Capítulo 115

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Quinta-feira, três dias depois da consulta.

Era manhã, Anahi dormia serena na cama do casal que era bastante confortável. As luzes do sol entravam timidamente pelas frestas da cortina, e traziam um pouco de iluminação para o ambiente.

Alfonso entrou no quarto, e como quem pareceu adivinhar, Anahi se remexeu na cama preguiçosamente enquanto acordava.

-Bom dia, meu bem. -Ele cumprimentou se aproximando da cama.

Anahi sorriu e abriu os olhos. Quando viu que ele trazia uma bandeja de café da manhã, seu sorriso se alargou.

-Bom dia, amor. -Ela se sentou cama. -Por quê está de terno e gravata? Vai sair? -O sorriso dela se desfez.

-Tenho que ir resolver uma coisa, mas prometo que não vou demorar. -Ele dissera posicionando a bandeja sobre a cama.

-Vai me deixar sozinha? -Ela fizera bico.

-Rodrigo e Miguel vão vir passar um tempo com você, já que o Dani vai ter que ir comigo. -Ele contou.

-Não preciso de babá, Alfonso. -Ela resmungou mexendo na bandeja enquanto escolhia o que comer primeiro, acabou optando em pegar o cacho de uvas.

-Não são babás, são companhias. -Ele corrigiu. -Vai ficar bem sem mim? -Ele se sentou na cama. 

-Não. -Ela respondeu sem olhá-lo enquanto levava duas uvas de uma vez para a boca.

-Amor.. -Ele a repreendeu. -Assim você não ajuda. Quer que eu fique fora de casa passando o dia preocupado com você?

-Eu vou ficar bem. -Ela dissera com a boca cheia, o que fez ele rir. -Vou ficar bem, conversamos ontem e eu vou me esforçar.

-Isso é música para os meus ouvidos. -Ele sorriu. -Amo você, gatinha. -Ele dera um selinho nela, depois alisou a barriga da mesma por cima da roupa. -Fiquem bem, o papai volta mais tarde.

-Também amamos você. -Ela sorriu antes de vê-lo sair pela porta.

Anahi suspirou quando ficou sozinha e então voltou a comer. Ela comeu quase tudo o que tinha naquela bandeja e tomou dois copos de suco que o noivo trouxera, ela estava faminta já que não vinha se alimentando muito bem nos últimos dias - mesmo que Alfonso a repreendesse por isso.

Já de barriga cheia, a loira levou a bandeja para o andar de baixo. A casa estava silenciosa, porém arrumada. Ela voltou para o andar de cima e tomou um banho rápido, fez sua higiene matinal e se vestiu. A loira optou por um macacão curto e soltinho na cor preta. Nos pés uma rasteirinha. Ela também deixou os cabelos soltos e desceu para o andar de baixo.

Com um outro suspiro, ela se sentou no sofá e ligou a TV.

-É, por enquanto é só a gente, bebês. -Ela dissera alisando a barriga com um sorriso fraco.

No instante seguinte seu celular tocou sobre a mesinha de centro e ela se esticou para pegá-lo.

-Peter! -Ela dissera empolgada quando leu o nome no visor antes de atender.

-Oi, Annie! Como está? -Ele perguntou do outro lado da linha, tão empolgado quanto ela.

-Bem. Achei que tinha me esquecido para sempre. Como está aquele seu familiar que estava doente? -Ela perguntou.

-Como eu poderia te esquecer? -Ele riu com sua voz rouca que ela tanto tinha sentido falta em ouvir. -Está bem, agora felizmente está tudo bem.

-Que bom, fico feliz que tenha dado tudo certo. Então você já vai voltar? -Ela perguntou esperançosa.

Por Nossos Filhos - AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora