Capítulo 125

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As línguas se enroscavam de forma lenta, mas um tanto intensa. Anahi tinha uma das mãos enroscadas nos fios de cabelo no noivo, mais precisamente na nuca, rnquanto sua outra mão passeava com as pontas dos dedos e unhas nas costas do moreno, o fazendo se arrepiar.

Ele sugou o lábio inferior da noiva com certa força até, antes de abandonar seus lábios e descer com os beijos rumo ao seu pescoço.

-Você tem um cheiro delicioso! -Ele dissera entre beijos e mordidas que depositava na pele quente dela.

Ela responderia, mas o próximo som a sair de sua boca fora um gemido quando sentiu ele pressionar sua ereção na intimidade dela que já pulsava desejosa.

-Sabe que eu adoro preliminares, amor, mas... -Ela iniciou mas arfou no meio da frase ao sentir ele tirar um de seus seios da camisola e cair de boca no segundo seguinte. -Alfonso, eu preciso que você entre em mim agora! -Ela pediu arqueando as costas do colchão ao sentir ele chupar com mais intensidade seu seio.

Ele a ignorou por um tempo, então sentindo a necessidade de fazê-lo parar, ela puxou o cabelo dele com certa força o forçando a encará-la, mesmo que estivesse gostando muito do que ele estava fazendo com a boca.

-Me fode agora ou você será um homem morto! -Ela ameaçou ofegante e séria e ele deu um sorriso de canto antes de voltar a beijá-la com intensidade.

Sem perder mais tempo, ainda durante o beijo, a loira levou as mãos até o nó da calça de moletom que ele vestia e mesmo com as mãos trêmulas pela euforia, ela conseguiu desfazer o nó com maestria, seu passo seguinte fora adentrar a mão e agarrar o membro dele já ereto. Assim que o tocou, ele gemeu abafado em sua boca.

As línguas batalhavam, enquanto ela movimentava sua mão de forma lenta, torturando tanto quanto ele a torturou com os beijos momentos antes. Ela sabia como ele gostava que o tocassem, e fazia exatamente do jeito que o deixava louco. 

-Está bem... Eu já entendi. -Ele dissera depois de interromper o beijo meio ofegante. -Sem mais preliminares. -Ele concluiu por fim, pois sabia que não aguentaria muito daquela tortura.

-Você entende rápido. -Ela elogiou e enquanto ele se livrava da calça e cueca, ela se livrava da calcinha.

-Você anda muito apressadinha, não acha? Preliminares são a alma do negócio. -Ele dissera se posicionando entre as pernas dela.

-Teremos tempo para preliminares outra hora, agora eu quero você entrando em mim logo. -Ela dissera buscando a boca dele desesperadamente para outro beijo.

Enquanto ainda estavam no beijo, Alfonso guiou seu membro para a entrada da intimidade dela, mas só penetrou a cabecinha e se manteve parado, para a ira de Anahi que em protesto mordeu o seu lábio inferior com um pouco de força. Ele gemeu de dor, sentiram logo o gosto de sangue entre o beijo, mas isso o fez ficar com ainda mais tesão.

Ela entrelaçou as pernas em volta da cintura dele e o puxou mais para si, o fazendo entrar e deslizar facilmente pelas suas paredes extremamente molhadas, ambos gemeram em uníssono com o ato. Alfonso ensaiava reboladas lentas e ela afrouxou as pernas, apoiando os pés no colchão, ela as manteve mais abertas, dando livre espaço para ele ir e vir.

Alfonso apesar de querer muito ir fundo e forte, voraz.... Sabia que tinham que manter as coisas na cama com a noiva de forma mais leve até o fim da gravidez dela. O que não deixava de ser extremamente prazeroso para ambos. Os movimentos lentos deixavam que os dois sentissem tudo ainda mais detalhadamente e o ápice também demorava um pouco mais.

Anahi gemia manhosa entre os beijos e arranhava as costas do noivo que arrepiava com o ato. Aos poucos, ele fora aumentando a intensidade dos movimentos, mas quando sentia que estava prestes a perder o controle, parava totalmente e voltava a iniciar com leves reboladas, que a faziam revirar os olhos.

Os dois se encaravam agora, Alfonso segurava as mãos da noiva no alto de sua cabeça, no colchão e se deliciava com as feições de prazer e gemidos manhosos que ela liberava enquanto fitava seus olhos.

-Gostosa do caralho! -Ele xingou antes de passar a língua contornando os lábios dela, mas não iniciou um beijo. Anahi mordeu o próprio lábio agora e revirou os olhos outra vez, sentindo o orgasmo próximo.

-Por favor, mais rápido, amor. -Ela pediu manhosa encarando seu par de olhos que tinha um tom mais escuro, tomado pelo desejo.

E Alfonso não conseguiu negar esse pedido, aumentou a velocidade, mas ainda tinha um fio de autocontrole que não permitiu ele exagerar. Os gemidos de Anahi ficaram mais altos, ele soltou as mãos dela que voltaram imediatamente para as suas costas, voltando a deixar marcas de arranhões que ele adorava, afinal.

-Alfonso.... -Ela gemeu e mordeu com força seu próprio lábio outra vez, ele já estava um pouco dolorido. Ela contraiu a intimidade e isso o fez ver estrelas. Chegaram praticamente juntos ao ápice.

Alfonso diminuiu a velocidade, agora dando sutis reboladas, enquanto ambos respiravam ofegantes. 

Quando já estavam com a respiração voltando ao normal, Alfonso iniciou um beijo quente, uma das mãos da loira fora para a nuca dele e ali ela passava as unhas de leve, enquanto suas línguas se acariciavam de forma lenta. Anahi voltou a entrelaçar as pernas na cintura do rapaz e o puxou com as mesmas, o forçando a entrar mais fundo nela. Gemidos escapavam por entre os beijos quando Alfonso voltou a mover a cintura suavemente de encontro com a dela, mesmo depois de gozarem juntos há poucos minutos.

Alfonso abandonou os lábios da noiva somente para rumar agora para o seu pescoço, onde distribuía beijos, mordidas e lambidas. Anahi já ofegava outra vez quando o ouviu sussurrar em seu ouvido.

-Fica de quatro para mim, amor. -Ele pediu em forma de sussurro, antes de morder o lóbulo da orelha dela, fazendo com que a mesma se arrepiasse.

E ela não pensou duas vezes em atender ao pedido dele. Ela esperou que o noivo saísse de dentro dela e logo se posicionou como ele queria, mas antes, removeu sua camisola ficando agora, completamente nua. 

Alfonso facilmente guiou seu membro para a intimidade da noiva outra vez, já iniciando os movimentos lentos.

-Se estiver incomodando, avisa, amor. -Ele acariciou a bunda dela com uma das mãos.

-Está bem. -Ela concordou empinando um pouco mais, fechando os olhos ela se entregava às sensações.

O próximo som que ouviu fora um tapa estalado que ele dera em sua bunda e isso a fez sorrir.

-Mais... -Ela pediu manhosa.

Ele não respondeu com palavras, ao invés disso, desferiu outro tapa, um pouco mais forte que o anterior, mas que a fez sentir a pele queimar, embora fosse uma queimação gostosa.

As mãos deles foram agora para a cintura da loira e lhe davam auxílio para os movimentos precisos que fazia. Ambos gemiam, seus corpos estavam suados e pegando fogo, um lado da bunda de Anahi tinha um tom avermelhado pelos tapas. Ela gemia um pouco mais alto e tinha as duas mãos agarradas ao lençol branco da cama.

-Puta que pariu! -Ela xingou entre gemidos. -Amor, não para... Por favor... -Ela gemia.

-Porra, Anahi! -Ele precisou parar um tempo para não perder o controle, mas afim de provocá-lo, ela rebolou o quadril, ele não conseguiu mais manter o controle e voltou a meter.

O colchão da cama já se movia de forma um pouco mais agressiva, mas ainda não exageradamente a ponto de machucá-la de alguma forma. Os dois tinham os gemidos sincronizados conforme seus corpos se chocavam.

Ele desferiu mais outros dois tapas do outro lado da bunda dela e quando desferiu o terceiro, fora quando ela atingiu o ápice. Um último gemido gritado saiu de sua garganta e seu corpo todo convulsionou, ela contraiu a intimidade mais uma vez e fora quando ele também atingiu seu ápice. Ele se movimentou lento mais algumas poucas vezes antes de parar totalmente e sair de dentro dela, caindo cansado e ofegante ao seu lado. Ela também se deitou. Os dois de barriga para cima, enquanto com os corpo suados, ofegavam alto mas com sorrisos nos rostos.

-Eu te amo e você é gostosa demais, Anahi! -Ele dissera e ela riu virando o rosto para fitá-lo.

-Se eu já não estivesse grávida, você teria me engravidado hoje com toda a certeza. -Ela dissera e fora a vez dele gargalhar. -Amo você, Herrera!

-Te amo! -Ele devolveu antes de unir os lábios nos dela para um selinho demorado.

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Por Nossos Filhos - AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora