Capítulo 117

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Alfonso estava tão assustado que sentia lhe faltar o ar. Ele saltou da cama enquanto respirava com dificuldade e encarou a noiva enquanto a via respirar fundo. Só então ele notou um resquício de um sorriso que ela tentava conter.

-Chutaram, eu senti chutar. -Ela contou se aproximando com as mãos ainda na barriga, o sorriso em seus lábios cresceram.

-Está falando sério? -Ele perguntou aliviado por não ser algo ruim ou grave.

-Estou. Eu senti, vim correndo mostrar. Olha, fala mais um pouco e se aproxima. -Ela pediu enquanto o via se aproximando com certo receio. -Eu não vou te morder!

Ela pegou uma das mãos dele e posicionou em sua barriga, deixando sua mão por cima da dele.

-Vamos, meus anjinhos. Por favor, façam de novo para eu não sair de mentirosa. -Ela pediu e Alfonso riu.

-Eles não escutam a gente. -Ele dissera.

-Me escutaram, eu estava conversando com eles quando... -A frase morreu em seus lábios e ambos se encararam quando sentiram um chute certeiro, onde Alfonso tinha as mãos.

-Meu Deus, eu senti! Eu senti, amor! -Dissera Alfonso empolgado enquanto Anahi gargalhava de emoção.

-Meus bebês mexeram, eles mexeram! -Ela dizia empolgada. -Eles mexeram... -Os olhos marejaram.

-Ah, meu amor. Vem aqui. -Ele a puxou para um abraço, estava sem camisa, então logo sentiu as lágrimas dela tocarem a pele do seu peito, enquanto ele lhe afagava os cabelos.

-Eles são saudáveis, estão chutando forte. -Ela dissera contente enquanto mais lágrimas rolavam.

-É claro que são. -Ele concordou. -Está tudo bem com nossos pacotinhos. -Olha, eu senti outro chute. -Ele contou se afastando, enquanto ela voltava com as mãos na barriga.

-Eu também senti. -Ela dissera entre risos e então ele voltou a pôr as mãos na barriga dela também, enquanto sorria feito bobo.

-Oi, meus amores. Mamãe e papai mal podem esperar para pegar vocês no colo. -Outro chute. -Mas peguem leve com a mamãe aí dentro, não chutem as costelas dela. -Pediu e Anahi sorriu secando as lágrimas que finalmente pararam de escorrer por seu rosto.

-Eu estou tão feliz! Eu já tinha me esquecido como essa sensação é boa. -Ela dissera. -Faz muito tempo desde a última vez que engravidei.

-É, faz um tempo. -Alfonso se abaixou, ergueu a blusa do baby doll dela, e depositou um beijo em sua barriga. -Eu amo tanto vocês!

-Também amamos você! -Ela sorriu e acariciou os cabelos negros dele.

-Você estava me estrangulando horas atrás. -Ele lembrou ficando de pé outra vez.

-Mas você mereceu. -Ela se defendeu.

-Eu não mereci coisa nenhuma. Você me enforcou depois de ter sumido por horas. -Ele acusou. -E ainda me expulsou do nosso quarto!

-Está bem, eu não quero mais brigar. -Ela revirou os olhos. -Os bebês chutaram, eu estou feliz, não quero estragar esse momento.

-É, eu também não. Odeio brigar com você. -Ele confessou e ela sorriu fraco.

-Então estamos bem? -Ela quis saber.

-Não vai mais me bater?

-Não vou mais te bater. -Ela riu da cara que ele fez.

-Então estamos bem. -Ele a puxou pela cintura, antes dela jogar os braços por cima dos seus ombros e iniciar um beijo lento.

As línguas se enroscavam de forma lenta, fazendo uma deliciosa carícia. Alfonso, que tinha os braços cruzados nas costas da noiva, fazia um carinho terno ali.

Por Nossos Filhos - AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora