Rodrigo estava sentado sozinho à mesa, quando seu namorado saiu para ir ao banheiro. Ele virou os últimos goles de sua cerveja e quando fora depositar o copo na mesa outra vez, viu uma mulher bastante atraente se aproximar.
-Com licença, posso me sentar? -Perguntou a mulher de pele negra e cabelos cacheados e volumosos. Ela usava um top e mini saia, tudo na cor branca. Em cada orelha, tinha um brinco de argolas grandes. Seus lábios carnudos tinham um brilho de gloss e no nariz, ela tinha um piercing minimalista e brilhante.
Rodrigo não tinha entendido a real intenção da mulher, então não respondeu outra coisa.
-Claro. -Ele dissera amigável e com um sorriso incrivelmente branco, a mulher se juntou a ele na mesa.
-Me chamo Carol. -Ela se apresentou. -Pelo seu sotaque, imagino que não seja brasileiro...
-É um prazer, Carol. Eu sou Rodrigo. E não, não sou brasileiro, venho do México. -Rodrigo explica.
-Que legal.... Então, Rodrigo, eu vou direto ao ponto porque costumo ser assim. -Ela anuncia. -Eu cheguei aqui no bar tem alguns poucos minutos mas desde que cheguei, não consegui tirar os olhos de você... E vejo que não usa aliança. -Ela observa e Rodrigo mira as mãos livres de qualquer acessório, exceto, claro, pelo relógio de pulso.
-Olha, Carol... Eu fico encantado por uma pessoa tão bonita quanto você ter se interessado, mas....
-Mas? Esqueça o "mas", se você me achou bonita então já tivemos um ótimo começo... -Ela o interrompe e enrola um dos cachos de seu cabelo em um dos dedos, enquanto não desvia o olhar dele.
-Com licença, atrapalho? -Miguel pigarreia quando se aproxima da mesa.
-Claro que não, amor! -Responde Rodrigo de pronto que nem viu o namorado que não estava com uma boa cara se aproximar.
-Amor? -Carol pergunta confusa.
-Sim. Esse é Miguel, meu namorado. -Apresenta Rodrigo. -Amor, essa é Carol.
-Muito prazer, Carol. -Miguel estende uma das mãos e Carol a aperta. Logo após, Miguel se senta e se junta aos outros dois.
-Olha, Miguel... Eu não vou mentir para você, eu estava dando em cima do seu namorado. -Confessou Carol e Miguel a encarou incrédulo. -Mas foi só porque eu não vi aliança alguma, eu respeito homem comprometido.
-Que bom! Fico mais aliviado em ouvir isso. -Confessa Miguel.
-Desculpa, é que eu achei ele muito bonito... Mas, você também é muito bonito.. -Ela observa, agora fitando Miguel. Quem estava incrédulo agora era Rodrigo.
-Ei! -Dissera Rodrigo chamando a atenção para si. -Você disse que respeitava homens comprometidos. -Lembrou o rapaz.
-E eu respeito. Por isso, eu vou me retirar e parar de incomodar, mas antes, eu preciso fazer uma proposta. -Anunciou ela.
-Que proposta? -Quis saber Miguel, curioso.
-Vocês me acharam bonita? -Perguntou ela, fitando um e depois o outro.
Os dois se encararam antes de responder em uníssono.
-Sim.
-Ótimo! Porque eu também achei vocês dois muito gostosos. Que tal uma festinha a três? O que me dizem? -Ela sugere com um sorriso travesso nos lábios. Rodrigo e Miguel se encaram mais incrédulos que nunca.
(...)
No hotel, Alfonso já tinha tomado o seu banho e agora estava sentado na cama, zapeando os canais da tv do quarto, enquanto esperava a noiva terminar o banho dela.
Levou mais alguns minutos até a loira sair do banheiro, já vestida em uma camisola.
Ele esperou pacientemente - comendo-a com os olhos. Enquanto observava ela hidratar a pele com cremes. Ela usou três cremes diferentes no total. Um para o rosto, um segundo para braços e pernas e um terceiro que era anti estrias para a barriga. Alfonso observava encantado enquanto a via alisar a barriga com um sorriso nos lábios.
-Eu mal posso esperar para pegá-los no colo e sentir o cheirinho deles. -Ela dissera sorridente.
-Eu também. Mal posso esperar para ver duas coisinhas minúsculas com o seu rosto me chamando de "papai". -Ele dissera e ela sorriu enquanto guardava os cremes.
-Eles podem ter o seu rosto. Eu preferia que tivessem. -Ela confessa, agora subindo na cama para se deitar de barriga para cima.
-Eu quero que tenham seus olhos. -Ele confessou se aproximando para dar um selinho demorado nela.
-Como eles vão ter diferenças entre eles por serem bivitelinos, seria legal se um fosse a minha cara e outro a sua. -Ela se empolga com a possibilidade.
-Seria mesmo. -Ele ri concordando. -Mas agora, vamos a sua massagem que eu prometi. -Ele anuncia antes de beijar a barriga da noiva por cima da camisola e se levantar para buscar um quarto creme.
-Ótimo, achei que tinha me enganado só para vir para o hotel. -Ela brinca e ele ri.
Alfonso volta segundos depois com um creme cheiroso para pés em mãos. Ele sobe na cama e tira a camisa sob o olhar atento da noiva.
-Vai ser difícil eu me concentrar assim. -Ela morde os lábios.
-Deixa de ser safada, se concentra na massagem! -Ele brinca despejando um pouco de creme nas mãos.
A massagem se inicia suave, tão relaxante que Anahi fecha os olhos, aproveitando os toques em sua pele. Alfonso fazia pressão em partes que ele sabia que ela reclamava mais, e ouvia em troca, suspiros aliviados dela que o incentivavam a continuar e indicavam que ele estava no caminho correto. Ele ficou durante uns dez minutos em um pé, antes de passar para o outro e repetir todo o processo.
-Dormiu, amor? -Ele perguntou depois de mais alguns minutos de massagem quando viu a respiração dela ficar calma.
-Não. -Ela respondeu.
-Por que está de olhos fechados? -Ele perguntou ainda na massagem.
-Porque estou relaxando. -Ela respondeu.
Mais um instante de silêncio antes dele começar a subir as mãos para uma das panturrilhas dela. E fora subindo mais, até uma das coxas. Ela ainda mantinha os olhos fechados, mas esboçava um sorriso sabendo o que ele queria com aquilo.
Ele passou para a outra perna e repetiu o processo, voltou com a massagem no pé e fora subindo para a panturrilha, para depois subir e intensificar na coxa, perto da virilha.
-Herrera... -Ela chamou o repreendendo.
-O que foi? -Ele perguntou percebendo a respiração dela mais pesada, ele estava feliz em estar conseguindo o que queria.
-Tudo bem, você conseguiu. -Ela abriu os olhos e se deu de cara com ele se posicionando entre as pernas dela, ficando com o rosto próximo do dela.
-Consegui o quê? -Ele perguntou se fingindo de desentendido. Com as mãos apoiadas no colchão, uma de cada lado do corpo dela, mirando seus lábios de forma bastante desejosa.
-Me deixou molhada e agora eu quero transar.-Ela confessou o puxando pela nuca, roçou os lábios nos dele antes de sentir ele adentrar sua boca com a língua em um beijo urgente e exploratório.
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Por Nossos Filhos - AyA
FanfictionDuas almas, um sentimento Dois sobrenomes, um juramento Não se juntariam em um nome só E te esquecer seria o melhor E finalmente no altar Pedindo a Deus pra abençoar Às alianças que seriam nossas Os nossos filhos é quem vão usar E olha a gente a...