Capítulo 88

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-Minha consciência está dizendo pra esperamos chegar em casa, e para eu me lembrar daquela vez no carro. -Dissera ela se lembrando da vez que quase foram presos por transarem em local indevido.

-Mas....? -Ele perguntou sabendo que tinha um porém.

-Mas..... Eu tô com um fogo entre as minhas pernas que só você pode apagar aqui e agora. -Ela dissera encarando o par de olhos dele que ela vira escurecerem de tanto desejo quando ela proferiu aquelas palavras.

Alfonso não pensou duas vezes antes de tomar os lábios dela com ainda mais fúria que na vez anterior. As mãos dele percorriam por todo o corpo da loira, a tocando em pontos estratégicos onde ele sabia que a deixaria ainda mais em chamas, se é que era possível ela alcançar um nível ainda mais elevado de excitação.

Anahi sempre gostou de sexo, mas desde que se reaproximou de Alfonso, ainda naquela viagem, o corpo da loira pedia por ele de uma forma desesperadora, e depois que engravidou, isso só aumentou. Bastava um olhar dele sobre ela, que a loira já se imaginava sendo invadida por ele. Bastava um sorriso dele, que ela já imaginava aqueles mesmos lábios entre suas pernas, a fazendo delirar de prazer enquanto chamava pelo seu nome. O corpo dela pedia sempre incansável por ele, e ela duvidava que algum dia isso mudaria.

Para Alfonso era igual. Ele passava cada minuto do seu dia pensando na noiva, e na maioria das vezes, os pensamentos acabavam tomando um rumo mais erótico. Era difícil pensar em Anahi e não ter várias lembranças dela sobre ele, cavalgando em meio a uma madrugada, minutos antes de acorda-lo para um sexo rápido. Era difícil tomar banho no banheiro da casa dela e não se lembrar das vezes em que transaram ali. Era difícil conversar com ela, olhar para a sua boca e não se lembrar da língua quente dela percorrendo todo o seu corpo, o fazendo se arrepiar.

Mas ainda melhor que as lembranças, era viver o agora. Ouvir os sussurros de prazer abafados que ela estava dando sobre seus lábios enquanto ele a invadia. A lua no alto do céu era uma fiel testemunha enquanto eles se amavam naquela noite de piquenique.

Ambos sentiam o corpo pegar fogo, o coração batia descompassado no peito, parecendo que a qualquer hora iria parar. Mas se parasse, ambos morreriam felizes se fosse para morrer daquele jeito. Aninhados um ao outro, com os corpos conectados os tornando um só.

Os olhos estavam penetrados um no outro, o azul fitando o castanho esverdeado. Se encarando enquanto trocavam o mesmo ar, e fora assim que chegaram quase que no mesmo instante no ápice, e fora assim que ficaram durante um tempo, se olhando antes dela puxa-lo para mais um beijo que fora tão intenso que por mais uma vez, acabaram por se amarem mais, outra vez intenso, outra vez arrebatador...

Tres meses depois

Tudo corria bem na vida do casal, os gêmeos estavam perfeitamente bem, estavam crescendo saudáveis e Anahi não tivera mais tanto enjôo. Peter ainda estava viajando, um irmão seu acabou ficando doente e precisando de seus cuidados, por isso ele ainda não tinha retornado, mas Anahi continuava pagando por seus serviços como se tivesse, assim ele poderia ficar fora o tempo que fosse necessário e ainda ajudava no custeamento dos serviços médicos de seu irmão.

Alfonso também ainda não tinha voltado para casa, ainda fazia companhia para a noiva então várias das suas coisas pessoais já estava na cada dela. Sua relação com o filho mais velho também era melhor, eles finalmente tinham descoberto que gostavam igualmente de poker, então sempre que podiam, eles jogavam juntos e o curioso era que os dois eram igualmente bons, o que sempre tornava as partidas interessantes. A relação do menino com Anahi também havia melhorado, os dois estavam mais próximos e ele já se sentia bem mais confortável em chama-la de "mãe", para ela também era tudo mais natural.

Por Nossos Filhos - AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora