Capítulo 100

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No dia seguinte, Anahi dormiria na casa do noivo para não levantar suspeitas quando o incêndio na casa ao lado iniciasse. Ainda naquele dia, quando Alfonso fosse buscar a noiva, Rodrigo estaria no porta malas do carro para entrar no condomínio sem ser visto. E mais tarde, quando o casal já estivesse longe do condomínio, o plano chegaria no ponto mais alto. Rodrigo incendiaria a casa e antes que o fogo estivesse chamando atenção, ele pegaria o carro de Bernardo e sairia com ele pela porta da frente para se passar pelo rapaz "em fuga", felizmente com os vidros escuros, Rodrigo nem seria reconhecido.

Obviamente Rodrigo daria um fim no carro assim que se certificasse que não estava sendo seguido. E assim, Bernardo sumiria de uma vez por todas da vida de todos e seria visto como o principal suspeito da morte de seu próprio pai.

Era o plano perfeito, tudo pensado e calculado nos mínimos detalhes. Claro que alguns aliados de Alfonso na polícia, faria o favor de certificar de que nenhuma outra hipótese fosse levantada.

No dia seguinte...

Anahi estava agora deitada na cama espaçosa de Alfonso, ela mexia em seu celular depois de passar horas conversando com a filha por vídeo chamada. Ela contou à menina que Alfonso tinha conseguido o seu doce e que estava tudo bem com ela nesses últimos dias, e que as mensagens estranhas que o noivo tinha comentado com ela dias antes, era apenas paranóia do rapaz. Ela contou também sobre a ameaça de aborto que teve, e contou a mesma versão que Alfonso dera para Angelique, mas tratou também de tranquilizar a menina, dizendo que estava tudo em seu mais perfeito estado e não tinha nada com o que se preocupar com ela ou os gêmeos.

-Papai! -Chamou Daniel batendo na porta.

-Pode entrar! -Autorizou Anahi que sorriu ao vê-lo. -Ele está no banho.

-Ah, eu só vim avisar que já vou sair para encontrar com os amigos que comentei mais cedo. -Ele avisa.

-Ah, tudo bem, eu aviso a ele. Por favor, não se metam em encrencas. Seu pai vai surtar se tiver que ir tirar você da cadeia outra vez. -Dissera ela e o menino riu se lembrando da última vez que resolveu sair com Manuela e acabou com os dois quase indo em cana.

-Prometo que vou me comportar. -Garante o menino.

-Tchau, mamãe. -Ele despediu e já ia saindo.

-Ei. -Ela chamou, e ele voltou a entrar no quarto. -Não está esquecendo nada?

-Claro. -O menino riu se aproximando da loira que se sentou na cama e abriu os braços.

O menino dera um abraço apertado na loira, se certificando de que não estava apertando sua barriga. Depois dera um beijo estalado em sua bochecha e aquilo a fez sorrir antes dele se afastar.

-Agora sim, pode ir. Juizo, tome cuidado com as pessoas na rua e não faça nada que te leve para a cadeia. -Aconselhou a loira.

-Tudo bem, mamãe. Tchau. -Dissera o menino achando graça.

-Tchau, meu amor. -Despediu ela vendo ele sair.

Anahi voltou a se deitar na cama e a mexer no celular. Alguns minutos mais tarde, Alfonso finalmente saiu do banheiro com uma toalha enrolada na cintura e outra secando os cabelos. Fora inevitável as olhadas que ele recebeu da noiva que deixou o celular de lado para apreciar a vista.

-Finalmente largou o celular e eu posso ter a sua preciosa atenção? -Questionou ele fazendo ela rir.

-Depende, o que você quer com a minha atenção? -Ela perguntou maliciosa e ele teve que rir.

-Nem vem. Se controle porque você precisa fazer repouso. -Ele lembrou, já sabendo dos pensamentos sexuais que ela estava tendo com ele.

-Não se pode negar nada a uma grávida, Herrera, sabia disso? -Ela perguntou se ajoelhando na cama.

Por Nossos Filhos - AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora