Capítulo 57

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-Anda logo, Alfonso! -Ela sussurrou enquanto já fora do colo dele, ela tentava arrumar o seu vestido outra vez no corpo, a peça estava toda embolada.

-Calma! -Ele pediu arrumando as calças.

-Eu não sei onde foi parar minha calcinha! -Ela reclamou e ele segurou o riso, mas ela notou e dera um tapa nele.

-No banco da frente! -Ele respondeu ajeitando sua camisa.

Alfonso esperou até que ela vestisse sua calcinha, e então abriu a porta por onde os dois saíram.

O policial estava sozinho, tinha um bigode meio grisalho e tinha uma cara de poucos amigos.

-Boa noite, policial! -Cumprimentou Alfonso enquanto Anahi se esforçava para sorrir, por dentro, ela estava morrendo de medo de ser presa por ato obsceno em público.

-A noite de vocês parece melhor que a minha. -Dissera o policial, áspero como o lado verde de uma esponja. -O que estavam fazendo no carro? -Ele questionou.

-Conversando. -Respondeu Anahi, o policial a olhou desconfiado, então com receio e vergonha, ela agarrou no braço de Alfonso, meio que se escondendo nele.

-Conversando? Sabiam que mentir para um oficial da justiça é crime? -Lembrou o policial fazendo Alfonso coçar a nuca, incomodado com àquela situação. 

-Desculpe. -Pediu Alfonso por Anahi.

-Sabiam também que atos sexuais em público também é ilegal, mesmo que seja dentro de um carro? -Questionou o policial começando a ficar irritado. -Pelas roupas que usam, e pelo carro, vocês parecem ter muito dinheiro. Por que não pagaram um motel?

-Eu sei, desculpe a gente, mas é que às vezes ... olha a mulher que está ao meu lado, é difícil ter o mínimo de controle! -Se defendeu Alfonso.

-Herrera! -Brigou Anahi, levando uma das mãos até a costela dele, onde ela beliscou a pele ali e o ouviu se contrair logo em seguida.

-Desculpa, policial... eu prometo que não vai acontecer de novo... -Dissera Anahi.

-Não vai mesmo, até porque eu vou indiciar vocês! -Dissera o policial, fazendo Anahi tremer. Isso com toda certeza sairia na mídia e, ela teria muito o que explicar. Anos de uma reputação impecável sobre sua vida pessoal seriam manchados.

-Não. -Dissera Alfonso de pressa. -Olha ... como você bem disse, eu tenho muito dinheiro... e você deve ter o seu preço... quanto ganha por mês? -Questionou Alfonso.

-Estavam transando em um carro, em local público, e agora querem subornar um policial? Vocês são muito corajosos! -Zombou o policial se alterando ainda mais.

-Você está arruinando tudo, Alfonso! -Anahi sussurrou para ele, a tentativa dele de os livrar, poderia ser o que os levaria para uma delegacia.

-Tem uma idéia melhor, Anahi? -Devolveu ele, frustrado.

-Espera, você disse "Anahi"? -Questionou o policial. -A cantora Anahi, essa Anahi?

-É, eu sou a Anahi. -Respondeu a loira franzindo o cenho.

-Tenho um filho que é louco por você! -Contou o policial com entusiasmo.

-Sério? Que legal! -Dissera Anahi forçando um riso, ela ainda estava nervosa com toda a situação em que estavam.

-Pode assinar um autógrafo para eu dar a ele? -Pediu o policial bem mais amigável.

-Desculpa, não tenho caneta nem papel. -Lamentou Anahi.

-Eu tenho aqui. -Dissera o oficial pegando sua caderneta e canetas do bolso, logo entregando os objetos a Anahi.

-Espera, se ela der o autógrafo, vai deixar a gente ir? -Perguntou Alfonso segurando a mão de Anahi, para que ela interrompesse o autógrafo.

Por Nossos Filhos - AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora