Capítulo 64

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Alfonso e Anahi decidiram passar o restante da tarde assistindo a filmes. Eles tinham acabado de ver um romance que a loira gostava e desta vez, por incrível que pareça, nenhum dos dois acabou pegando no sono. Mas quando já estavam na metade do segundo filme, já não prestavam mais atenção em nada, estavam ocupados demais trocando beijos e carícias que de início, haviam começado tímida, sem segundas intenções mas que agora, já tinham essas segundas, terceiras, quartas e até quintas intenções.

Ambos estavam deitados na espaçosa cama de casal de Alfonso, de frente um para o outro, com as línguas se enroscando enquanto Anahi aproveitava que o noivo estava sem camisa, para passar suas unhas grandes pelas costas dele, enquanto o sentia se arrepiar. O rabo de cavalo de Anahi agora estaria bagunçado, isso se ela não o tivesse desfeito quando Alfonso dissera que queria mexer em seus fios loiros. Ele estava com os dedos de uma das mãos enroscados ali, segurando, dando uma pegada a mais para o beijo que teria continuado se não fosse o celular dele tocando.

-Deixa tocar.... -Pediu Anahi manhosa quando ele afastou os lábios dos dela.

-Não posso, amor. Pode ser o Dani! -Ele dissera achando graça do jeito manhoso que ela pediu.

Alfonso se virou e pegou o celular na mesinha ao lado da cama, atendendo a ligação logo em seguida.

-Pode falar. -Autorizou ele com o celular na orelha. Anahi o olhava curiosa e chegou até a perguntar se era de fato o menino, ele negou.

A loira bufou e ficou quieta por um tempo, na verdade, por breves segundos, até sorrir com malícia com a ideia que teve, antes de subir em cima de Alfonso e se sentar em seu colo, o olhando.

Ele a encarou curioso e ela somente fez sinal para ele fazer silêncio. Alfonso não entendeu de imediato, mas ao ver ela se aproximar, morder seu lábio inferior e começar a distribuir beijos pelo o seu pescoço, ele soube ali que ela ia aprontar alguma coisa e era teria que se controlar.

-Não. Eu não estou ocupado, mas se falar logo, eu agradeço! -Ele dissera ao telefone.

Anahi sorriu e continuou a descer os beijos, indo para o peitoral do moreno. Enquanto ensaiava um rebolado lento em cima de seu membro que ela sentia aos poucos, ficar cada vez mais enrijecido.

-Deu tudo certo com as mercadorias?. -Ele perguntou ainda ao telefone, mas precisou controlar a respiração quando ela saiu de seu colo, dera um beijo abaixo do umbigo dele, logo fazendo um esforço para livra-lo da calça que ele vestia. 

Alfonso negou com a cabeça para ela, implorando aos céus que a loira não continuasse, ou a árdua batalha que ele travava para o seu funcionário que estava do outro lado da linha não perceber nada, seria ainda mais difícil. E ele não queria passar por esse constrangimento, ele tinha que mostrar seriedade sempre aos seus funcionários, não importava as circunstâncias.

Mas Anahi como uma boa diabinha que era, não deu ouvidos a ele e apenas continuou o seu trabalho. Ela conseguiu baixar as roupas dele até que fosse possível liberar seu membro. A loira salivou quando o viu tão pronto para ela.

Quando Alfonso sentiu as pequenas mãos macias e delicadas dela o tocar, ele literalmente esqueceu como era respirar normalmente, mas foi ao sentir a língua dela em seu ponto mais sensível, que ele precisou fechar os olhos e travar o maxilar com força para reprimir um gemido que por pouco não saiu de sua boca.

-Sim. Eu ainda estou aqui. -Ele respondeu ao telefone depois de um tempo em silêncio, tentando controlar a respiração.

Olhando para baixo, ele conseguia encarar o par de olhos penetrantes de Anahi, enquanto se deliciava com a cena maravilhosa que era ver ela o chupando, com seu membro quase todo dentro de sua boca.

-Tudo bem... -Ele dissera na ligação. A respiração ficando cada vez mais pesada.

Anahi arranhou o abdômen dele com uma certa força, e assim que tirou as unhas da pele clara dele, de imediato ficou um rastro avermelhado, por onde suas unhas passou. Ela sabia que ele estava muito excitado, ela o sentia pulsar em sua boca, então ela sabia que ele estava prestes a atingir o ápice. Sabendo disso e ansiando por isso, a loira o tirou da boca por breves segundos, contornando a glande com a língua, enquanto o encarava com um meio sorriso. Ver o peito dele subindo e descendo de pressa, a fazia se sentir a mulher mais habilidosa do mundo quando se tratava de um oral.

Ela soube que era questão de segundos até ele finalmente chegar lá, quando o mesmo agarrou seus cabelos na nuca e a tentou afastar. Mas ela decidida do que queria, o abocanhou de pressa e voltou a fazer uma sucção. Ali foi o fim de Alfonso e todo o seu autocontrole. Ele apenas desligou na cara do seu funcionário e gemeu rouco no segundo seguinte quando finalmente chegou ao ápice. Anahi só se afastou quando soube que tinha engolido cada gota que ele liberou.

Alfonso ficou encarando o teto por um tempo, enquanto ofegava e se perguntava se alguma vez já tinha sentido tanto tesão em um oral. A resposta era óbvia: não!

Anahi apareceu sorrindo orgulhosa em seu campo de visão, com uma cara de quem tinha conseguido exatamente o que queria, e ele só pensava em dar o troco. Afinal, ela quase o constrangeu diante de um funcionário seu e para ele, isso era gravíssimo.

Ele a puxou para um beijo com muita língua e Anahi nem fazia ideia do que a aguardava, ele tinha para si, concreto, de que ele a faria se arrepender, ele mostraria que também gostava de ter o controle da situação. Iria mostrar que ela não poderia fazer o que bem entendesse sem esperar uma punição, vindo logo após seus atos.

Quando Anahi se acomodou no colo de Alfonso outra vez, ele a virou bruscamente na cama. Depois dele se livrar completamente de suas calças, ficou por cima da loira, voltando a beijá-la com todo o fogo que tinha.

Com uma das mãos, Alfonso adentrou com os dedos, a calcinha dela e a sentiu completamente úmida, pronta para ele como nunca esteve antes. Anahi já começava a soltar suspiros entre os beijos quando o sentiu penetrar um de seus dedos dentro dela, fazendo movimentos de vai e vem, lentos, em um ritmo que poderia ser considerado tortura.

Ela agarrou nos cabelos dele para poder puxar, mas ele afastou os lábios dos dela e tirou a mão de onde a tocava, o vazio que ela sentiu, foi descomunal.

-O que foi? -Ela perguntou confusa, com o corpo queimando em desejo.

-Vou ditar algumas regras. -Ele avisou com um sorriso diabólico nos lábios, pronto para dar o troco.

-Não vai fazer isso comigo, vai? -Ela perguntou esperançosa, ela se lembrava bem de que quando Alfonso queria ser cruel, ele de fato conseguia ser.

-Regra número um: você não me toca até eu disser que pode me tocar. -Ele começou e ela o encarava incrédula. -Regra número dois: você vai ter que controlar os gemidos até eu autorizar você a gemer. -Ele continuou. -E regra número três: quando eu fizer uma pergunta, quero que responda bem mansinha e de preferência, me tratando com "sim, senhor".

-Não farei isso nem morta! -Ela dissera ficando nos cotovelos para o encarar, seu orgulho não a permitiria fazer o que ele queria.

-É pegar ou largar. -Ele dera de ombros, despreocupado.

Mas Anahi ainda tinha uma carta na manga.

-Tem certeza que vai ser assim? -Ela perguntou e ele concordou balançando a cabeça. -Vou perguntar outra vez.. você tem certeza que vai ser assim, Herrera? -Ela perguntou de novo, dessa vez, afastando os joelhos um do outro, abrindo as pernas para que ele tivesse uma ampla visão de sua calcinha preta enfeitada com rendas.

Alfonso sabia que Anahi também era esperta, ela tinha consciência de que era uma grande gostosa, e que ele morria de tesão quando ela o provocava. Mas se ele queria ganhar desta vez, ele teria que ser forte. Mesmo com o seu membro implorando para que pudesse entrar de novo na loira.

-Sim, eu tenho certeza! -Ele dissera com a voz rouca, carregada de excitação.

Anahi sabia que tinha perdido ali. Ela sabia que ele também estava extramamente excitado, seu membro ereto o entregava. Mas querendo ou não, ele tinha acabado de gozar, e ela ainda tinha uma parte do seu corpo gritando por um pouco de atenção desde que começaram os beijos, ainda vendo o filme.

-E então, o que me diz? -Ele perguntou confiante e isso só a fazia ficar mais irritada.

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Por Nossos Filhos - AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora