos.
Depois ela coloca um saco preto na minha cabeça me impedindo de ver qualquer coisa.
