Capítulo 111

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Alfonso queria mesmo dizer "não" dessa vez, ele queria mesmo de toda forma, mas ele também queria com cada célula de seu corpo foder ela ali, em seu escritório, em cima da sua mesa de trabalho.

A respiração dela estava acelerada, seu peito subia e descia em expectativa sobre o que o noivo iria responder. Ela sabia que ele estava travando uma batalha interna sobre qual caminho seguir, e com a intenção de dar uma ajudinha para que ele acabasse escolhendo o que ela queria, a loira levou as mãos dele até os lábios e sugou as pontas de seus dedos, sentindo seu próprio sabor nos dedos dele.

-Estou deliciosa, como você gosta, amor. E prontinha para te receber. -Ela dissera provocativa.

Alfonso respirou fundo cerrando o punho da mão livre, mas no segundo seguinte, ele se levantou de forma brusca de sua cadeira, ficando de frente para a noiva, que agora tinha a respiração mais pesada ainda.

-Você sabe que eu estou puto, não sabe? -Ele questionou quase rosnando com o rosto bem próximo do dela, e a mesma podia sentir com facilidade o hálito quente dele contra seus lábios.

-Sei. -Ela respondeu quase que em um sussurro.

-E sabe que quando eu estou puto, eu não sou nada gentil. Não sabe? -Ele levou uma das mãos até o maxilar dela quando a mesma não respondeu. -Me responda quando eu falar com você!

-Eu sei. -Ela respondeu e tentou beijá-lo, mas o filho da mãe afastou os lábios com um risinho convencido ele sabia do poder que tinha sobre ela.

-Então, quer que eu te foda ainda assim? -Ele questionou a puxando pela cintura, colando seus corpos e ela mordeu o lábio quando percebeu o quanto ele estava duro.

-Quero. -Ela dissera confiante. -Quero que foda em sua mesa.

Ele fechou os olhos mais uma vez, buscando resquícios de seu autocontrole, mas como não o encontrou, visto que a loira em sua frente não ajudava em nada, sua próxima atitude foi agarrar nos cabelos dela, na nuca, puxando o cabelo dela para trás para deixar seu pescoço livre para seus beijos e mordidas. Ela gemeu com o ato, de olhos fechados, completamente entregue ao que ele quisesse fazer com ela.

-Você vai ter que se lembrar de gemer baixo porque temos visita. -Ele a lembrou de que Miguel, Rodrigo e os dois filhos estavam na sala, enquanto beijava o pescoço dela.

Antes que Anahi tivesse a chance de responder, ele a pegou no colo, sustentando todo o seu peso com apenas uma das mãos, enquanto que com a outra, ele deixava parte da mesa livre, jogando tudo o que atrapalhava no chão, sem se importar com o quanto aquilo era irresponsável já que eram coisas importantes de seu trabalho.

Ele então a sentou ali sobre a madeira, deixando suas pernas abertas com espaço suficiente para ele se posicionar entre elas.

-Se você gemer alto demais eu vou parar, me ouviu? -Ele perguntou segurando no queixo dela, a forçando encará-lo.

Ela só fez concordar balançando a cabeça, era incapaz de proferir qualquer palavra, estava tonta com tanta expectativa e ânsia em sentir logo o noivo a invadindo. Por sorte, dessa vez, Alfonso não questionou a falta de palavras por parte dela e simplesmente atacou seus lábios, os tomando para si em um beijo quente e excitante.

As línguas se enroscavam com urgência, os dois tinham fome um do outro e não importava mais nada além daquilo que estava prestes a acontecer ali. As mãos da loira, adentraram a camisa do noivo e arranharam as costas dele com certa força, o que fez ele pressionar seu membro ainda protegido pelas roupas dele, na intimidade dela, fazendo com que ela gemesse abafado em seus lábios.

As mãos dele estavam na bunda dela, enquanto as línguas ainda duelavam, e ele a puxava para mais perto, se é que era capaz de ficarem ainda mais colados. As mãos dela tomaram outro rumo e foram direto para a calça dele. Suas mãos pequenas e ágeis logo conseguiram abrir o único botão e o zíper da peça de roupa, e com certa urgência, ela conseguiu abaixar a calça e cueca dele o suficiente para liberar seu membro excitado.

Por Nossos Filhos - AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora